O pré-candidato a vereador de Penha pelo partido Patriota, Alexandre de Aviz, 43 anos, foi assassinado na frente de casa. Ele levou vários tiros e ainda foi esfaqueado. Um amigo da vítima, que pediu pra não ter o nome divulgado, disse que acredita que a motivação do crime tenha sido política. O crime aconteceu na rua Tiradentes, no centro de Penha, às 23 horas de domingo. A esposa de Aviz disse à polícia Militar que um carro parou em frente a casa e chamou por Aviz, quando os disparos de arma de fogo começaram. Além dos tiros, Aviz também foi esfaqueado. Aviz deixa a esposa, uma filha de 15 anos e um menino de sete. O velório acontecerá em Joinville, as 16h, cidade natal da família de Aviz.  Um amigo de Aviz contou ao DIARINHO que o pré-candidato vinha sofrendo ameaças por suas críticas contra o atual governo de Penha. Aviz tinha bastante influência nas redes sociais, onde fazia denúncias. As críticas começaram quando a prefeitura passou a ter falta de remédios para autistas. Aviz tem um filho de sete anos com o transtorno. “Esse foi o gatilho para ele começar a fazer os vídeos”, conta o amigo. O mesmo amigo repudia a forma como a PM divulgou a morte de Aviz. “Falaram que ele tinha várias passagens na polícia, como se tivesse morrido um bandido”, completa. A polícia militar informou que ele já havia se envolvido em furto, ameaça e lesões corporais à mulheres. A informação ainda não foi confirmada pela Civil.  Em resposta ao DIARINHO, a esposa de Alexandre diz que as passagens do esposo eram apenas relacionadas a questões do relacionamento do dois, porque ele era "muito possessivo e ciumento", mas ela repudia as informações divulgadas que o ligam a algum tipo de atividade criminosa prévia. "Ele apenas não sabia lidar com os sentimentos dele, mas nos últimos tempos a gente estava muito bem, lutando junto". Ela diz que sempre teve muito medo da repercussão das denúncias e que pedia para que ele não expusesse a família e nem onde eles moravam, e confirma que ele recebia muitas ameaças de morte. A esposa diz ainda que, no momento do crime, diferente do que foi divulgado, o assassino estava escondido no local aguardando pela vítima e que, antes de atirar, teria dito ainda "aí, eu te avisei". Ela teria se jogado para o lado para fugir de possíveis tiros e diz que foi tudo muito rápido e chocante.