Itajaí
Ex-atleta e federação repudiam denúncias envolvendo professores
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

O ex-atleta e tri-campeão Panamericano de Judô, Fabiano Zamboneti, 39 anos, ficou sabendo através da matéria do DIARINHO sobre os casos de trotes e denúncias de supostos assédios sexuais que teriam acontecido durante a 17ª Olímpiada Estudantil Catarinense (Olesc), no ano passado, em Rio do Sul. Fabiano não faz mais parte da equipe da fundação Municipal de Esporte (Fmel) desde dezembro de 2016. Ele lamenta que a modalidade, que já trouxe tantas alegrias pra Itajaí, seja manchada com denúncias como as feitas pela médica F.L., mãe de um judoca de 15 anos. A médica denunciou que o filho sofreu trotes violentos e assédio sexual em Rio do Sul. Ela registrou o caso na polícia Civil e espera que os professores envolvidos sejam afastados da equipe de judô. A fundação de Esportes informou que um dos professores já foi afastado e todos estão respondendo inquéritos administrativos. Desde de que a denúncia foi publicada, na edição fe quinta-feira, Zambonetti recebe ligações de pais e conhecidos repercutindo o assunto e questionando quem são os envolvidos. “Quero deixar claro que eu não estava na Olesc e não tenho nada a ver com essas denúncias. Não estou a frente do judô da Fmel desde o final de dezembro de 2016”, informou. Fabiano explica que as denúncias são graves e opina que cabe a todos os denunciados o direito de defesa. “Não é bom para a imagem do esporte, mas o judô de Itajaí tem tradição e não perderá o brilho pelo erro de algumas pessoas. Sei que os fatos que vieram à tona precisam ser investigados”, concluiu Zamboneti. Federação de olho A Federação Catarinense de Judô (FCJ) também divulgou uma nota informando que irá acompanhar as denúncias. “A entidade repudia os fatos narrados e reitera que todo e qualquer tipo de abuso é absolutamente inaceitável, seja físico, sexual ou psicológico contra atletas, pais e técnicos. Tais práticas ferem os princípios do judô, esporte fundamentado no respeito, na ética e na educação”, diz a nota. A FJC se solidarizou com a família do aluno e reafirmou o compromisso de combater qualquer tipo de abuso.