Os auditores fiscais da secretaria da Fazenda bateram ontem nas lojas do Porto Belo Outlet Premium, às margens da BR-101, em Porto Belo, e flagraram diversas irregularidades. Dos 55 estabelecimentos fiscalizados, 20 tinham algum tipo de problema. Quatro deles não tinham a inscrição estadual e nove usavam máquinas de cartão de crédito de terceiros, com CNPJ de outra empresa. Os fiscais ainda encontraram irregularidades quanto à falta de instalação do emissor de Cupom Fiscal (ECF), equipamento que é obrigatório, em quatro lojas. Em outras sete, o programa de Aplicação Fiscal (PAF), usado pra gerar o cupom fiscal, tava desatualizado, não observando a especificação de requisitos correta. A secretaria da Fazenda informou que foram emitidos 20 termos de Início de Fiscalização (TIF) para que os estabelecimentos regularizem a situação junto ao fisco o quanto antes. A fiscalização foi batizada de operação Prime e envolveu oito auditores. O trabalho começou às 10h e se estendeu até o fim da tarde. “O resultado é maior do que esperado e demonstra a importância da presença do Fisco para regular o comércio varejista e garantir um ambiente concorrencial justo e legalizado”, destaca Rogério Mello, gerente de fiscalização da Fazenda catarinense. A operação quis conferir se as lojas do empreendimento, inaugurado em dezembro, tavam seguindo corretamente a legislação tributária do Estado. O outlet tem cerca de 80 lojas de diferentes marcas e segmentos. O empreendimento foi construído estrategicamente em Porto Belo para atrair o público que circula entre Floripa e Balneário Camboiriú. O shopping de descontos é do grupo Tacla e foi apresentado com pompa para o trade turístico da região, que ficou animado com a geração de empregos e o aquecimento da economia local com a novidade. A assessoria de imprensa do grupo foi procurada e, por e-mail, respondeu: “(...) estamos trabalhando em parceria com nossos lojistas para reunir todas as informações necessárias e que nos permitirão garantir o funcionamento das operações em conformidade e no prazo estabelecido pela lei”.