Itajaí

PMs que mataram Gabriel são afastados das ruas

Delegado que investiga o caso começa a ouvir as testemunhas hoje

Os dois policiais militares envolvidos na morte do garoto Gabriel do Carmo Moreira, 15 anos, na rua Francisco Schmidt, no bairro Gravatá, em Navegantes, na sexta-feira passada, foram afastados das ruas. Segundo o batalhão da PM de Navegantes, eles assumiram atividades administrativas no quartel. Eles vão passar por atendimento psicológico. “É um procedimento comum na corporação em ocorrências dessa natureza”, informou a PM. Os policiais já foram ouvidos na investigação do delegado Rodrigo Coronha. Ao delegado, eles alegaram ter obedecido ao protocolo da PM “de uso progressivo da força” na tentativa de conter o rapaz, que estava armado com uma faca de cozinha. Eles alegam que fizeram disparos de balas de borracha e, em seguida, os disparos com munição letal. O menino foi atingido na cabeça e no peito. O policial responsável pelos tiros fatais tem seis anos de serviço, informou o batalhão. Familiares e vizinhos que viram o adolescente ser morto serão ouvidos a partir de hoje pelo delegado. A advogada da família, Marina Moritz, informou que vai acompanhar os depoimentos. Conforme Marina, além do inquérito policial, o Ministério Público também vai abrir uma investigação para apurar a conduta dos policiais. A suspeita é de excesso de força e erro dos policiais militares na abordagem. A investigação será conduzida pela 3ª promotoria de Justiça de Navegantes, que atua na área criminal e tem competência no controle externo da atividade policial. A promotora Chimelly Louisse de Resenes Marcon deve ficar à frente do processo. Pai chamou a polícia Gabriel foi baleado com três tiros no meio da rua, depois de ter uma discussão com a família. O adolescente queria acabar rápido o almoço para acompanhar a namorada até a escola. Ele se alterou e os pais chamaram a polícia, após o jovem sair de casa com uma faca. Os policiais alegam que foram ameaçados pelo garoto. O pai de Gabriel, que foi quem chamou a PM para acalmar o filho, está muito abalado, conta a advogada. “A gente só vê a tristeza no olhar dele”, diz. Despreparo Pra Marina, houve despreparo dos policiais na ação que terminou em tragédia. A família pretende processar o Estado, mas por enquanto vai esperar o desfecho do inquérito policial. “Vamos esperar. Com o inquérito, vou ter embasamento para entrar com uma ação judicial”, comenta. Um agravante da situação é que os dois irmãos de Gabriel, um de 10 e outro de 13 anos, assistiram toda a cena. Eles vão ter acompanhamento psicológico, informa Marina. Missa de sétimo dia No domingo, a família realiza a missa de sétimo dia da morte do garoto. A homenagem, ainda sem horário definido, será na paróquia Santa Paulina, no Gravatá, onde Gabriel era coroinha e tinha se formado na crisma recentemente. O adolescente era aluno do 7º ano da escola Municipal Ilka Muller de Mello. Querido pela comunidade e pelo pessoal da igreja, ele era conhecido como um garoto tranquilo.



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