Itajaí

Caminhada vai pedir paz e criação da guarda armada

Ato acontece domingo e é organizado pela família do taxista morto em um roubo

Uma caminhada organizada por familiares do taxista Laércio Vieira, 62 anos, morto por um assaltante na semana passada em Navegantes, promete levar mais de 500 pessoas às ruas da cidade no próximo domingo para pedir mais segurança. O principal objetivo, além relembrar os casos mais recentes de violência, é mobilizar a comunidade para a criação de uma guarda municipal armada para reforçar o combate à criminalidade, informa o empresário Eduardo Vieira, 25 anos, sobrinho do taxista.

A mobilização começará a partir das 15h, em frente ao ginásio de Esportes de Navegantes, na rua Maria Leonor da Cunha, no centro. Do ginásio, o grupo vai caminhar até a avenida Conselheiro João Gaya ...

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A mobilização começará a partir das 15h, em frente ao ginásio de Esportes de Navegantes, na rua Maria Leonor da Cunha, no centro. Do ginásio, o grupo vai caminhar até a avenida Conselheiro João Gaya, seguindo em direção à avenida Cirino Adolfo Cabral. O ponto final será próximo à antiga secretaria de Saneamento Básico (Sesan), onde Laércio foi morto. Ali, os participantes farão uma oração.

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De acordo com Eduardo, durante a caminhada serão colhidas assinaturas para um abaixo-assinado que vai embasar um projeto de lei de iniciativa popular que pede a criação da guarda municipal armada de Navegantes. O objetivo é conseguir cinco mil assinaturas, para depois o projeto ser encaminhado à prefeitura.

O sobrinho do taxista diz que a proposta é a única solução para a cidade melhorar a segurança, considerando que as promessas do estado por mais policiais não se cumprem. “Como o estado não dá (mais policiais), o município teria um paliativo e resolveria o nosso problema”, avalia.

Ele entende que os guardas poderiam atuar nas ruas onde a polícia Militar não consegue atender por falta de efetivo, reforçando as rondas e ações preventivas de patrulhamento. Outra reivindicação da comunidade vai ser a implantação do serviço de bike-patrulha da PM, especialmente na avenida Beira-mar, para melhorar a segurança na região das praias.

A orientação para os interessados em participar da caminhada é usar camisa branca, reforçando o apelo pela vida e pela paz em Navegantes.

Cobrar do estado

Embora veja a ideia da guarda armada como uma alternativa, o secretário municipal de Segurança, Johnny Coelho, observa que a segurança pública é responsabilidade do estado e que o governo estadual deve ser cobrado primeiro. Para ele, é preciso continuar lutando para que mais policiais sejam enviados para a cidade.

Para Johnny, o estado poderia redirecionar para as ruas oficiais que hoje estão fazendo trabalhos administrativos, cuidando de estacionamento ou do trânsito. “O estado não faz nada. Falta cobrar e nós estamos juntos com a comunidade”, comenta.

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O secretário contou que a prefeitura tá fazendo a parte dela. Além da aquisição de 30 câmeras de monitoramento, serão contratados 20 novos agentes para a guarda municipal, somando-se aos sete do efetivo atual. A ideia é que os agentes atuem no trânsito e na segurança das escolas, contribuindo para o trabalho ostensivo das ruas.

Acin cria núcleo para discutir segurança

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A morte do taxista Laércio fez com que a associação Empresarial de Navegantes (Acin) colocasse em prática uma ideia que já vinha sendo discutida. Na sexta-feira passada, a Acin criou o Núcleo Setorial de Segurança Pública, para ajudar a buscar soluções na área de segurança na cidade.

O grupo vai se reunir a cada 15 dias e deve contar com a participação de representantes de vários setores, entre polícias militar e civil, ministério público, entidades de classe e órgãos públicos. “Dessa forma poderemos, em conjunto, encontrar soluções para os problemas, bem como cobrar as ações necessárias”, diz o presidente da Acin, Rinaldo Luiz de Araújo.

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Segundo a associação, o núcleo de segurança surge como alternativa ao conselho Municipal de Segurança que, conforme Rinaldo, não vem discutindo as questões como deveria por sua constituição política. Pela lei atual, a presidência do conselho só pode ser ocupada pelo secretário de Segurança. Conforme Rinaldo, isso limita a participação da comunidade nas tomadas de decisão.






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