Itajaí

Itajaí tem mais de 18 mil pessoas vivendo em casas precárias

Nessas áreas, o povo muitas vezes não tem rede de esgoto, coleta de lixo ou iluminação pública. Projeto da secretaria de Habitação vai tentar diminuir os perrengues

Itajaí, como grande parte das cidades brasileiras, apresenta problemas com ocupações irregulares em seu terreno urbano e rural. O reflexo disso é o crescimento desordenado da city, que traz diversos perrengues. Eles vão desde a falta de infraestrutura pra garantir as necessidades básicas do povão, até o risco de se repetir uma tragédia como a que rolou na enchente de 2008.

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Quem vive nessas áreas críticas muitas vezes não tem rede de esgoto, coleta de lixo e nem iluminação pública. E foi pensando nesta parcela da população que a prefeitura peixeira acaba de lançar o plano Local de Habitação de Interesse Social de Itajaí (PLHISI), que visa mapear esses locais e procurar soluções que minimizem o problema na cidade.

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A city tem hoje 57.753 domicílios permanentes, o que representa um crescimento de quase 40% entre 2000 e 2010. Desse total, 4511 famílias estão em assentamentos irregulares, como encostas de morro e margens de rio, por exemplo. Levando-se em conta os cálculos do IBGE, de que cada família tem, em média, quatro integrantes, pode-se dizer que cerca de 18 mil pessoas, de uma população de 183.373, vivem em áreas com algum tipo de irregularidade em Itajaí. O levantamento foi feito pela secretaria de Habitação, que dividiu o município em quatro regiões (veja tabela) e fez um diagnóstico da situação, dividindo essas famílias em três classificações: prioridade alta, média e baixa.

A diretora de planejamento habitacional da Habitação, Denise Reig, explica que as palavras alta, média e baixa são pra definir a urgência no atendimento a determinado lugar. “Essa classificação representa o número de problemas habitacionais daquela região. Significa que eles precisam sair de lá. A alta prioridade não quer dizer que vai ser a primeira a sair, pois tudo depende dos recursos”, revela, lembrando que o plano teve início em dezembro de 2010.

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Denise ressalta que problemas habitacionais não se referem apenas às áreas de risco. Segundo ela, no PLHISI também foi levado em conta questões como: áreas invadidas, distância de postos de saúde e escolas, locais com deficiências sanitárias e áreas com demanda pela casa própria. “O déficit são todas as moradias que não estão adequadas àquele local. Isso pode ser caracterizado pela falta de habitabilidade ou ainda por haver mais de uma família numa mesma casa”, explica.

Falta pôr em prática

O plano de habitação peixeiro chega agora à sua terceira fase, que é o planejamento de ações pra tentar solucionar os problemas encontrados no diagnóstico. O prazo pra entrega desse relatório é até o final do ano, mas, segundo Denise, será enviado antes. “Até outubro pretendemos entregá-lo”, conta. O PLHISI é um projeto que tem recursos do governo federal, com uma pequena ajuda do município peixeiro. Ainda não há prazo pra sua aplicação na prática, o que certamente vai beneficiar as famílias que sofrem com o problema.




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