Itajaí

A rotina de ficar ilhado hoje é parte do passado na Penha

As ruas paralelas e transversais da avenida Alfredo Brunetti, na Armação, em Penha, ficavam tomadas pela água com qualquer chuva mais forte que durasse poucos minutos. Ali, pertinho do castelo do Beto Carrero World, as vias são esburacadas e de terra, mas o povão que vive por lá, pelo menos, não é mais vitimado pelas cheias periodicamente.

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Dessa forma, homens e mulheres não precisam ter a saúde testada a todo momento, como é o caso do aposentado José Joaquim de Souza, o Zezeca, 74 anos, que tem sequelas da fuga das águas, em 2008, ...

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Dessa forma, homens e mulheres não precisam ter a saúde testada a todo momento, como é o caso do aposentado José Joaquim de Souza, o Zezeca, 74 anos, que tem sequelas da fuga das águas, em 2008, não cicatrizadas até hoje, como o nervosismo que, por vezes, toma conta dele. “Precisamos sair carregados no colo, eu e minha esposa”, lembra, chegando a tremer de emoção.

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A casa de seu Zezeca fica na rua Valdomiro Bernardes, umas das mais castigadas com chuvas e enxurradas. Na mesma via, cerca de 700 famílias conviviam com três ou quatro cheias por ano. Nas chuvas normais, havia casas na região da Armação em que a lâmina de água chegava a 80 centímetros. A solução, que estava sendo discutida há mais de 10 anos, foi fazer toda a canalização nova naquelas vias. E isso ajudou muito seu Zezeca. “Foi só agora nessa última enchente que eu acreditei que essa obra tinha dado certo”, comenta. O aposentado, que tem sua esposa doente, deitada na cama há 15 anos, recorda que em novembro de 2008, se não fossem os bombeiros, ela não teria conseguido sair da baia. “Eles entraram aqui com o bote e nos salvaram”, relata.

Freada nas enxurradas

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O comandante do corpo de Bombeiros da Penha, Jhonny Coelho, também coordenador da defesa civil da Capital do Marisco, é o homem a quem todos os moradores da cidade recorrem no caso de alagamentos ou deslizamentos de terra. E foram diversas as vezes que o vermelhinho adentrou em residências, de bote ou caminhão especial, pra resgatar pessoas ilhadas pela enchente. “Depois das enchentes de 2008, aí é que o problema começou a se agravar mais nas transversais da Alfredo Brunetti. Chegávamos a ter de três a quatro enchentes por ano naquela localidade”, informa.

O comandante lembra que a defesa civil fez o projeto – com a ajuda de engenheiros da Amfri – de canalização como uma emergência, pois a população estava em risco constante naquela região. Jhonny conta que a obra tá 85% concluída e começou há cinco meses. “Colocamos 2220 tubos, em um investimento de cerca de R$ 250 mil de mão-de-obra e mais R$ 201 mil de tubulação”, enumera.

Em junho deste ano, durante dois dias, São Pedro despejou muita água na Penha. Naquela oportunidade, com 50% da obra pronta, Jhonny tinha suas dúvidas quanto à eficiência do serviço. “Foram chuvas muito fortes, mas em nenhum momento a água chegou às ruas. O engraçado é que muitas pessoas tinham colocado seus imóveis à venda e agora não querem vender mais”, observa.




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