Os agentes da alfândega da secretaria da Receita Federal de Itajaí fizeram ontem pela manhã a contagem dos produtos apreendidos na sexta-feira da semana passada no camelódromo de Itapema, durante a operação chamada Oktober. Óculos, relógios, CDs, DVDs e um bocado de aparelhos eletrônicos, quase todos falsificados, foram avaliados em mais de R$ 150 mil.

A auditora fiscal Christiane Larcher, da alfândega peixeira, informou que todos os bagulhos recolhidos em cinco bancas do camelódromo da Capital do Ultraleve são originários do Paraguai. Quase a totalidade das bugigangas apreendidas é pirata e, por isso, será destruída, explicou a auditora. Os aparelhos eletrônicos que são originais e entraram no país sem pagar impostos serão doados a instituições, leiloados ou incorporados ao patrimônio de repartições públicas.

Operação Oktober vai fazer limpa na região

Os donos de banquinhas de camelôs que se cuidem. Christiane afirma que a operação Oktober vai continuar por toda a região. “A operação terá sequência, mas não podemos adiantar em quais municípios serão feitas as retenções”, disse a auditora loirosa.

Além de perder a mercadoria, os proprietários das cinco banquinhas do camelódromo da Meia Praia irão responder por crime de descaminho e contrabando.