Mas pro técnico Paulo Foiani, o desafio começa muito antes da bola rolar. Nada menos que sete boleiros não jogam: os expulsos Raul e Basso e a turma do terceiro cartão amarelo formada por Plínio, Mineiro, Kapa, Juliano e Tardelli. Todos eles estavam pendurados e conseguiram limpar o cartão no último jogo, contra o Concórdia, pra voltarem na final limpinhos.
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O treinador não confirmou a escalação e até alguns à disposição, como Toni e Lucas Bahia, podem ser poupados. Sem precisar de resultado, a tendência é que Foiani coloque pra jogar a galera que não tem tido chance de atuar e quer mostrar serviço.
Já pra equipe de Tubarão, a partida de hoje à noite marca a despedida da competição. Com quatro pontos na classificação, o time de Hélio Vieira pode chegar apenas a sete pontos, o que o Brusque tem hoje. Mas como a marrecada enfrenta o Concórdia, que tem seis pontos, pelo menos um deles vai terminar na frente do time do Sul, levando a segunda vaga pra final.
O primeiro jogo da final rola já neste domingo, dia 28, com o Marinheiro jogando fora de casa contra Brusque ou Concórdia. No dia 6, o domingo da próxima semana, tem a partida final no Gigantão das Avenidas.
Congresso técnico marcado
O presidente da federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim Pádua Peixoto Filho, ainda tá passeando pela África, de férias com a família. Ele volta pra Maravilha do Atlântico na segunda-feira e na sexta, dia 4 de outubro, comanda o congresso técnico do Catarinão 2014. A competição vai ter 10 clubes e um deles é o Cílio. Os clubes vão poder mudar o regulamento na reunião. Se a Revolta dos 75 não funcionar, o Catarinense começa no dia 11 de janeiro e vai até o dia 13 de abril.
Vitória no tribunal
Foi longe o julgamento do Brusque, seus boleiros e cartolas na segunda comissão disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva da Santa & Bela (TJD-SC). Começou na terça-feira e só foi terminar por volta das 3h de ontem. Pra muitos, saiu até barato pra marrecada.
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O Brusque foi absolvido no artigo 211 (deixar de manter seu estádio em condições de garantir a segurança), mas punido nos outros três. Com isso, os pontos do jogo que foi interrompido por invasão de campo aos 36 minutos do segundo tempo foram pro Marinheiro. Além disso, a equipe perdeu mando de jogo de três partidas e foi condenada a pagar uma multa de R$ 10.500.
André Luiz, que tacou uma cadeira tentando acertar o árbitro Edson da Silva, foi absolvido. João Paulo pegou um jogo de gancho, já cumprido. E Serginho pegou cinco jogos e uma multa de 500 pilas. Quem também pegou um jogo de suspensão foi o preparador físico Klaubert de Giuli Soares.
Pros dirigentes a mão do tribunal foi mais pesada. O diretor de futebol Carlos Beuting foi suspenso por 90 dias. Já o presidente Danilo Rezini foi suspenso por 75 dias e tomou uma multa de R$ 2 mil.
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Como tá muito em cima, o Brusque joga hoje em seu estádio contra o Concórdia. Ele só começa a cumprir as punições de perda de mando de campo se chegar na final. Os outros jogos seriam cumpridos durante a copa Santa Catarina. O mesmo serve pra boleirada.
