Em todos os pontos há decoração típica do país representado e música para embalar a refeição. Na hora de pagar, é preciso estar atento, pois o restaurante espanhol e a sorveteria artesanal só aceitam pagamento em dinheiro vivo, enquanto os outros recebem também no cartão de crédito ou débito.
Paella e churros são os destaques da Espanha
Ela não bate mais o sino chamando a atenção do público, nem grita mais Olha a paella!. Entretanto, a chefe Sandra Zen continua produzindo o prato principal da culinária espanhola, regado a marisco, camarão, cação, pimentão vermelho e amarelo, arroz e ervilha.
O segredo pra preparar a paella no ponto é a paixão pela culinária. Mesmo servindo cerca de 50 pratos por dia, o cansaço não interfere na qualidade do prato. Quanto mais eu faço, melhor fica. Eu amo preparar, me faz muito bem, revela.
Outra iguaria muito aceita pelo público é o camarão à pururuca. Ambos custam R$ 25 e servem duas pessoas. Outro quitute que não poderia faltar são os churros. Uma porção com sete, recheados com chocolate ou doce de leite, sai por cinco pilas.
Sandra acompanhou a evolução da Marejada e garante que nada se compara ao evento deste ano. Ela defende que a organização tá impecável. Itajaí precisa ser reconhecida como um grande polo turístico no estado. A Marejada não proporcionava mais isso. Agora é também um evento internacional.
Sempre quando eu vinha na Marejada, era obrigada a comer a paella. Esse ano não foi diferente. Está uma delícia, comenta Iuri Machado, 30, moradora de Balneário Camboriú. O pai dela, Winston Machado, 71, não tira o mérito do prato, mas achou o preço salgado.
Ô Manuel, pastéis de Belém, ora pois!
Depois de quase três décadas de festa, a Marejada mudou de cara. No entanto, a tradição portuguesa tenta resistir às inovações. Na culinária, os bolinhos ou pastéis de bacalhau não podem faltar e são as únicas opções no restaurante da terrinha.
Na opinião do aposentado Benjamin Loureiro, 60 anos, o sabor do peixe no bolinho de bacalhau é mais suave. O pastel também está bom, mas é muito forte, opina. O bolinho, que tem o tamanho de um kiwi pequeno, custa R$ 5. Já o pastel de bacalhau, que não é generoso no recheio, tá R$ 8. Para acompanhar a degustação, o restaurante oferece uma taça de vinho português por R$ 7.
O sucesso do pavilhão português fica por conta da barraca de doces. Sempre movimentada, é possível prever os pedidos dos fregueses: pastel de Belém ou pastel de Santa Clara, feitos à base de ovos e creme, e custam seis pilas cada. Contudo, a caixa com seis unidades, que podem ser sortidas, custa R$ 30. Em sete dias de evento, a organização estima que tenham sido vendidos, pelo menos, 2,5 mil doces.
Salmão com biquinho e siri na baguete
O prato principal do restaurante francês é o salmão à crème de la crème. Preparado com a técnica francesa sous vida, o medalhão do peixe é pré-cozido pelo chef e finalizado na hora de servir ao freguês. Coberto com creme especial, o prato é servido com um purê de batatas.
Apesar de sofisticado, o prato é preparado em menos de cinco minutos e a porção é pequenina, só pra sentir o gostinho.
Além disso, há opção também de risoto integral (R$ 17,90). Um pouco mais calórico, há o croque monsieur. O lanche é um estilo de misto-quente, mas com molho branco francês. A unidade custa R$ 11,90.
Servido apenas aos sábado, há duas opções de pães com recheio de carne de siri: na baguete ou no croissant. A carne de siri é preparada com farinha de amêndoas e o pão temperado com curry. Pra experimentar é preciso desembolsar R$ 19,90.
Os famosos crepes franceses também estão presentes. O doce é com chocolate e o salgado com frango. Ambos custam R$ 9,90. Como sobremesa, macarons de chocolate, por R$ 6,90 cada.
Mamma mia! Massa pra tudo que é gosto
Penne ao carbonara é o mais pedido. Massa à base de queijo e bacon, esse tem sido o prato favorito do público no restaurante italiano. Talvez porque seja o mais barato:
R$ 14,90. Outro prato exclusivo é o penne ou spaghetti com bottarga, ova de tainha desidratada. A iguaria custa R$ 16.
Apesar disso, a pequena Bianca Serpi, 7, não titubeou na hora de fazer o pedido. Ela quis um tradicional spaghetti à bolonhesa. Eu adoro macarrão!, exclamou a menina com a boca lambuzada de molho de tomate. Acompanhada dos pais, Gustavo Serpi, 52, e Sandra Serpi, 46, a família de Floripa aproveitou a visita à Vila da Regata pra fazer uma boquinha. Estamos impressionados com a estrutura. Está tudo lindo, muito organizado, e a comida, uma delícia, comenta Gustavo.
Walter da Silva Fernandes, de Indaial, achou tudo muito lindo, mas reclama que a comida é mixaria. Eu preciso de uns quatros pratos desse macarrão pra matar a fome, brinca. Pra sobremesa, mousse de Ferrero Rocher (R$ 5) ou uma bola de sorvete italiano (R$ 7).