Itajaí

Cinco são presos por negócios com chefão do narcotráfico paraguaio

Casal de empresários, dono de bailão de Camboriú, foi guentado num sítio

Cinco dos 25 bandidaços presos entre a noite de segunda-feira e a manhã de ontem, no desmonte de uma quadrilha internacional de tráfico de drogas, foram guentados pela polícia Federal aqui na região. Entre eles, estava o casal de empresários Pascoal Vicente Gaona, 50, e Maria Dolores Vargas, 60, donos de um bailão em Camboriú. Maria de La Paz Gaona, 47, irmã de Pascoal, também foi guentada, além do marido dela e de um detento que estava em liberdade provisória. Outros seis quadrilheiros, que já estavam em cana no presídio da Canhanduba e no cadeião do Matadouro, em Itajaí, também levaram oficialmente o teje preso por envolvimento no esquema.

Além das polícias federais catarina e gaúcha, também participaram da ação agentes da secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai. Foram os tiras gringos quem botaram as algemas no chefão do esquema ...

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Além das polícias federais catarina e gaúcha, também participaram da ação agentes da secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai. Foram os tiras gringos quem botaram as algemas no chefão do esquema, o narcotraficante Aristides Ayala Elizeche, o Ari, 42 anos, guentado em Cidade de Leste, no Paraguai. Boa parte das prisões rolou no Rio Grande do Sul, onde um empresário também caiu em cana.

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Morava em Barra Velha, fazia negócios em Cambu

O casal Pascoal e Maria Dolores foi preso no sítio em que mora, no interior de Medeiros, Barra Velha. Os dois são donos do Recanto dos Amigos, um área de lazer que fica no Tabuleiro, em Camboriú, e que também funciona como bailão. Maria de La Paz foi presa na Capital da Pedra junto com o maridão. Eles seriam responsáveis pela distribuição das drogas enviadas do Paraguai para o Brasil por Ari. “A central de distribuição da droga era em Camboriú”, afirmou o delegado Luciano Raiser, chefão da PF peixeira.

O quinto preso caiu na Itapema. Ele seria um detento que estaria cumprindo liberdade provisória e deveria voltar para a cadeia em breve. O cara foi pego em Itapema com 275 gramas de maconha. A polícia suspeita de que ele levaria a marofa pra dentro da prisão. Uma pistola nove milímetros, um revólver calibre 38 e um documento de identidade falso também foram apreendidos com o grupo aqui, na região.

No Rio Grande do Sul, foram encontrados com os traficantes bananas de dinamite, um detonador, armas, munição e meio quilo de cocaína. No Paraguai foi desmontado um laboratório de cocaína.

Carregamento de marofa num saco de farinha marcou o início das investigações

As investigações começaram em 16 de agosto, quando policiais federais de Itajaí desentocaram uma saco de farinha contendo 18 quilos de maconha. A apreensão rolou numa residência de Balneário Camboriú. “Ao analisar a embalagem, percebemos que se tratava de um produto importado, o que levantou a suspeita”, disse o delegado Luciano Raiser.

O negócio começou a ficar grande quando agentes da PF de Itajaí e de Caxias do Sul/RS trocaram figurinhas e identificaram ramificações da quadrilha em terras gaúchas e com ligações com o narcotraficante paraguaio Ari Ayala, procurado pela Interpol. Os tiras descobriram que no bairro Tabuleiro, no distrito do Monte Alegre, em Camboriú, funcionava a central de distribuição das porcarias no Brasil. “Eles pegavam essa droga às vezes aqui mesmo, às vezes em Curitiba. Ela entrava no Brasil, geralmente, em tanques de gasolina de caminhões”, informou o chefão da PF peixeira.

Os federais descobriram, ainda, que além de receber a droga made in Paragua, os traficas que atuavam no Monte Alegre distribuíam a marofa pra cidades como Itajaí, Balneário Camboriú, Barra Velha e até pra Caxias do Sul/RS. “Inicialmente, achávamos que a atuação se restringia ao distrito [Monte Alegre], por isso o nome da operação”, acrescenta o policial federal, referindo-se ao nome “Operação Monte Alegre”.

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Chefão do esquema era procurado pela Interpol

Um dos enjaulados na operação foi o paraguaio Ari Ayala, apontado como um dos maiores atacadistas de droga daquele país, que vinha sendo caçado pela polícia Internacional (Interpol). Ele foi capturado por agentes da secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai. Aristides é apontado como gerente de um consórcio de traficantes que atuam na fronteira com o Mato Grosso do Sul.

A polícia Federal de Caxias do Sul cumpriu 14 mandados de prisão até a tarde de ontem. Ao todo foram 25 pessoas encanadas, contando com Ari e o povo da região. Uma ainda tava foragida até o final da tarde de ontem.

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Das prisões feitas no Rio Grande do Sul, estava a de um empresário de Bento Gonçalves, na serra gaúcha. Ele seria o responsável pelo transporte das drogas para o Brasil, feita através de caminhões.

No Rio Grande do Sul, também rolaram prisões em Santa Tereza, Muçum, Marau e Guaporé. A única city paranaense que registrou prisões foi Santa Tereza do Itaipu.

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