A festa religiosa que mais reúne crentes por metro quadrado na América Latina foi palco de uma malvadeza na madrugada de sexta-feira. Um idoso de 62 anos passou a mão em uma criança de seis anos durante o congresso dos Missionários Gideões, que rolou em Camboriú. O abuso aconteceu a poucos metros de onde estava a mãe, uma cantora gospel que trabalhava no evento. A menina chegou a ficar com a xexequinha machucada e foi por conta disso que a safadeza foi descoberta. O caso tá sendo investigado pela polícia Civil da Capital da Pedra. Este foi considerado um dos casos mais graves no levantamento de ocorrências feito pela polícia Civil da chamada ‘operação Gidões’.

A ação do pedófilo aconteceu por volta das duas horas da madruga de sexta-feira. De acordo com o delegado Maurício Preto, responsável pelo caso, o veio tarado é amigo da família e teria se aproveitado de uma situação em que a menina tava sozinha. “A mãe se apresentava no show para o público, e ele se aproveitou. Pegou a menina, levou para um canto mais isolado, baixou a calça e passou o dedo na genitália dela, por baixo da calcinha”, explica o delgado Maurício, que não revelou a identidade do suspeito à imprensa.

A família descobriu o caso quando, no dia seguinte, a mãe encontrou uma ferida na vagina da menina. A garotinha contou que o machucado teria sido feito pelo idoso e relatou com detalhes o que aconteceu. “Ela pediu socorro e algumas pessoas o alcançaram (o pedófilo) e o prenderam”, acrecenta o delega. O idoso foi levado à delegacia do Monte Alegre e vai responder pelo crime de estupro de vulnerável.

O caso também foi atendido pela polícia Militar de Camboriú, que foi a responsável pela prisão do tarado naquela madrugada. 

Pra polícia, saldo da operação foi diboa

A celebração dos Gideões, como todos os anos acontece, foi marcada por furtos e comércio ilegal. Num dos casos, um vendedor ambulante foi apreeendido enquanto vendia 230 pen drives falsos. “Eram todos adaptadores, que ele comercializava como se fossem pen drives”, conta o delegado Maurício Preto. O safado era de Floripa e já tinha passagens na polícia por estelionato, falsificação e venda de CDs e DVDs piratas na capital da Santa & Bela.

Pro delegado Maurício Preto, apesar da ocorrência de estupro, o saldo da operação Gideões foi positivo e, de certa forma, dentro do esperado. “Pra uma festa de 100 mil pessoas, o número de ocorrências foi bem baixo”, resumiu o tira.

Trabalharam, em média, 10 policiais civis por plantão durante o congresso dos Missionários Gideões de 2014, em Camboriú.