Os alunos do colégio Salesiano, no centrão da city peixeira, levaram um baita susto, ao chegar pra aula na manhã de ontem. Um sombreiro com mais de duas décadas de história, que fazia sombra na na rua Felipe Schmidt, quase foi arrancado por um caminhão que abalou a árvore. Com o impacto da batida, a calçada rachou e os proprietários da papelaria Moderna acharam mais seguro derrubar a árvore. O trânsito na via só foi liberado duas horas depois.
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Quando Charles Seeberg, 50 anos, desceu as escadas do prédio onde mora para abrir a papelaria da qual é dono, pouco antes das oito horas da matina, demorou a acreditar que o sombreiro plantado pelo ...
Quando Charles Seeberg, 50 anos, desceu as escadas do prédio onde mora para abrir a papelaria da qual é dono, pouco antes das oito horas da matina, demorou a acreditar que o sombreiro plantado pelo cunhado, que é engenheiro agrônomo, há mais de 20 anos, estava daquele jeito: tronco tombado, parte dos galhos quebrados e a calçada, que cercava as raízes, toda arrebentada. Eu não ouvi barulho, não ouvi nada, nem sei como aconteceu, afirma.
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O acidente, informou a Codetran, foi provocado por um caminhão contêiner que passou perto demais dos galhos e arrancou parte do sombreiro. O caminhão teria feito uma entrega de uma carga de papel na própria papelaria, de acordo com a vizinhança.
O motorista não foi notificado e o caminhão foi liberado em seguida. Segundo o órgão de trânsito, a carcada não rolou porque as dimensões da carga estavam dentro das exigências para trafegar naquele trecho da city, menor do que 12 metros de altura e abaixo de 24 toneladas.
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Depois do estrago, Charles viu a calçada toda arrebentada e mandou cortar a árvore. Era um sobreiro bonito, mas já pensou se cai em alguém? Não tem como deixar ali, infelizmente, lamentava, enquanto acompanhava barnabés da secretaria de Obras terminarem de serrar os galhos que ficaram dipé.
As duas pistas da rua Felipe Schmidt precisaram ser brecadas durante a manhã, enquanto a peãozada da prefa fazia a retirada da árvore. O corte foi autorizado pela fundação do Meio Ambiente da city. Os custos para o conserto da calçada vão ficar por conta do proprietário do prédio que fica na esquina com a rua Olímpio Miranda Júnior.