Itajaí
Ação global comemora 75 anos do grupo Calvo
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Foi exatamente assim que eu sonhei que seria esta festa, emociona-se a diretora de Recursos Huma-nos da indústria Gomes da Costa, Rochelli Kaminski, ao avaliar com olhos úmidos a alegria dos convidados para a festa de 75 anos do grupo Calvo, dono da GDC, na confraternização anual. A vila da Regata, ao lado do Centreventos Itajaí, estava totalmente ocupada pelas barracas e estandes dos diversos parceiros da empresa. Circulando entre as inúmeras atrações, as famílias dos colaboradores se divertiram no sábado.Até o CEO do grupo Cal-vo, Manuel Calvo, veio da Espanha para curtir o fes-terê. Ao lado dele, o presidente do grupo no Brasil, Alberto Encinas, também manifestava a satisfação. É muito emocionante es-tar aqui hoje com a famí-lia GDC. Temos muito a comemorar juntos. O ano de 2015 para o Brasil não foi fácil. Hoje, no aniversá-rio de 75 anos do grupo, a mensagem a todos os que se envolveram para colocar a empresa onde ela está é que nós temos sempre o foco nas pessoas, elas são o pilar sobre o qual cons-truímos esta empresa. À medida que a empresa cresce, oferece oportuni-dades para que as pesso-as cresçam junto, decla-rou Encinas. Para reforçar, Alberto Encinas enumerou os pro-gramas desenvolvidos. Um deles, o Mais Mãe, concede licença-maternidade de seis meses. O Mais Saúde oferece assistência médi-ca aos colaboradores e fa-miliares. Apoiamos também as práticas esportivas e a vida saudável porque o nosso negócio tem muito a ver com qualidade de vida, completou. O número um do gru-po Calvo lembrou o crescimento na região. Quan-do a Calvo adquiriu a GDC em 2004, a empresa tinha cerca de 850 funcionários. Hoje vamos fechar 2015 com mais de 2300 funcio-nários. Então, mesmo sem ter um plano de expan-são, a cada ano precisa-mos de mais empregados, porque temos mais e melhores produtos. Estamos agora no mercado dos ve-getais, já estamos produ-zindo os patês e as sala-das. Graças a Deus, a GDC não está sentindo muito os efeitos da crise, comemo-rou Manuel Calvo. Manuel contou como foi a origem do grupo. Tudo começou quando o meu avô, Luís Calvo, que tinha comércio na Espa-nha, teve a ideia de desenvolver o negócio. Es-tamos falando da Espanha depois da Guerra Espa-nhola, em 1940, um período de muita fome. Ele comprava feijão e trocava por outros produtos, como pescado seco. Ele pensou: já que estou fazendo isto, vou produzir alguma coi-sa. Então passou a enla-tar os peixes que havia em abundância na costa do país. Deu certo e assim teve início a fábrica que deu origem ao grupo que hoje atua em nível mun-dial, relatou o chefão.
Festa da família Calvo
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A diretora Rochelli tinha razão ao ficar tocada com o sucesso da festa. Ela agradeceu aos parcei-ros por terem acolhido o convite. O Sesc trouxe o Espaço Criança, com oficinas de três marias, pipas, bone-cas de pano, jogos, brin-quedos infláveis e de ma-terial reciclado. No Espaço Educação, a secretaria de Educação abriu o planetário e pres-tou serviço de acompa-nhamento e orientação es-colar. Fraldário, exposição de cachorros e estúdio de fotos com Papai e Mamãe Noel estavam no Espaço Família. O instituto Ge-ral de Perícia (IGP) montou escritório para emissão de carteira de identidade.O time de futebol ame-ricano Itajaí Dockers ensi-nou como é o esporte, enquanto o Senai coordenou disputa de habilidade com empilhadeiras e repassou dicas de segurança do tra-balho. A beleza da mulherada foi realçada no estande do Senac, onde havia oficina de turbantes, penteados, maquiagem e massagem. Os homens não se senti-ram abandonados porque havia uma barbearia. No Espaço Saúde a ga-lera recebeu alertas de prevenção à dengue e cui-dados com animais peço-nhentos, bem como orien-tações sobre doenças sexualmente transmissí-veis e pirâmide alimentar. Por falar em alimento, to-dos receberam kits com lanches, mas não faltou água e suco, além de de-gustação dos produtos da GDC, balas, churros e pipoca.
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