Itajaí
Povão denuncia locais com água parada
Programas de combate à dengue de Penha e Itajaí já receberam as denúncias e prometem checar de pertinho
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Dengue, chikungunya e zica vírus. O nome dessas doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti, o popular mosquito da dengue, estão na boca do povo. O que parece que ainda não foi assimilado são os cuidados para evitar a procriação da mosquitada dentro das casas, quintais, terrenos baldios, entre outros locais que possam acumular água parada.
A dona de casa Rosangela de Fátima Martins, 42 anos, conta que ao lado da sua casa, na avenida Eugênio Krause, número 129, na Penha, há uma empresa de pescados desativada. Ficaram para trás destroços de um barco. Apesar de a estrutura estar coberta com lona, quando chove, a água fica acumulada.
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Ela e a vizinhança estão denunciando o caso desde novembro e até agora nada foi feito. Tô muito preocupada porque ninguém faz nada e minha filha tá grávida de três meses, diz.
O coordenador do Programa Dengue de Penha, Alexandre Deolindo, informa que um agente já esteve no local e coletou algumas larvas, mas elas deram negativas para a dengue.
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Mesmo assim, a prefa vai notificar o dono do terreno para fazer a limpeza do local. Caso o proprietário não obedecer às exigências, poderá ser multado no valor de R$ 780 a R$ 19 mil.
Depósito de plano de saúde também
O segundo caso denunciado é em Itajaí. A advogada P. C., 34 anos, conta que no número 538 da avenida Joca Brandão, ao ladinho do Instituto Geral de Perícia, está cheio de móveis velhos e restos de materiais de escritório. Ela consegue ver o problema da janela do seu apê.
P. conta que a casa estava à venda e mais tarde foi ocupada pela empresa Unimed. O local é usado como depósito e, vira e mexe, tá cheio de entulhos acumulando água. De novembro pra cá, começaram a juntar bastante coisas. Somos sérios candidatos a contrairmos dengue, diz.
O imóvel já está na lista de vistoria do programa de Controle da Dengue de Itajaí. Os agentes de endemia e os comunitários da saúde continuam vistoriando todos os endereços do município. Quase 60% dos imóveis já foram visitados. Há uma pessoa responsável por apurar as denúncias.
O coordenador do programa, Lúcio Vieira, informa que, por enquanto, estão sendo priorizados as casas e comércios abandonados, que geralmente são alvo de andarilhos e acumulam muita tranqueira com água parada. Mas já recebemos essa reclamação e vamos vistoriar sim, promete.
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