Itajaí

Ziquinhas viram alvo da ladroagem

Quase 500 zicas foram furtadas em BC e Itajaí em 2015. Número pode ser bem maior, já que algumas vítimas não vão à polícia

O supervisor de telemarketing Denis Barboza, 20 anos, queria uma vida mais saudável e acelerar a sua ida de casa ao trampo quando decidiu comprar uma bike. Só que a novidade durou apenas 15 dias e o rapaz já virou vítima de ladrões. O furto de zicas é um crime bem comum na região. Só em Itajaí, foram 195 bikes furtadas no ano passado.

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Na virada do ano, os bandidos arrombaram a garagem do prédio em que Denis mora, no centro de Itajaí, e levaram a magrela. A Caloi Supra Azul era a companheira de Denis para ir ao trabalho e seria ...

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Na virada do ano, os bandidos arrombaram a garagem do prédio em que Denis mora, no centro de Itajaí, e levaram a magrela. A Caloi Supra Azul era a companheira de Denis para ir ao trabalho e seria o meio de transporte para a faculdade.

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Mas nem as duas barras de ferro que lacram o portão da garagem do prédio, na rua Alexandre Fleming, 117, foram suficientes para impedir o furto. Sem a magrela, Denis vai ter que percorrer 25 minutos de casa até o trampo a pé.

Antes do Natal, a técnica de enfermagem, Luciana Alves Artigas, 30, deixou a bike acorrentada em um poste da 5ª avenida, em Balneário, enquanto entrava numa loja. Quando voltou, não havia nem rastro da magrela.

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Montoeira de furtos

Luciana não fez queixa do furto à Civil. Assim como a técnica de enfermagem, muitas vítimas não vão à polícia e mascaram as estatísticas.

Pelos dados da polícia Civil, só em Balneário, 246 pessoas tiveram bicicletas furtadas em 2015. O número é 18% maior que o ano de 2014, quando 208 zicas foram levadas pela bandidagem.

Em Itajaí, foram furtadas 195 bikes no ano passado, pouco menos que os 203 furtos de 2014. Nas duas cidades, a polícia estima que o número seja bem maior porque os ciclistas não registram a queixa.

Tem que fazer o BO

Segundo o delegado Márcio Collato, a maioria dos relatos é de ciclistas que prendeu a magrela no poste e quando voltou encontrou o cadeado estourado. Ele explicou que para evitar esse tipo de crime é melhor que o ciclista só coloque as magrelas em locais com vigilância ou em bicicletários. O uso de cadeados de boa qualidade também é importante.

Collato lembrou que não é permitido colocar a bike acorrentada em placas de sinalização ou em postes. Ele reforça que é importante fazer o boletim de ocorrência porque muitas bikes são recuperadas e ficam a espera do dono que, muitas vezes, nem fez o comunicado à polícia. 

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Será que a sua zica foi recuperada?

Em Balneário, as bikes recuperadas ficam na delegacia, na rua Inglaterra, e em Itajaí na depezona da rótula do Vanolli. Para recuperar a bike é importante levar a nota fiscal de compra.

Atualmente, o depósito da delegacia de Balneário tem cerca de 200 magrelas esperando pelo dono. Muitas delas, foram encontradas pela polícia há cerca de cinco anos. Em Itajaí, a informação da Civil é que há um contêiner lotadinho de zicas a espera dos donos.

O delegado explica que, quando os donos não aparecem, as bikes são levadas para entidades assistenciais que transformam as bicicletas em cadeiras de roda para deficientes.

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