
JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Padres perseguidos na capital

Marmita legal? Florianópolis proíbe dar comida aos moradores de rua, só em lugares pré-determinados. Ação Civil Pública pede a revogação do decreto do prefeito Topázio Neto (PSD). Dois padres na luta: o deputado estadual Pedro Baldissera (PT) e o Júlio Lancelotti
Mudança de vento
Não sei se é a primavera, mas tenho a impressão que o vento político está mudando. Até aqui em Santa Catarina, antro bolsonarista por acepção. O fato é que os discursos não reacionários ...
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Mudança de vento
Não sei se é a primavera, mas tenho a impressão que o vento político está mudando. Até aqui em Santa Catarina, antro bolsonarista por acepção. O fato é que os discursos não reacionários e mais progressistas voltam a ser entoados aqui e ali, e já não há o contra-ataque de antes vindo das hostes da direita raivosa. Ou será só impressão minha?
Sucesso
Uma prova disso que estou dizendo é o sucesso que o ex-tudo, atual prefeito da capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador, Camboriú, Leonel Pavan, tem alcançado em suas declarações públicas, inclusive aqui no DIARINHO nosso de cada dia.
O tal do óbvio ululante
O que o coronel, ops, Leonel Pavan diz, em síntese, é o seguinte: “Por que não tratar bem o governo federal para conseguir verbas essenciais para o desenvolvimento do estado e das cidades?” Simples assim.
Fênix
E é com esse discurso absolutamente sensato e democrático, que Pavan vem se destacando entre as lideranças regionais aqui da nossa Amfri. Como uma fênix, Pavan ressurgiu das cinzas de uma aposentadoria política esperada para uma espécie de estrelato, o das mídias sociais, exercendo o que os de extrema direita mais detestam: a lógica republicana.
Gênio? Não
Pavan é um gênio? Não! Pavan é Pavan, um político experiente que sentiu muito rapidamente que o vento está mudando. Outro que se posicionou nesse sentido – o de que se faz necessário e está chegando o tempo da volta da normalidade democrática – foi o ex-governador com cara de padreco, Raimundo Colombo, em entrevista recente aqui na nossa região. Outro que sabe tudo.

Atentai
Então, fica o aviso dos que sabem tudo aos que sabem nada ou muito pouco: talvez seja a hora de rever certas posições radicais, certos discursos de ódio, certa saga divisionista – que tem como lema “SC não precisa de grana federal”, purexemplo – e atentar para a mudança que está chegando... Sente o vento de mudança? Não? Eu sinto...
Só mais uma coisa
Pra terminar, viram circulando nas redes sociais um vídeo gravado no aeroporto da capital manezinha, Florianópolis, em que a galera dá uma puta vaia em Carlos Bolsonaro (PL), o “catarioca” que o bolsonarismo quer impor goela abaixo na Santa & Bela Catarina? Pois vejam. É esclarecedor do que estou aqui batucando nessas mais do que maltratadas linhas. Chega.
É a nossa Univali
E a nossa universidade peixeira (Univali) não para de nos surpreender com boas notícias. A novidade agora é a construção de dois novos blocos próximos à reitoria, de cinco andares cada, que vão substituir os atuais blocos B1 e B2 que têm apenas um pavimento.
Novas salas e mais alunos
Com a evolução galopante e aumento de alunos (total de mais de 25 mil), a construção abrigará salas de aula, setores administrativos e áreas de convivência e para exposições acadêmicas. Mais um gol de placa da equipe do reitor Sabiá, ops, Valdir Cechinel Filho.
Rasgou elogios
A prefeitona dos bairros, Juliana Pavan (PSD), foi recebida na mesa diretora do Senado pelo próprio presidente, senador Davi Alcolumbre (União Brasil). Quem fez as honras foi o senador Jorge Seif, o zero meia (PL), que apresentou Juliana como a prefeita da “cidade mais linda do Brasil”. Seif rasgou elogios à Juliana Pavan na tribuna. Chamou a prefeita de jovem corajosa. Hummmmm...

Três exonerados
Precisa ser estudado pela Nasa o comportamento de certos “bagrões” que, só porque ganham um carguinho público, passam a se achar garanhões de plantão. Pois este socadinho escriba ficou sabendo que três servidores da prefa de Itajaí foram parar na rua por conta de assanhamentos.
Tapa na cara
Na Assistência Social, um caiu por importunar uma efetiva; na Saúde, outro resolveu bancar o conquistador; já no alto escalão, um “chefe” passou da conta: abraçou funcionária e ainda tentou dar selinho em uma vereadora. Resultado: levou um tapa na cara e a exoneração no Diário Oficial. Pracabá!
É crime!
Fica a lembrança: assédio sexual no trabalho é crime previsto no Código Penal, e pode acontecer de várias formas — de insinuações e piadinhas até contatos físicos indesejados. Daí, pra esse pessoal que assume cargo e acha que pode botar pra fora os seus instintos bestiais, a exoneração pode ser a mais leve das consequências...
Chama ele, Robison!
Parece que a carcada do vereador Zé Alvercino (PDT), durante sessão na piramidal casa do povo, não foi suficiente para o Bruno da Saúde, o Fred Mercury pexêro (MDB) decidir se vai pro lado do governo ou não – pelo menos oficialmente.
“Não se iluda com sorrisos. A maldade está no pensamento” - Pai Atanásio
Me chama que eu vou!
Enquanto o Zé não perde uma oportunidade para criticar a Marejada, o Fred Mercury pexêro, ops, Bruno, publicou vídeo nas suas redes sociais garantindo que a festa vai ser um sucesso. Aliás, Bruno fez antes de todos: saiu na frente de vereadores e secretários, mostrando apoio à Marejada antes mesmo de qualquer outro da situação, nas suas redes. Tá doidinho pra ir para o governo...
Acolhido
Segundo os linguarudos de plantão o mesmo diretor que foi enxotado da secretaria da Agricultura e Expansão Urbana e tachado como vadio e incompetente, foi acolhido na secretaria de Obras – já que teria sido candidato a vereador pelo Partido Progressista.

Coça-saco
A raça da boca de tramela caceteia que, lá na Obras, o diretor vive coçando a sacaria. O bagrão faz muito pouco – pra não falar quase nada. E, além disso, é o único diretor que tem assessoria... Sério?! Os detratores lascam ainda que quando a tarde cai, ele pega a sua caminhonete impiçada e desaparece...
Dando corda?
Ou o secretário de Obras, o narigudo Tarcizio Zanelato não tem tempo pra cuidar, ou não tem autoridade, mas com sua experiência pode estar dando corda pro cara se enforcar. Esse diretor é bem diferente do seu irmão, um ex-vereador que dava a vida pra ajudar as pessoas.
Falando mal
E o pior de tudo é que os perdigueiros da coluna, pra lá de bocudos, lascam que o “diretor coça-saco” anda falando muito mal da bagrona da secretária da Agricultura, Flavia Sehn Ação, lascando que a mulher é incompetente. Credoemcruz!

Toda pimpona
Aliás, a secretária de Agricultura e Expansão Urbana, Flavia Sehn Ação, mandou mensagem logo cedo ao socadinho escriba, toda pimpona, com vídeo e tudo nas redes sociais, dizendo que tinha uma “notícia maravilhosa” pra compartilhar com este humilde escriba, de que a sua pasta ganhou uma doação de “macadame” que vai melhorar as vias da zona rural.
Seafuture
Durante o Seafuture 2025, que acontece esta semana dentro da Base Naval Italiana em La Spezia, na Itália, o presidente da Associação Náutica Brasileira (Acatmar), Leandro ‘Mané’ Ferrari e o diretor da entidade, Carlos Schmidt, visitaram a Nave Montecuccoli (P432), uma das embarcações mais modernas da Marinha Italiana.
Alta tecnologia
A embarcação é um navio-patrulha polivalente de longo alcance, construída pela Fincantieri, que reúne alta tecnologia, flexibilidade e inovação. Projetado para múltiplas missões — desde patrulha e escolta até operações humanitárias e de defesa — o Montecuccoli representa o futuro da segurança marítima e da chamada economia do mar.
Suspensão
Dois padres católicos encabeçam a lista de assinaturas na ação popular protocolada na Justiça na última segunda-feira, que pede a imediata suspensão do decreto do prefeito da capital manezinha, Topázio Neto (PSD), que pune com multas e sanções as pessoas e entidades que distribuem comida à população em situação de rua.
Tá valendo
Os padres Pedro Baldissera, deputado estadual do PT catarinense, e Júlio Lancellotti, que desenvolve trabalho humanitário em São Paulo em favor de pessoas em situação de rua, pedem urgência à dona Justa, já que o decreto começou a valer a partir desta quarta-feira.
Risco
A medida da prefa da capital, segundo a ação popular, “gera o risco concreto de que a população em situação de rua fique privada de comer, já que a burocracia e o medo de penalidades afastarão voluntários e instituições da prática da solidariedade”.
Sem ser ameaçados
O pedido de suspensão imediata do decreto 28.550/2025 é para “garantir que até o julgamento final da ação seja permitido a qualquer cidadão ou entidade a distribuição de comida à população em situação de rua e para famílias empobrecidas, mesmo com habitação, que pedem alimento diariamente, sem ameaça de sanção”.
Direito fundamental
De acordo com os advogados Murilo Silva e Márcio Porto, a suspensão liminar dos efeitos do decreto “apenas preservará o direito fundamental à comida até julgamento final desta lide, sem prejuízo de posterior retomada do programa”.
Estado cruel
“Nesse decreto, que instituiu o programa Marmita Legal, o prefeito estabelece uma verdadeira guerra contra os pobres e não contra a pobreza. A partir de ações como essa, a Prefeitura de Florianópolis, além de dificultar atos de solidariedade, coloca parte da sociedade contra pessoas que se encontram em situação de rua, que lá se encontram por diversos motivos, desde dependência química, desagregação familiar, incapacidade de pagar por moradia, situações advindas do estado mais cruel da pobreza absoluta”, diz o deputado Padre Pedro.
Direito fundamental
Os advogados mostram inconstitucionalidades no decreto apontadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF): a tutela da saúde e da segurança não pode inviabilizar a ação humanitária mínima necessária à sobrevivência; a definição de locais fixos para a distribuição de comida (ex.: Passarela da Cidadania, centros comunitários, sedes) viola o direito fundamental à comida (art. 6º, CF 88), ao criar barreiras ao acesso imediato de pessoas em situação de rua e ainda restringe o uso dos espaços públicos, que são bens de uso comum do povo (art. 225, CF 88).
Assinam
Também assinam a Ação Popular o ex-vereador Vanderlei Farias, o Lela, e o vereador Bruno Ziliotto, ambos de Florianópolis, o presidente do PT municipal, Thiago de Oliveira Aguiar, e a advogada Celina Duarte Rinaldi, presidenta do Instituto Gentes de Direitos (Igentes).
Vereadora defende violência contra a mulher
A vereadora Elizabeth Maciel de Souza, a Betinha (Republicanos), do alto do seu sétimo mandato, declarou que é “a favor da violência contra a mulher”. Betinha é professora de ensino fundamental e fez a fala descabida, durante sessão da casa do povo do município de Borba, no Amazonas.
Merece apanhar
A fala idiota, no plenário Wilson Maués, repercutiu nas redes sociais e provocou reações. Na sua verborragia, Betinha afirmou que “tem mulher que merece apanhar” e alegou ter visto situações em que mulheres se machucaram sozinhas para acusar homens de agressão.
Responsabilizada
O legislativo e a prefa de Borba se manifestaram sobre a declaração da vereadora. Os órgãos destacaram que as falas são inaceitáveis e reforçam estereótipos discriminatórios. A Polícia Civil informou que está investigando o caso e que a vereadora Betinha pode ser responsabilizada por falas que podem ser consideradas criminosas.
Quis se desculpar
Após a repercussão, a parlamentar publicou um vídeo nas redes sociais. Ela reconheceu ter utilizado “uma expressão totalmente inadequada e infeliz”. Essa vereadora, no passado, já brigou no plenário com outra vereadora, partindo pra unhadas, puxões de cabelo, dedo no olho, entre outras agressões.