O advogado e ex-bagrão da prefa de Itajaí, o compositor Cleiton Roberto Pereira, é um dos autores do samba da Mocidade Independente de Padre Miguel

Candidatura ou fritura?

Candidatura ou fritura?

Tem gente demais se lançando candidato(a) a deputado(a) estadual nesse momento… Ou será apenas um processo de fritura? Enquanto alguns pulam de paraquedas nesse jogo, o governo segue sua linha sem se perder na espuma, garantem os perdigueiros da coluna que se espalham pelo paço da Vila Operária.

O candidato do governo

Uma certeza já existe: para o prefeito Robison Coelho (PL), Rubens Angioletti é o nome do governo para deputado federal. Já para estadual, os nomes se multiplicam dentro do PL — Pedrão da Celesc, Victor Nascimento, Fernando Pegorini — e fora dele, na ala bolsonarista, os olhos brilham pela deputada Ana Campagnolo. O próprio Robison já demonstrou um certo carinho pela candidatura da minha ex-musa, a galega BBB Ana Carolina (PSDB, até quando?).

Tudo ao seu tempo

No meio desse tabuleiro, o alcaide Robison Coelho tem sido claro nos bastidores: a habilidade política do governo vai falar mais alto. Seus puxas lascam que o prefeito costuma repetir: “tudo ao seu tempo”. Serenidade é o tom do momento.

O menino do Itamirim

Vale lembrar: o menino do Itamirim se elegeu vereador em 2016, contrariou expectativas em 2020 e quase levou a prefa com apoio da oposição. Virou braço direito do governador little Jorginho Mello (PL) e, em 2024, quando os especialistas apostavam em Rubens e no Sancho Pança Osmar Teixeira (Podemos), venceu com mais de 20 mil votos de diferença. Robison é habilidoso, sereno e sabe esperar a hora certa.

Mandato único

Do jeito que anda, o mandato do líder do governo na piramidal casa do povo pexêra – o pastor e dublê de vereador Adão Bittencourt (PL) – vai ser único. O parlamentar é pífio na defesa do governo, não apresenta nada de produtivo e só sabe fazer discurso contra o governo federal ou pauta de costumes. E isso muita gente já percebeu que não resolve ou melhora a vida dos itajaienses.

Sumindo

Nessa caminhada, travestido de “conservador” e eleito na onda, vai acabar sendo substituído, no próximo pleito, pelo seu chefe de gabinete, o advogado Guilherme Campestrini, que é presidente do Instituto Conservador de Itajaí (Ici). Pode-se discordar de opiniões do Guilherme, mas sua inteligência e a possibilidade de diálogo são inegáveis. Enquanto Adão fica a cada dia menor.

Obrigado pela leitura!

O presidente do Novo de Itajaí, leitor assíduo da coluna, informou ao socadinho escriba que a vereadora de Rio do Sul, Sueli de Oliveira, não pertence à sigla e sim ao PSD na city do centro-leste da Santa & Bela Catarina. Quem pedinchou o mandato da parlamentar foi um suplente do Novo, em Rio do Sul. A câmara de lá aprovou por unanimidade o início do processo de cassação.

Novo salvo

Louvo o Otero, que por seu um leitor fiel, quando algo envolve a sigla a nível estadual entra em contato pra avisar que a informação não está correta ou errei. Acontece. Trabalho pra acertar, mas a informação às vezes chega truncada. Reparada a informação e o Novo está salvo.

Fica quieto

Contudo, Jorge Otero, o poderoso empresário que manda e desmanda na sigla, nada fala quando se questiona o Novo “velho” da city pexêra. Não diz nada quando se coloca que o secretário de Comunicação da prefa pexêra, Calebe Moreno, pode ser candidato a deputado estadual pela sigla, se a deputada Anna Campagnolo (PL) deixar, é claro.

Derrapado

O Otero também se cala quando se sabe e se vê que um cargo seu, o da secretária de Agricultura, a Flávia Sehn Ação, tem derrapado e deixado a desejar (o povo do interior berra, reclamando), mas como a guria era assessora de gabinete do então vereador e hoje vice-prefeito, o papai-sabe tudo e magoadinho Rubens Angioletti (PL), o silêncio é sepulcral. O galego manda mais na sigla que o Otero?

Fundão

O Otero também nada diz porque antes falava, com a boca cheia e gabola, que o Novo, ou seria o velho, não aceitava dinheiro público, era contra o Fundão, mas na última eleição se nivelou e fez campanha com dinheiro público.

“O mundo dá voltas. Isso explica tanta gente tonta!” - Pai Atanásio

Gosta

O velho, digo, Novo, alardeia aos quatro cantos que o partido quer uma menor presença do estado, mas gosta das benesses concedidas às empresas, e também de ocupar espaços públicos com bons cargos e salários. Cadê a diferença?

Ninguém sabia!

Mas, assim, gosto do Otero. Apesar de desaparecido depois que os seus conquistaram espaços no governo do prefeito Robison Coelho (PL), informou que este final de semana a sigla vai ter um regabofe no salão paroquial da igreja do São Judas, às 11h30, em comemoração do velho, ops, Novo de Itajaí.

Elitizado?

A comemoração é dos 10 anos do Novo (tá ficando velhinho, hein?), com a presença do deputado federal Gilson Marques e do estadual Matheus Cadorin. Segundo Otero, todo prosa, já esgotaram os ingressos, sendo 200 no total. Pronto, agora quem não é do Novo também vai saber. Não sei se adianta, porque tá esgotado. Os linguarudos dizem que é por conta de ser elitizado. Arreda, raça de infelizes! 

Do X-Marisco ao X-Tudo: a nova dieta do poder

Antes arqui-inimigos, separados apenas pelo fino e engordurado fio do poder, o ex-prefeito de Penha, Aquiles da Costa (MDB) e o vereador-viúvo de VanVan, Tibeco (PSDB), foram vistos trocando sorrisos e maionese num famoso x-salada da capital do marisco.

Velhos camaradas

Sim, leitor, você não leu errado: dividiram o lanche na mariscolândia o ex-prefeito Aquiles da Costa e o vereador Tibeco, como bons e velhos camaradas — daqueles que juravam se odiar até o último pentelho de marisco.

Tempero

Em clima de confraternização digna de festa de criança, a cena teve direito até a selfie com ketchup no canto da boca. Só não se sabe se o amarelado nos dentes era do milho do sanduíche ou da vergonha mesmo — mas vergonha, sabemos, é tempero em falta no cardápio político.

Só falta, você!

As más línguas — sempre elas, as únicas realmente em dieta de contenção — garantem que o próximo a puxar uma cadeira na mesa é o também ex-prefeito Evandro Eredes (PSD). A fila do drive-thru da conveniência política anda movimentada. No fim das contas, essa nova aliança tem gosto de recado azedo: pelo poder, meus caros, vale até dividir batata frita.

Pra não deixar dúvida

Sobre as notinhas que saíram aqui na coluna, de que uma moça indicada pela minha ex-musa BBB, a Dom Quichata Anna Carolina (PSDB), teria lhe acompanhado numa visita à Leléia durante horário de trabalho na piramidal pexêra, vale um esclarecimento: a tal visita aconteceu na parte da manhã.

Seis horas

A servidora em questão só começa o expediente na câmara à tarde — e com ponto eletrônico para comprovar, diga-se de passagem. Aliás, desde 2012 existe resolução que fixa a jornada em seis horas diárias para os servidores. Que beleza, hein? Quero ver quem tem coco roxo pra acabar com tal resolução. Não tem!

Desinformados

Quem anda espalhando nos grupos do zapzap que seriam oito horas de trampo no legislativo pexêro talvez devesse perguntar em casa antes de falar besteira… No mais, tudo dentro da legalidade e da transparência.

Oito horas

Por outro lado, defendo que o trabalho do servidor público deveria ser igual ao dos reles mortais, oito horas de batente. Aliás, serviço público, seja por uma questão de trabalho ou de ações, não é pra economizar dinheiro, como defendem alguns gestores. Serviço público é servir o cidadão, quem é o interessado e paga a conta. Simples assim.

Sem nome

O vereador rei do berreiro, Marcelo Achutti (MDB), está propondo na casa do povo da city da praia alagada, digo, alargada, um projeto de lei para que obras públicas que não foram acabadas não possam receber denominação. Segundo o Quero-Quero, o objetivo é garantir que primeiro as obras sejam entregues à população para somente depois serem nomeadas.

Rejeitaram

Não tinha como ser diferente e o Senado da República rejeitou a PEC da Bandidagem, digo, da Blindagem. Os senadores, o turco-careca Esperidião Amin (Progressistas) e Jorge Seif (PL), o zero meia, assinaram embaixo pra barrar a vergonheira.

Itajaiense lá

A Mocidade Independente de Padre Miguel definiu, na madrugada do último domingo, o samba-enredo que irá embalar a escola no Carnaval 2026. A obra escolhida em uma final emocionante no “Maracanã do samba”, foi aclamada pela comunidade e já entrou para a história da verde e branco da zona oeste do Rio.

Compositor

Entre os autores do samba vencedor está o itajaiense Cleiton Roberto Pereira, advogado por profissão, que se torna o primeiro compositor de Itajaí a assinar uma obra oficial para a Marquês de Sapucaí. O Cleiton divide a autoria com Jefinho Rodrigues, Diego Nicolau, Xande de Pilares, Marquinho Índio, Richard Valença, Orlando Ambrósio, Renan Diniz, Lauro Silva e Cabeça do Ajax.

Rita Lee

O samba dará vida ao enredo “Rita Lee, a padroeira da liberdade”, desenvolvido pelo carnavalesco Renato Lage. A Mocidade será a primeira escola a desfilar na segunda-feira de carnaval pelo grupo especial, levando à avenida uma homenagem à rainha do rock brasileiro.

Já foi bagrão

Cleiton, além de advogado e compositor, já ocupou cargo público na prefa pexêra sendo secretário de Habitação, e participa de disputas de samba desde 2017, tendo defendido obras em escolas como Portela, Imperatriz Leopoldinense e a própria Mocidade. Após anos de dedicação, comemora sua primeira vitória.

Sonho

“Assinar um samba para a Sapucaí é a realização de um sonho. O carnaval do Rio, quando criança, parecia algo distante. Toquei por muitos anos em escolas e blocos de Itajaí e região e, hoje, consigo escrever meu nome nos anais da folia carioca, o maior espetáculo da Terra. Representar minha cidade nessa conquista é motivo de muito orgulho”, celebra o compositor.

Derrubou licitação

O promotor aposentado da Dubai brasileira, Rosan da Rocha, depois de ter feito denúncia ao MPSC que fez com que a prefa da Dubai Maravilha revogasse, digo, voltasse atrás de uma licitação de mais de R$ 70 milhões para reformas na Educação, agora vem com mais denúncias ao Ministério Público.

Interesses

O rojão, digo, Rosan, afirma que o presidente do Conselho da Cidade, Carlos Humberto Pai, ops, Silva, o Biden de BC, é quem delibera sobre o plano diretor e que seus filhos têm empresas que têm interesses diretos no plano diretor, configurando mais um caso de interesses pessoais.

Afastou

Rosan lembra que na vizinha Camboriú, em situação semelhante, o Ministério Público pediu o afastamento do secretário de Planejamento e o coronel, digo, Leonel Pavan segurou, mas teve que afastar o bagrão.