Internação involuntária

Internação involuntária

O projeto de lei encaminhado pelo prefeito da city pexêra, Robison Coelho (PL), à piramidal casa do povo, da internação involuntária promete gerar uma baita polêmica. É um tema controverso que provoca discussões na sociedade, no campo da saúde pública, assistência social e debate no judiciário.

Compromisso

Tá certo que era um compromisso do prefeito Robison, de alguns vereadores durante a campanha e até de alas radicais de grupos de direita em Itajaí. Contudo, questiono se não seria interessante passar por um debate público antes de propor a lei.

Razões

A internação involuntária ocorre geralmente quando uma pessoa é internada em uma instituição de saúde contra a sua vontade, por razões, por exemplo, relacionadas a sua saúde mental ou por conta da dependência química, quando não tem mais discernimento para avaliar a sua própria condição e os riscos que podem representar pra si mesmo ou pra outras pessoas. Seria o último recurso.

Acompanhamento

É uma questão, como coloquei, polêmica, mas fruto, muitas vezes, do pedido de algum familiar e com todo o acompanhamento de setores da saúde, assistência social e poder judiciário, inclusive do Ministério Público.

Complexo

Contudo, é muito mais complexo quando se coloca um morador de rua sem um parente e sem ninguém por ele. Além disso, o custo de uma internação involuntária é altíssimo e totalmente sem condições de o poder público vir a promover. No mínimo R$ 10 mil/mês. A clínica mais próxima fica em Camboriú e o valor é de R$ 18 mil/mês. Enfim, a medida (projeto) precisa ser melhor debatida com a sociedade.

Morro e não vejo tudo

E essa do senador turco-careca Esperidião Amin (PP) ir pra televisão dizer que o presidente Lula (PT) deveria ir aos Estados Unidos conversar com o Trump para pedir para diminuir a taxação em nome dos trabalhadores brasileiros... Para, né? Que conversa é essa? Que brasileiro quer o nosso presidente da República de joelhos diante do americano? Só os Bolsonaros, né gente? E o Amin...

Perderam a noção

Enquanto Amin sai com essa nos Estados Unidos, o “refugiado” Eduardo Bolsonaro (PL) trabalha para melar a missão de senadores e enviados do governo brasileiro para negociar a arbitrariedade de Trump. Acho que é caso de traição, não sei, mas a mim (Amin?) parece... Se gostam tanto dos EUA e os defendem, por que não se mudam pra lá de uma vez?

Little Jorge

Por que o governador Jorginho Mello (PL) não vai lá se ajoelhar na frente do Trump pra pedir pra poupar Santa Catarina, o mais bolsonarista dos estados, da taxação? Hein? Jorginho nem fala com Lula por causa do bolsonarismo, e o bolsonarismo quer que Lula vá falar com Trump? Que métrica é essa? Chega de bobagem! Brasileiro não é idiota, nem traidor da pátria.

“A solidão em nada me assusta. O que me assusta é a aglomeração humana tentando preencher seus corações vazios, sem vida, com falsas companhias” - Nietzsche

Resumo da ópera

Porque o resumo é o seguinte: Trump quer pressionar todos os países do mundo para renegociar unilateralmente suas relações comerciais com os Estados Unidos cedendo vantagens aos americanos. Por que quer isso? Porque a dívida interna americana é de 33 trilhões de dólares, o triplo do PIB dos EUA.

Negócio da China

O grande credor dos EUA é a China, que parou de comprar a dívida americana, ao contrário, está vendendo os papéis dessa dívida que os americanos empurram com a barriga emitindo mais e mais dólares.

Comprou a insanidade

Os americanos não tinham razão nenhuma pra taxar o Brasil, o Eduardo Bolsonaro deu de presente pra eles essa narrativa de perseguição política, falta de liberdade e tal... Trump comprou na hora. Lógico.

Outra

Outra coisa: qual o interesse americano em ver o Brasil forte e crescendo? Nenhum. Os americanos não têm interesse nenhum em ver ninguém bem, quem dirá o Brasil, um país territorialmente tão grande e diversificado quanto os próprios EUA.

Que nos ferremos

Trump e cia querem é que o Brasil se ferre de verde e amarelo, e isso o bolsonarismo tá dando pra eles de graça, na medida que trama e articula contra a nossa pátria. O que eles são, então? Hein? Adivinhou...

Pra terminar

Então, pra terminar, o bolsonarismo – leia-se Eduardo Bolsonaro e os seus – ferrou o Brasil tramando contra o interesse nacional e, agora, me vem o Amin exigindo que o Lula vá lá resolver um problema que o bolsonarismo, do qual Amin é um dos partícipes, criou... Ah, pelo amor de Deus, né? Conta outra.

Juraci em Piçarras

A ex-vereadora e ex-vice-prefeita de Penha, Juraci Alexandrino (MDB), vai ocupar o cargo de secretária de Assistência Social de Piçarras, a convite do prefeito Tiago Baltt (MDB). “Nos próximos dias, estarei assumindo a Secretaria Municipal de Assistência Social de Balneário Piçarras. Encaro essa missão com muita responsabilidade e compromisso com quem mais precisa”, enfatiza Juraci. 

Dignidade das pessoas

“Os desafios são grandes, como enfrentar as vulnerabilidades e fortalecer a rede de atendimento, mas acredito na força de uma gestão humanizada, técnica e voltada à dignidade das pessoas. Sozinha não se faz nada. Chego para integrar um time, uma excelente equipe formada pelo prefeito reeleito Tiago Baltt”, pontuou Juraci pra coluna JotaCê.

Proximidade

O vereador Guilherme Cardoso, o Gui (PL), causou mal-estar entre os eleitores ao aparecer em vídeo com o deputado estadual mais sorridente do sul do mundo, o sapatinho, ops, Carlos Humberto (PL), convocando para as manifestações pró-Bolsonaro no dia 3 de agosto, na praça Tamandaré da praia alagada, ops, alargada.

Vivia babando o ovo do FO

O Gui Cardoso era do grupo político do muso das bochechas rosadas, o ex-prefeito pop star Fabrício Oliveira (PL?), e chegou a trabalhar no gabinete do alcaide. Era Deus no céu e Fabrício na terra, vivia babando o ovo do Fabrício, e agora no puro oportunismo corre pro colo do Carlos Humberto.

Mamata

Em maio de 2021, o vereador Marcelo Achutti, o Quero-Quero (MDB), apresentou uma Emenda à Lei Orgânica para acabar com o recesso parlamentar de julho e janeiro, sendo 60 dias de férias por ano pra as excelências excelentíssimas da Dubai city.

Recesso

“Desde junho de 2021, essa proposta está engavetada, esperando ser colocada em pauta. Enquanto isso, a partir de hoje, os vereadores já estão em mais um recesso de julho”, declarou Achutti, afirmando que vai pedir urgência na aprovação da proposta aos seus pares para que volte a tramitar o quanto antes.

Tarifaço do Trump

A tarifa imposta pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros começa a valer nesta sexta-feira, 1º de agosto, e quem já começa a pagar a conta é o catarinense. Uma empresa de Ipumirim, no oeste do estado, anunciou férias coletivas antes mesmo da medida entrar em vigor.

Atingem SC

É um sinal claro de que os efeitos do chamado “tarifaço de Trump” vão muito além do previsto e atingem diretamente a geração de empregos em Santa Catarina, um dos estados mais exportadores do país.

Cobrou união

O deputado federal Jorge Goetten (Republicanos), vice-presidente da Comissão das Micro e Pequenas Empresas na Câmara dos Deputados, criticou duramente a postura do governo norte-americano e cobrou união do Brasil para solucionar a crise. “Agora não tem partido. O nosso partido é o Brasil. Nosso partido é a economia brasileira, os empregos brasileiros, as indústrias brasileiras. Não podemos, neste momento, pensar em eleição, em tirar proveito político. Temos que nos unir. O nosso adversário agora não é outro político, não é outro partido — o nosso adversário são os Estados Unidos e essa injustiça imposta ao nosso país. Se nem numa hora como essa a gente conseguir encontrar um motivo para se unir, então quando é que vamos? O que nos divide fica para o ano que vem, nas urnas. Agora é hora de encontrar o que nos une: defender o Brasil”, concluiu.

Reação ao tarifaço

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), cerca de 10 mil empresas brasileiras podem ter sua competitividade afetada pela medida. Em Santa Catarina, setores como alimentos, transporte, indústria e comércio exterior devem ser seriamente prejudicados.

10 mil empregos

Estimativas da Associação Intersindical Patronal de Itajaí apontam que até 10 mil empregos podem estar em risco apenas no estado. Goetten reforçou que a questão não é ideológica, mas de defesa dos interesses nacionais diante de um ataque comercial injusto e oportunista.

Chantagem

“Essa tarifa é uma chantagem disfarçada de política comercial, e quem paga a conta são os trabalhadores brasileiros O Brasil tem que se posicionar com firmeza. Negociar, sim. Ceder à pressão, jamais. Precisamos de uma reação à altura, sem medo, sem submissão. Não podemos aceitar que um presidente dos Estados Unidos tente usar tarifas para chantagear o Brasil”, disse o parlamentar.

Charrete elétrica, Bíblia plastificada e um coque à espreita

Na noite de segunda-feira, Camboriú foi novamente palco de uma epifania motorizada quando Pai Atanásio, nosso clérigo volante, partiu na surdina com sua charrete elétrica de dois cavalos e um Espírito Santo, sem deixar nem rastro de óleo ungido ou QR code de bênção. A bordo, só um rádio gospel chiando e um retrovisor consagrado que, como bem sabeis, é mais eficaz que as câmeras da PM.

Mãe Jacira no encalço

Mas como diz o livro de Provérbios 19:21, “muitos são os planos no coração do homem, mas quem manda mesmo é o roteiro dessa coluna”. Porque na esquina da rua dos Profetas Aposentados, Mãe Jacira, desconfiada, foi atrás do Pai Atanásio — sem Waze, sem GPS e com a Bíblia plastificada à prova de fake news e respingo de batismo relâmpago debaixo do braço.

É culto! É mover! É o irmão Mayer!

Desorientada entre o trânsito e a revelação, Jacira ouviu berreiros ecoando dos alto-falantes da esquina. Pensou: “É culto! É mover! É o irmão Mayer!” Mas o que a Jacira viu foi o irmão Mayer em vias de fato, na via pública, se digladiando com um desalmado que agredia um idoso. Irmão Mayer usou da sua força divina pra “neutralizar” o agressor que batia no velhinho.

Pai Atanásio

Jacira, em choque teológico, esfregou três vezes a Bíblia plastificada, estilo gênio da lâmpada, e puf! Surge Pai Atanásio pairando sobre o asfalto, gargalhando como se estivesse no auditório do Ratinho em noite de DNA, chuva de purpurina e unção de spray Glade: “Jacira, sua louca! Aqui é território do irmão Mayer! Se ele te vê, te pega pelo coque — e não tô falando de supermercado, viu minha filha?!”

Em ascensão

Pai Atanásio e Jacira, sem entender nada, partem em ascensão direta sob a lua cheia, com Marte brilhando (ou brigando?) ao lado e uma estrela cadente com a cara do pastor Valdemiro Santiago tentando vender boné ungido piscando no céu.

Diz o novo Testamento Celestial:

Quando Marte brilha ao lado da lua e o boné ungido pisca no firmamento, ou é o Apocalipse ou é terça-feira em Camboriú...