A cúpula dos liberais da Penha, faceira com o resultado da eleição, visitou o governador Jorginho Mello. Acompanhados do deputado Ivan Naatz, houve a apresentação oficial do prefeito eleito, Luizinho Américo, além do vereador eleito da vizinha Piçarras, Matheus Cunha (MDB), que fez votação histórica, do coordenador político Tiago Marquett e do assessor especial da Casa Civil, Lucas Dias 

Força do número

Quem garganteava dizendo que a dupla RR, Robison Coelho (PL) e Robin, ops, Rubens Angioletti (PL) entraria em conflito em pouco tempo de governo ou até antes mesmo da posse, anda revendo seus conceitos desde que as urnas mostraram a força do 22 e do conservadorismo. A eleição de seis vereadores no PL, a maioria da ala ideológica, deve frear Robison Coelho no ímpeto de se livrar do galego.

Sombra eterna

Engessado sem poder brigar com os mais ideológicos, já que foi o voto desse povo que colocou a dupla RR no poder, Robison deve ter com Robin, ops, Rubens, uma sombra eterna dentro do governo.

Dupla PP

O cenário seria outro se vereadores mais fisiológicos fossem eleitos pelo Partido Liberal, mas Coelho parece, num primeiro momento, contar apenas com a dupla PP, Fernando Pegorini (PL) e Pedrão da Celesc (PL).

Vai ter que cumprir

Com isso, Robison não vai ter como fugir dos compromissos assumidos com seu vice, como o apoio para que ele concorra a deputado federal junto com a deputada estadual Ana Campagnolo (PL), além de diversos espaços estratégicos no governo.

Mandar e muito

Se bobear, o vice vai mandar mais que o prefeito. Alguém duvida que Robison preferia ter eleito a visceral Dulce Amaral (PL), a poderosa dra. Paula (PL) ou o homem dos mil cargos Murilo Pereira (PL)?

Resistências

O crescimento do PL do galego começa a colocar resistências às pretensões de Robison, como é o caso do ex-secretário de obras Tarcizio Zanelatto (Progressistas), que em condições normais de temperatura e pressão, naturalmente voltaria a ocupar a secretaria de Obras, onde mandou e desmandou por anos. Ninguém duvida que é um nome talhado para o cargo, mas a tchurma do PL...

Resistências 2

Outro símbolo dessa resistência é a dificuldade que Robison tem encontrado para fazer do seu preferido, o entisicado do Fernando Pegorini (PL), presidente da piramidal pexêra. Mesmo com amplas condições de mandar e desmandar no legislativo, por ser um governo novo e bem votado, a ala Deus, pátria e família prefere deixar a presidência da casa do povo nas mãos do beato Beto Cunha (Republicanos).

Dar as cartas

Na conta do povo da direita extrema, se Pegorini for eleito presidente da piramidal pexêra, ele quem dará as cartas no governo dividido entre fisiológicos e ideológicos. Por isso, mesmo que escape das mãos do PL o comando do legislativo, a tchurma acha melhor comandar através de um dos seus militantes de direita mais devotos, o beato Beto Cunha. Prepara a pipoca e o guaraná diet que vai ser uma briga boa de assistir.

O cu da mãe Joana

A Superintendência do Porto de Itajaí é o melhor exemplo que eu conheço que pode ser dado para a expressão “o cu da mãe Joana”, ou seja, um lugar onde todo mundo mexe, não é de ninguém, e onde predomina a balbúrdia e a confusão. Além da sacanagem.

A perdulária tutelagem

E tem sido assim durante toda a gestão do atual quase ex-prefeito, o barbudinho Volnei Morastoni (MDB), que fez do maior patrimônio da nossa cidade um cabide de empregos para um bando de incompetentes que não sabe de nada e só faz merda.

Inocentes úteis?

Ou então sabem das coisas, mas ficam lá fazendo cara de paisagem e se fingindo de mortos, à custa de alto soldo, enquanto as eminências pardas que rondam o patrimônio da viúva planejam e executam as malandragens ou as tentativas de... Só pode. Ponto.

Deu no DIARINHO

O que foi manchete no DIARINHO nosso de cada dia no sábado é o retrato do descalabro que é a superintendência do Porto de Itajaí e a vergonha que essa diretoria representa para a nossa cidade, isso sem falar no prejú bilionário. Dizia a manchete: “Chefão da Antaq detona Superintendência do Porto de Itajaí no rolo da dragagem”. Já pensou?

Pois é

Mas a notícia da irresponsabilidade e da pouca vergonha que ronda nosso porto não é novidade pra mim e nem para quem lê essas mal traçadas linhas. Venho denunciando isso há tempos. O DIARINHO também. Mas… Aconteceu alguma coisa? Não. Alguém foi preso? Não. Melhorou alguma coisa? Também não. Ou como se dizia antigamente, está tudo como dantes no quartel de Abrantes. A merda continua a mesma.

Há algo de podre...

Nada melhora porque os caras que administram o porto de Itajaí se acham intocáveis. Não têm medo da polícia e nem da justiça. Zombam deles, aliás, porque estão lá fazendo merda há quase oito anos e não aconteceu nada com eles, nem investigação, nem cadeia, nem nada. Precisou o chefão da Antaq detonar os caras para, talvez, alguém se tocar de que há muita coisa de podre no reino da Dinamarca.

A força da grana

Eu sei, ou pelo menos suponho que sei, que por trás da derrocada do porto, da confusão mal explicada ou não explicada, de tudo o que aconteceu pelo menos de 2022 para cá, há a força da grana e de grandes interesses. Quais são? Nós, reles mortais, não sabemos. É coisa de cachorro grande. E caso de polícia, no mínimo.

O que vem por aí

O que sabemos é que existe investigação sobre esquemas no porto, conforme contei aqui na coluna de sexta, sem dar nome aos bois. Mas eles têm nomes. E bem conhecidos… Se vai pra frente ou não, vou saber? Mas sabemos, também, que por lá tudo é falseado atrás de uma cortina de fumaça que ninguém desvenda. Aliás, curiosamente, nem situação e nem oposição.

Mistério

Tudo o que diz respeito ao porto de Itajaí é envolto em mistério e em penumbra. O porto, entretanto, é um bem público, um patrimônio público dos mais caros à nossa cidade e ao nosso Estado. E o simples fato de não haver transparência nenhuma sobre nada do que rola por lá é, no mínimo, caso de polícia. Ou não é? Ou estou exagerando? Eu e o chefão da Antaq. Hein?

Pra terminar

Por falar em Porto, fala-se à boca pequena que o novo superintendente do Porto de Itajaí no governo Robison e Robin será o ex-presidente da Associação Empresarial de Itajaí, Eclésio Silva. E assopram também que ele é indicação do poderoso ‘pai’ de todos, o bigodudo Amílcar Gazaniga. A fonte é quente. A conferir… Ai qui dor!

Barca do DIARINHO

A tradicional barca do DIARINHO deixa o píer de Itajaí nesta segunda-feira. Passou o final de semana acomodando bagagens, candidatos derrotados e seus apoiadores, além de uma boa carga de remédio pra cefaleia e cabeça inchada. A partida nesta segunda-feira, deve ter a presença de eleitos e reeleitos dando aquele ‘tchau!’. O que posso dizer? Não tá morto quem sabe nadar...

Acabar com a Cultura?

No sábado no mercado público, correu o boato de que o novo governo de Itajaí vai acabar com a programação cultural dos finais de semana, que é assegurada por um edital da fundação Cultural de Itajaí.

Lado de fora

Então foi lançado um desafio, se acabarem com as apresentações culturais, os artistas dizem que as farão do lado de fora, entre a lateral do mercado público e a delegacia da Capitania dos Portos.

“Se eles podem também podemos”

E a campanha já tem até slogan: ‘Se eles podem, nós também podemos’. A justificativa é que se os acampamentos de extremistas no local rolaram por três meses, os artistas e quem curte uma boa programação musical também têm o direito de ocupar o local. Pois, então...

Refrescar a cachola

O Pai Atanásio, por causa das notícias ruins que não param de pipocar na city pexêra, carcou para refrescar a cabeça na Dubai alagada, digo, alargada. Mas não se aguentou e foi ao paço dos altos da Dinamarca saber das novidades e se o esticado, digo prefeito em exercício, o David LaTraíra (PRD), estava trabalhando. Não encontrou David na prefa.

Que trio!

O Atanásio, disfarçado de candidato derrotado (ninguém dá bola), circulou, circulou e acabou encontrando o David enchendo o bucho, grudado no osso de um filé duplo na tradicional churrascaria do Alemão, acompanhado do vereador eleito mais votado, o Jair Renan, o 000,4 (PL), que se empapuçava com um filé mignon, e o seu ventríloquo de estimação, o Emilio Dalçoquio.

GPS...

O Atanásio, que de bobo só tem a cara e o jeito de andar, resolveu também fazer a vontade das lombrigas e almoçou no local só pra bisbilhotar o que rolava. Mais uma vez, o 000,4 entrou mudo e saiu calado, não cumprimentou uma viva alma, o que deixou todos pasmos. De onde saíram os mais de três mil votos? Aparentemente, o David vai mandar comprar um GPS para que 000,4 consiga saber onde vai ser a diplomação. Qui coisa, meu povo!

TPA – Nova ofensiva

Com a proximidade de mais uma temporada de verão e a volta da cobrança da famigerada Taxa de Proteção Ambiental (TPA) para acesso ao município de Bombinhas, no período de novembro a abril, o intisicado e bocudo deputado Ivan Naatz retomou, na semana que passou, na Leléia, mais uma ofensiva na sua verdadeira cruzada contra o tributo que vem desde o início do mandato, lá em 2019.

Força de lei

Desta vez, via um novo instrumento legal exclusivo do parlamento, que é o Projeto de Decreto Legislativo (PDL). Previsto no regimento, mas nunca proposto na Alesc, anunciou o deputado. Têm força de lei ordinária e são usados para regular as matérias de competência do legislativo.

Suspensão de leis....

No caso, Naatz está propondo, via este PDL, a suspensão das duas leis municipais de Bombinhas que instituíram e regulamentaram a cobrança da Taxa de Preservação Ambiental (TPA), em 2013 e 2014, respectivamente. Justifica que essa legislação da terra do mergulho foi “revogada tacitamente”, ou seja, automaticamente, em função de aprovação e promulgação pela Alesc de Projeto de Emenda Constitucional (PEC), de sua autoria, em 27 de outubro de 2020, vedando ao Estado catarinense e aos municípios a cobrança de qualquer taxa ou tributo, a exemplo da TPA, que estabeleça limitações de tráfego de pessoas ou de bens.

Decisão judicial

Além disso, Naatz também citou decisão judicial unânime transitada em julgado, desde o ano passado, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de SC, nesse mesmo sentido, ao julgar Ação Direta de Inconstitucionalidade do MP contra a tentativa do município de Governador Celso Ramos de também implantar uma Taxa de Preservação Ambiental via lei municipal análoga.

Brecada

O tal do PDL foi para a análise da Comissão de Constituição e Justiça – CCJ nesta semana, para iniciar a admissibilidade da tramitação e a relatora do PDL, deputada Ana Carolina Campagnolo (PL), apresentou parecer favorável em forma de emenda substitutiva global. Mas o projeto não chegou a ser votado em função de um pedido de vista do deputado Napoleão Bernardes (PSD), acatado pelo presidente do colegiado, deputado Camilo Martins (Podemos) e adaptado para vista coletiva. Ou seja, vai ser analisado ainda mais de perto pelos deputados antes de liberar a tramitação até a votação final em plenário.

Celeridade

O deputado Ivan Naatz fez apelo pela celeridade na devolução do projeto, alegando que já houve atraso de oito meses na distribuição por parte da primeira secretaria da Mesa Diretora da Casa que, aliás, é ocupada pela deputada Paulinha (Podemos), ex-prefeita de Bombinhas e interessada diretamente na matéria.

Doze mil

Naatz acrescentou ainda que está na competência da Casa votar e aprovar este projeto. “Até porque, enquanto isso, mais de 12 mil catarinenses estão com títulos protestados em cartório por divergências no pagamento da TPA de Bombinhas”, observou.

Apoio

Na reunião da CCJ, o deputado e ex-prefeito de Porto Belo, Emerson Stein (MDB), antecipou apoio ao projeto de Ivan Naatz, observando que nos municípios vizinhos de Bombinhas, caso de Porto Belo e Itapema, o trabalhador tem sido prejudicado em sua mobilidade pela cobrança da Taxa de Preservação Ambiental (TPA) durante os cinco meses da temporada de verão em que ela é cobrada, de novembro a abril.

Ações na dona justa

Vale lembrar que além desta atual proposta do deputado Ivan Naatz na Alesc, outras duas ações pela revogação da TPA de Bombinhas ainda continuam tramitando na Justiça: uma Ação Popular assinada pelo próprio e outra a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) assinada por 14 deputados estaduais.

Ilegal

Na Adin, os parlamentares afirmam que a arrecadação com o pedágio ocorre hoje de forma “ilegal” em função da revogação via emenda constitucional estadual, e argumentam ainda “desvio de finalidade e afronta à moralidade administrativa” da gestão municipal de Bombinhas, ao sustentar que os recursos não estão sendo aplicados obrigatoriamente em projetos de preservação ambiental, condição essencial para a manutenção da constitucionalidade do tributo.

Blog do JC

Além destas mais do que estrebuchadas linhas, o leitor pode acompanhar o socadinho escriba no Blog do JC, no site do jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. E se quiser contatar o JC, o zap é (47) 98842-9084.