JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Barrica no comando
O esticado David LaTraíra, ops, LaBarrica (PRD) vai comandar o paço da praia alagada, digo, alargada
O vácuo
Passadas as eleições, ainda não foram anunciadas as estruturas dos novos governos que assumem nas principais cidades da Amfri (Itajaí e Balneário Camboriú); o clima é de que está tudo mais ou menos no vácuo.
Transição
O prefeito das bochechas rosadas, o pop star Fabrício Oliveira (PL), pegou uma semaninha de férias antes de iniciar o processo de transição de seu governo para o da nova prefeita eleita, Juliana Pavan (PSD).
LaBarrica
Nesta semana quem vai estar pilotando a Dubai brasileira é o presidente da casa do povo da city da praia alagada, digo, alargada, e candidato a vice-prefeito derrotado David LaTraíra, ops, LaBarrica (PRD).
De boas
As notícias que chegam é de que a transição na Dubai brasileira vai ser feita numa boa. A ordem do prefeito pop star é de que nada pare e que o governo siga fazendo entregas, no ritmo de sempre. Fabrício, ao que parece, vai entregar o governo rodando. E o noticiário mostra isso.
Na dona Justa
Por outro lado, as duas campanhas – do Peeter Grando, o Fabrício da Shopee (PL) e da Juliana Pavan (PSD) – vão continuar travando uma guerra surda, por tudo que aconteceu e tende a ter desdobramentos na dona Justa. Quando? Ninguém sabe dizer. Com consequências políticas? Vou saber!
Porraqui
Já aqui em Itajaí a transição deve começar mais cedo. O prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB), que se afastou dois meses antes da eleição por motivo de saúde, e que ficou bom de repente (Deus ajude!), chamou o prefeito eleito Robison Coelho (PL) para pilotarem juntos a transição porraqui.
Cerca-Lourenço
Bocas de caçapa veem na aparição repentina de Volnei, raposa véia, uma articulação política para que a transição de governo em Itajaí não vire uma investigação por parte do novo governo, sobre o descalabro administrativo que marcou os últimos quatro anos da administração emedebista na cidade. Que trouxe perdas colossais. Tanto que a votação do candidato do governo foi vergonhosa.
Rei morto, rei posto
Ninguém sabe qual a disposição política de Robison Coelho para pôr os pingos nos is. Mas se ele aceitar as contas e os atos administrativos do jeito que lhe forem entregues, sem uma boa auditoria, ele vai eximir de culpa Volnei e sua intrépida trupe de tudo o que foi feito, e do que foi deixado de herança maldita para as calendas gregas. O que, pessoalmente, acho inaceitável.
Olhe em volta
Enquanto em Balneário Camboriú Juliana Pavan recebe uma cidade no auge, rodando, veja Itajaí: está às traças. Vai de mal a pior. Se Robison não abrir auditoria sobre o que aconteceu no Porto, sobre o que aconteceu na cidade, afundada em empréstimos em dólar para obras bizarras, ele corre o risco de avalizar toda a merda que foi feita. Ou não? Ou estou errado?
Voltando
Mas, como disse no início, estamos no vácuo. O que vai acontecer, ou não, sequer foi anunciado. Mas aos poucos, e com todas as dificuldades, acredito que as engrenagens começarão a funcionar e tudo será encaminhado e divulgado. Ou não?
A barca vem aí!
Os leitores do DIARINHO contam os dias pra chegada da tradicional barca do jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. Muitos do povo da política, candidatos ou não, já estão com os bilhetes que darão direito a mais esta viagem da embarcação que aporta no píer de Itajaí e zarpa em direção ao alto mar, onde afunda, digo, fundeia com os derrotados do último pleito.
Convites
Desde o fim da eleição, conhecidos vencedores e derrotados, que um possível e futuro bagrão de uma prefa da região recebe convites pra bebericar cafés, almoçar, jantar e se quiser pode até dormir na baiuca de quem agora o quer ver por perto...
Te conheço?
Durante a campanha, conta o futuro bagrão, pra encontrar alguém pra bebericar um café era um suplício. Só faltavam se esconder... Agora, com a vitória e o possível cargo, todo mundo apoiou, votou, se agarrou no pau da bandeira na campanha que se encerrou.
Pomba na balaia...
E haja convite e estômago pra estar junto. De empresários até bagrinhos, todos querendo participar, digo, estar junto. Mas, aparentemente, os oportunista de ocasião, avisa o bagrão, “vão mofar com a pomba na balaia...” Eitcha!
Luz na escuridão
Já tem outros também com possibilidade de compor governos na região da Amfri, que têm recebido mensagens de gente que durante os últimos oito anos não dizia nem bom dia. Costumo dizer que o poder é igual uma lâmpada ligada na escuridão do deserto. Tudo quanto é tipo de inseto acaba sendo atraído pela luz...
Suplente assumiu
O suplente de vereador, Jackson da Saúde (Republicanos), assumiu a cadeira do vereador Otto Quintino, o Miacho (PSD), por 31 dias. O Jackson agradeceu ao Otto por estar cumprindo com a palavra. E agradeceu também seu ‘padrinho’ na política, o ex-prefeito e ex-homem dos galináceos, Jandir Bellini (PP).
Ficou feio
Um exemplo. Até porque tem excelência excelentíssima no legislativo pexêro que durante os quatro anos de mandato nunca desgrudou a buzanfa da cadeira para que suplentes pudessem sentir o gostinho do poder e emplacar um projeto.
Nenhum amor
Um desses foi o vereador Adriano Klawa (Republicanos), que no texto do site da piramidal casa do povo pode-se ler que: “Devemos ser voz para quem não tem voz”. É isso que move seu coração. É isso que o faz acordar todos os dias: “O amor por pessoas, o amor por Itajaí.” Pelas pessoas não sei, mas os suplentes não tiveram nenhum amor ou lembrança...
Agradeceu
O vereador reeleito, o beato Beto Cunha (Republicanos), aproveitou o sol no último sábado pra agradecer pelos votos e pela oportunidade de se manter na piramidal pexêra, em 2025. O Beto tem sido citado, entre a minha ex-musa BBB, a Dom Quichata Anna Carolina (PSDB) e o entisicado Fernando Pegorini (PL), pra assumir o comando da câmara em 2025.
Vaidades
Pai Atanásio, que tudo vê e a todos ouve, disse para este articulista que já tem gente cobrando a fatura, digo, a eleição, ops, uma posição da prefeitona dos bairros, Juliana Pavan (PSD). Atanásio garante que já tem vaidades afloradas.
Espinhosa
O Pai Atanásio fala que a disputa de membros para transição está sendo espinhosa e deve servir como termômetro para a acomodação partidária no governo de Juliana que tem mais de uma dezena de siglas agarradas, sonhando e querendo espaço.
Pulso firme
As maiores divergências estariam ocorrendo em cargos de maior expressão, mas também tem candidato a vereador que já estaria espalhando que vai ser diretor disso e daquilo. Juliana tem que continuar com o pulso firme pra evitar fazer um governo de estrangeiros, porque um dos seus discursos era que ia acabar com a república de Curitiba e valorizar os locais, nativos e pioneiros na city.
Esquecido
A abertura da 40ª Oktoberfest, na galega Blumenau, foi festiva e brilhante se não tivesse um porém. Enquanto o secretário municipal puxava a sacaria do atual prefeito Mario Hildebrandt (PL), nem uma palavra pra quem tornou a festa possível e legou à cidade a segunda maior festa da cerveja do mundo, só perdendo pra Munique na Alemanha, que realiza o evento há mais de 200 anos.
Corajoso
O então prefeito Dalto dos Reis prometeu na sua campanha que realizaria a festa e tentou emplacar o evento em 1983, abortado pelas enchentes colossais. Remarcou para o ano seguinte e bancou contra tudo e todos, 42 dias depois das enchentes arrasadoras de 1984. O Dalto foi implacavelmente criticado pela decisão, mas enfrentou e fez a festa.
Reconstruiu
Foi o resgate do povo blumenauense, castigado por duas enchentes terríveis, que se reergueu e se reconstruiu, na sua força e tradição. Hoje, 40 anos depois, a festa representa e muito pra toda Santa Catarina, que seguiu seu caminho com outras festas, copiando o exemplo de Blumenau. Autoestima, turismo, entre tudo o que gera de riqueza, empregos e etc., foi por conta da decisão de Dalto.
Ilhado, 32 dias
Pra quem participou ou sabe da história desse prefeito exemplo pra todos, Dalto dos Reis permaneceu 32 dias na prefa de Blumenau com outras 600 pessoas, passando todo tipo de situação, sem energia, comunicação e até alimentação. E o governo militar do nada saudoso João Figueiredo não ajudou Blumenau. Nada!
Esquecido, em vida...
Estes dias escutei de uma candidata à vereadora que perdeu as eleições, e frente a doença de familiares comentou que “não devemos dar o sangue por ninguém. O suor sim, porque ao morrermos somos substituídos em três dias e esquecidos em uma semana...” Pior é ser esquecido em vida. Viva a Oktoberfest! Viva Blumenau! Viva Dalto dos Reis!