Empresário preso nas operações Dupla Face e Terra Prometida - que levaram à prisão um monte de bagrões da prefa peixeira e outros políticos, fez delação premiada. Entregou a cabeça da minha ex-musa BBB, a Dom Quichata Anna Carolina Martins (PSDB), então, candidata a prefeita da city em 2016.
Terreno no céu?
Segundo o empresário, em 2016, quando a galega era vereadora e explodiu a operação, um enviado de Anna Carolina foi até o empresário para pedir grana para a campanha da então candidata a prefeita em troca de favores futuros na prefa peixeira para a loteadora do empresário. Hummmmm...
Quanto vale?
Ainda, segundo o empresário, o acordo de caixa dois ficou acertado em 50 mil reais. Mas, para facilitar, o empresário bateu o martelo na doação de dois lotes, em um loteamento na capital da calcinha e da moda praia, em Ilhota, o que teria sido aceito pela galega. Campanha vale tudo?
Cadê?
Um dos lotes teria sido colocado no nome do próprio pai da candidata, o advogado bocudo João Martins, o João sem Kombi; já outro teria sido dado a um fornecedor da campanha que, segundo fofoqueiros, seria um agiota de Navega City que transformou o lote em bufunfa viva. Eitcha!
Passou pano?
Durante essas operações, Anna Carolina era vereadora. Mas, mesmo diante de tantos escândalos e prisões, ela não pediu a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar, mesmo sendo vice-presidente da piramidal. Mas mandou buscar um dindim oculto do empresário para sua campanha. Pai Atanásio, quando soube, ficou corado com a situação. Deu um pianço danado no véio.
Complicado
Quem se sustenta no discurso moral, acaba passando vergonha. Enquanto aponta o dedo para todo mundo, esquece dos outros dedos apontados para si. A coluna não conseguiu apurar se as investigações sobre a denúncia continuam. Porém, do ponto de vista moral, se vê que, a cada dia, estamos mais distantes de ver milagre ou santo na política. Tudo de cola presa? Credo!
O que vem por aí
Lula ou Bolsonaro? Esta é a pergunta que apavora o mercado. Em editorial na semana que passou, o jornal O Estado de São Paulo disse, no resumo do resumo do resumo, e nas entrelinhas, simplesmente isto: o PIB está desesperado atrás de uma terceira via. Por isso, o barulho causado pela chegada ao jogo político do ex-juiz Sérgio Moro.
Simplificando
A lógica é simples: Bolsonaro, todo mundo conhece; Lula, também. Sérgio Moro... Bem, só quem prestou muita atenção. Mas não vamos polemizar. Até aqui, a visão geral que a população tem dele, segundo o Instituto Gordinho Escriba, é de um legalista que combateu a corrupção. Resta saber se isso vai colar ou não. Se o brasileiro, esse ser humano a ser estudado, ainda se importa com a corrupção.
Lavajato
Você acredita em pesquisa?
Eu acredito, pelo menos, até a página dois, e é o resultado apresentado pelo conjunto de pesquisas que deve começar a aparecer daqui para frente, especialmente, no ano eleitoral de 2022, que vai dizer sobre as chances de Moro. Se ele representa mesmo esta terceira via, ou se vai definhar nas pesquisas como Doria, Ciro, e todos os outros que apresentaram números baixíssimos de intenção de voto.
Pobreza política
Essa pobreza de nomes e de conhecimento dos possíveis candidatos, por parte do eleitor, que já vem de outras eleições mais recentes, é fruto, também (mas não só), do discurso demagógico, simplista e contraproducente de que política não serve para nada. E de bravata em rede social, onde qualquer zé ruela tem resposta pra tudo, de política a Ciência, passando por comportamento. E, aí, dá no que dá.
Verdade sob o tapete
A verdade, que se insiste em esquecer ou não tomar conhecimento, é a de que política serve para tudo. Não há caminho sem política. Esse discurso rastaquera contra política e políticos só favorece os salvadores da pátria que pululam por aqui.
Besteirol
Os que atacam a política e, que não tem resposta para nada, nem plano para o país, nem agenda que interesse a Nação. É força de besteira soterrando nas redes sociais e na pauta brasileira o que realmente nos interessa.
E o que nos interessa?
Acho que o que nos interessa, ou deveria, é emprego e renda. Acho que inflação controlada. Educação que prepare para um mercado que se modifica assustadora e rapidamente. Política de saúde pública em consonância com a ciência.
Precisamos
Vergonha na cara, que eu acho uma expressão melhor do que combate à corrupção, também seria uma boa. E segurança, e por aí vai. Não temos nada disso, mas todo mundo sabe que é disso que o Brasil precisa... Ou não?
Pra terminar
A conversa sobre o destino político do Brasil ficou longa. Voltaremos ao tema, afinal, este é o grande assunto. Mas, para terminar, o brasileiro médio, mais ou menos bem informado, não alienado, não seguidor fanático nem de Bolsonaro, nem de Lula, esse cara, que pode decidir a próxima eleição presidencial, tenho certeza de que está de saco cheio disso tudo.
Água e óleo
Então, chegamos a um momento raro na história nacional (não inédito, mas raro), que pode durar ou não, em que a opinião do cidadão comum, bem informado, coincide com a do PIB brasileiro. É uma mistura impossível de água e óleo, por isso, digo, momentânea. Vai durar? Vai adiantar? Estas são as grandes incógnitas no atual momento de poucas certezas. Vamos ver o que vem por aí.
Essencial
Os vereadores dublê de pastor Kaká Fernandes (Podemos) e o dublê de pagodeiro, Arlindo Cruz (PSD), protocolaram projeto na casa do povo da Dubai Maravilha, que estabelece as igrejas, com sede na city praiana, reconhecidas como atividades essenciais, para efeitos de políticas públicas, em especial, nos períodos de calamidade pública, sendo vedada a determinação de fechamento total de tais locais.
Sem limite
Poderá ser realizada a limitação do número de pessoas presentes nos templos, digo, nas igrejas, de acordo com a gravidade da situação e desde que, por decisão devidamente fundamentada da autoridade competente, deve ser mantida a possibilidade de atendimento presencial em tais locais. É o que reza, digo, preza a proposta dos vereadores Kaká e Arlindo.
Retirado
Projeto do vereador Roberto Leite Júnior (Cidadania), criando um código de ética parlamentar na casa do povo da Mariscolândia, foi retirado da pauta. Tudo porque teve excelência excelentíssima que encasquetou que seria uma forma de censurar o vereador no exercício do seu mandato, quando, na verdade, norteia a função.
Arcaico
Em todos os lugares do mundo civilizado, existe um código de ética que vai colaborar para que o trabalho possa ser realizado dentro de certas normas que não vão censurar o parlamentar. Só na Penha, mesmo, pra ter esse tipo de pensamento arcaico.
Saiu ileso, de novo...
Ainda repercute, nos bastidores políticos e sociais da capital manezinha, a ação arquivada (meio na surdina) contra a manifestação pública, nas redes sociais, do deputado estadual Jessé Lopes (PSL) sobre o ex-marido de Maria da Penha, na semana passada, em julgamento pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da leleia.
Corporativismo?
O parecer do relator, sem muito alarde (corporativismo?), deputado Mauricio Eskudlark (PL), foi pela rejeição. Em votação simbólica, a única a expressar voto contra o relatório foi a deputada Luciane Carminatti (PT).
Retratou...
Na época dos fatos, em setembro último, o próprio Jessé se retratou sobre a declaração e a foto, ao lado do condenado por tentativa de assassinato, o economista Marco Antonio Heredia Viveros, que tentou matar sua ex-mulher Maria da Penha, que inspirou a lei que leva seu nome.
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