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JotaCê

Por Coluna do JC -

JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.

Tá feio


O ex-deputado federal, Paulinho Bornhausen, e o ex-vereador, Nikolas Reis, visitaram a choupana do JC (foto: divulgação)

Confesso que depois de tantos anos de coluna e de acompanhamento da piramidal casa do povo, nunca vi nada igual e temo que de uma vez por todas o legislativo peixeiro vire um trio elétrico de circo ou showmício eleitoral.

 

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Bomba relógio

Na última sessão da piramidal da city peixeira, era flagrante o desconforto de muitos vereadores, independente de serem oposição ou situação diante de tudo que está acontecendo...

Povo fora

Essa papagaiada toda vai excluindo a agenda política de interesse da sociedade peixeira dos debates e vai dando lugar para verdadeiras campanhas eleitorais antecipadas financiadas com recursos dos contribuintes. Ou não? A quem deve servir a piramidal e sua gigantesca estrutura?

Confusão

Até para este socadinho escriba que tem como missão disseminar a discórdia, provocar tumulto e causar o transtorno para o bem da coletividade, é difícil enxergar tudo isso como política saudável. Longe disso. Tudo tem limite.

Assédio

Nenhum tipo de trabalho seria obrigado a suportar o assédio moral e o constrangimento que os vereadores vem sofrendo na câmara peixeira. Não se respeitam e não se dão o respeito. O embate é natural, mas o achincalhamento público, a desqualificação e a humilhação está escancarada. Que direito tem alguns sobre os outros? Não são iguais?

Abusos

Vereadores que não se submetem às ordens de Osmar Teixeira e Anna Carolina são expostos ao ridículo, ameaçados com celular na cara ou com o uso de veículo de comunicação comunitário com desqualificação moral, pré julgamentos, calúnias veladas e outras barbaridades. Isso é ao vivo.

Limites

Tudo deve estar dentro do campo democrático e da lei. Há de se ter direitos, deveres, decoro, respeito a individualidade, ética, ou não? Me sinto envergonhado pelos vereadores que querem fazer seu trabalho e representar cada um da sua maneira. Virou palanque!

Boca mole

Agora, se existe mandato de primeira, segunda ou terceira categoria é novidade pra mim. Devo ter perdido a votação desse novo regimento. Só sei que vereador que não tem boca nem pra exigir seu direito e defender seu próprio mandato diante de todo esse assédio, vai defender quem?

Chapolin?

Quem deveria defender os direitos dos vereadores com isenção e isonomia? Quem é o juiz desse jogo? Um vereador que chegou à presidência do legislativo vindo dos movimentos sociais, combatendo a discriminação e o preconceito? Não parece...

Pois é

Se o presidente da piramidal e a mesa diretora não tomarem providências e os vereadores que querem trabalhar e representar terem respeitadas as individualidades, gênero, religiosidade e ideias, sendo oposição ou nao, não exigirem o mínimo de respeito, aonde isso vai parar? Obviamente que nas páginas policiais e nos tribunais de justiça. Não quero ver esse filme.

Cuidado

Essa postura de campanha eleitoral permanente, usando mandatos e dinheiro público para carnaval eleitoral, leva a cidade a obstrução. E o povão peixeiro como fica? Sem igualdade de condições haverá desequilíbrio. Isso prejudica a todos. Enquanto se grita que não será calado pode tentar calar os outros? Abuso de poder político não é mais crime? Oremos!

Visita ilustre

Quem visitou este socadinho escriba na quarta-feira foi o ex-deputado federal Paulinho Bornhausen, acompanhado do ex-vereador futebolista Nikolas Reis. Na conversa boa, o assunto foi o porto de Itajaí, e relembramos o histórico da municipalização e o papel preponderante de Paulinho numa série de conquistas para o porto e para a economia da cidade e região. Esse histórico precisa ser relembrado, segundo Paulinho, para a contextualização do momento atual.

Saindo da fila

Em 1995, então deputado federal, foi Bornhausen quem conseguiu, junto ao presidente Fernando Henrique Cardoso e ao Ministro Antônio Kandir a retirada do então combalido porto de Itajaí da fila de privatização em que estava, abrindo caminho para a municipalização, que passou ainda pela autorização do então governador do Estado de Santa Catarina, Paulo Afonso Vieira, abrindo mão da prerrogativa do porto ser estadualizado, o que permitiu sua municipalização em 1997.

Arrendamento

Uma vez municipalizado, e com autonomia administrativa, deu-se o arrendamento por 25 anos do Porto ao Teconvi, hoje APM Terminals, que permitiu investimentos de grande monta e a arrancada que transformou o porto de Itajaí, então desequipado e antigo, e agora o segundo maior do Brasil em movimentação de contêineres. Aquela foi a visão certa para aquele momento.

Cenário é outro

Na leitura de Paulinho Bornhausen, a insistência na manutenção de uma autoridade portuária local, que via de regra não tem autoridade nenhuma, já que a autonomia do nosso porto ficou submetida à Antaq no governo Dilma Rousseff, pode levar a uma judicialização da privatização, já praticamente decidida pelo Governo Federal, que nos põe, cidade, região e porto, diante da eminência de, findo o contrato em 2023, fiquemos sem empresa que invista os R$ 2,8 bilhões que o nosso porto precisa para  retro área, dragagem, via portuária e investimentos em competitividade.

Vale a pena?

Para Paulinho Bornhausen, decididamente não vale o risco. Para ele, a batalha é pela manutenção do emprego e renda dos trabalhadores portuários em condições e direitos idênticos aos outros trabalhadores portuários de outros portos brasileiros, como os de Santos, por exemplo, e garantir no projeto de privatização Federal os investimentos que o nosso porto precisa para garantir a competitividade que o mercado exige. Sem esquecer da criação de um Conselho de Administração composto por todos os agentes envolvidos, que delibere por unanimidade, sem remuneração, cuja estância recursal seja um órgão público para mediar as questões concessionário/cidades e estado.

A concorrência é grande

O momento é outro. Ou se tem essa visão, segundo Paulinho, de se trabalhar em conjunto para que a cidade e a região não percam esta oportunidade de desenvolvimento, emprego e renda para o trabalhador portuário e para toda a cadeia econômica que dela se alimenta, e que se vale de um porto forte e competitivo, ou poderemos ficar a ver navios. Vale a reflexão de Paulinho, um competente e eficaz leitor de cenários econômicos e políticos.  Discussão é saudável e tem vários ângulos e opiniões.

Polêmica

Mas o assunto tomou a cidade, e todo esforço em discutir melhores condições com o Governo Federal é necessária, válido e legítimo. É papel dos atores municipais, autoridades, trabalhadores e setor privado, e em especial do prefeito Volnei Morastoni (MDB), que Paulinho, elogia, declarando que o prefeito tem cumprido esse papel, de levar para a mesa as questões municipais, sem, no entanto, politizar e nem perder a dimensão do contexto e do momento. Afinal, a despeito de possíveis visões momentaneamente divergentes, nos une a tarefa gigante de não condenarmos à morte em 2023 o porto de todos nós, contextualiza, Paulinho.

Cedo hein?

Ansioso pra saber o que nossos amados heróis do legislativo peixeiro iriam produzir na sessão desta quinta-feira e cansado de coçar a sacaria, dei uma bizolhada na pauta dos trabalhos previstos. E não é que estava lá o tal requerimento do vereador do céu à terra Osmar Teixeira (SD) questionando sobre verbas de publicidade da prefa, cedo hein?

Estanho

Estranho é que tal requerimento, prometido pelo garoto após o vídeo do cão arrependido em que se retratava de um hipotético erro (esse astronauta, rs) na votação do projeto do devoto Beto Cunha (PSDB) e da ex-BBB Anna Carolina (PSDB), chegou à pauta após quase 50 dias do erro, ou, como gostam os fofoqueiros de plantão, só quando o Osmar virou oposição.

Política antiga

Esse tipo de atitude confirma o que a coluna já havia levantado sobre o modo antigo de fazer política do vereador do céu à terra. Assim que saiu da base governista, Osmar teria ameaçado dizendo que agora veriam o que era oposição. Ou seja, o seu trabalho nunca foi independente e sim vinculado aos cargos que tinha no governo. Com cargos um gatinho, sem cargos um leão.

Amadorismo

Agora que os cargos, ops, o amor acabou, Osmar Teixeira (SD), finalmente, apresentou o requerimento questionando o destino das verbas de publicidade institucional. Desse jeito amador, daqui a pouco já vai aparecer linguarudo governista dizendo que o requerimento serve só pra pressionar o governo contra possível tentativa de fechar a torneira para o padrinho de Osmar, o Zé Calo Francelino.


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