A pandemia de coronavírus trouxe inúmeras dificuldades pra população brasileira: aumento no número de desempregados, cortes salariais, fechamento de empresas, entre outros perrengues. E é, justamente, neste período que parte dos servidores municipais da city peixeira, liderados pelo sindicato da categoria, o Sindifoz, iniciou, segunda-feira, uma greve pedindo revisão salarial.
Sempre a Educação
A maior adesão foi do pessoal da Educação, que, entre nós, tem uma turma que adora cruzar os braços. A maioria dos prôfes, cerca de 2550, felizmente, seguiu trampando e honrando o salário em dia, atendendo as crianças peixeiras. Já 1250 resolveram coçar as sacarias e periquitas na segunda-feira. Da Saúde, 1500 barnabés ficaram atendendo o povão e apenas 160 aderiram à greve.
Recebendo em casa
Causa estranheza a Educação liderar essa mobilização. A classe dos prôfes, com um salário base perto dos R$ 5 mil, ficou quase dois anos em casa, recebendo em dia, com direito a uma tchurma aproveitando pra viajar pro nordeste, quando não devia, como foi até noticiado pelo DIARINHO. Ou seja, era perigoso ir pra escola, mas não pra viajar. Ai, ai, ai, que dor!
Exigiram vacina
Os educadores peixeiros, inflamados pelo Sindifoz, também exigiram vacinação antes de voltar às salas de aula, quando inúmeras categorias precisaram se virar, sem privilégios, pra ganhar o pão do dia a dia. Chegaram a ganhar mais 30 dias sem trampo presencial, sem um descontinho sequer no salário. Que coisa boa!
E tem mais
Até um local exclusivo de saúde pra atender os teachers, com suspeita de covid-19, foi montado na secretaria de Educação, enquanto todas as demais categorias de trabalhadores da prefa e população em geral se deslocavam às unidades de saúde do município, em especial ao CIS, pra serem consultados.
Coronavírus seletivo
Mesmo com essa montoeira de benfeitorias, uma turma considerável da Educação (ainda bem que a maioria é consciente e seguiu trabalhando) foi se aglomerar, segunda-feira, na frente da prefeitura. Coço o cocuruto e me pergunto se o coronavírus é seletivo, se não se transmite durante greves?
Só pra não trabalhar?
Lembro bem do povo do Sindifoz, fazendo atos com velas na frente do paço municipal, tirando fotos e fazendo vídeos a favor da vida dos prôfes, que estariam ameaçados, se fossem pras salas de aula. Com tudo que tem rolado e com a aglomeração de ontem, parece que a ação foi apenas contra a volta ao trabalho. Assim, fica difícil!
Vai dar, se for legal
O povo da prefa peixeira reafirmou, no início da noite de ontem, que é favorável e vai conceder a revisão salarial aos servidores públicos quando houver prerrogativa legal. Ou seja, quando não existir mais o impedimento da Lei Complementar Federal nº 173/2020, que proíbe a concessão da revisão salarial até 31 de dezembro de 2021.
Moda Antiga
Não deve completar um mês a passagem do vereador Márcio José Gonçalves, o Dedé da Murta (DEM), pela casa do povo peixeira. Dedé, que exerce a função de secretário de Obras, quando a legislação eleitoral e o suplente colaboram, voltou para as sessões da piramidal apenas para barrar projetos contra o interesse do governo. Aliás, já está de malas prontas para voltar à secretaria de Obras.
Castigo
Mas o castigo para a minha musa acelerada Aline Aranha (DEM), suplente de Dedé - e que não teria se curvado à pressão do governo para as votações na piramidal peixeira, deve demorar mais um pouquinho, assopram os corneteiros. Arreda, raça de infelizes!
Cadeira
O partido da galega, o Democratas, teria exigido que ela abrisse mão de assumir para um rodízio de suplentes. Quem deve sentar a buzanfa na cadeira, aumentando um pouquinho o castigo pra Aline, deve ser o Paulo Maes (DEM), segundo, ainda, línguas frouxas de plantão.
De chorar
É de chorar que Dedé, que há não muito tempo nutria o sonho de compor uma chapa majoritária para o comando da cidade, tenha de se prestar a um papel desses. Sem pulso para garantir o exercício do mandato de seus suplentes e exclusivamente para atender a pressão do governo, Dedé dá um tiro no pé em suas pretensões. O povo não perdoa e a classe política não confia, simples assim.
Produção zero
Como se não bastasse a passagem relâmpago pela piramidal, Dedé deixa, como legado, um único projeto de lei, com o objetivo de homãenagear, ops, homenagear a mãe de um assessor com o nome de uma praça na nossa amada city peixeira (pracabá!). Que os suplentes produzam mais em prol de Itajaí, finaliza o linguarudo de plantão.
Denúncia
Uma denúncia do então vereador Robison Coelho (PSDB, por enquanto...), sobre o contrato entre a Itajaí Participações e o município de Itajaí, levou o Tribunal de Contas do Estado (TCE) a multar o prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB) e, na época, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Giovani Testoni (hoje, chefe de Gabinete).
Licitação
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, na época da denúncia do atucanado Robison, entenderam que havia necessidade de uma licitação para escolher uma empresa que fizesse a captação de investimentos.
Multa
Com esse entendimento, o prefeito e o chefe de Gabinete levaram uma carcada de R$ 2.273,04 cada um, além da determinação do cancelamento do contrato com a Itajaí Participações e a sugestão de que a empresa fosse incluída no programa de auditorias do TCE.
Recorreu
O procurador geral da prefa peixeira, o sorridente Gaspar Laus, defende que não há necessidade de um processo licitatório pra contratação específica. O prefeito Volnei e o chefe de Gabinete Giovani recorreram da decisão do Tribunal de Contas do Estado.
Suspendeu
O conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall deu guarida ao recurso e, com isso, os efeitos das multas e a rescisão do contrato foram suspensas. A devolução do referido processo deve ser encaminhada pra exame da Diretoria de Recursos e Revisões (DRR) do Tribunal de Contas do Estado.
Trabalhistas
No último domingo, o PDT da Dubai Brasileira realizou sua convenção municipal que definiu nova executiva. Ex-presidente, Allan Schroeder, foi conduzido ao posto novamente. A reunião foi prestigiada por pedetistas de renome, como o ex-prefeito de Lages, Fernando Coruja, e o presidente estadual da sigla, Maneca Dias.
Recado
Na sua fala, Maneca, que é decano na política estadual, disse textualmente que o ex-prefeito Edson Renato Dias, o Periquito (MDB por enquanto...), virá para a sigla na city.Deixou claro que a determinação é da executiva estadual.
Pesado
Dias, ainda, disse, na sua fala, que a executiva estadual aceitou a coligação com o que ele chama de “fantoche do golpe”, se referindo ao prefeito pop star Fabrício Oliveira (Podemos), e que nunca se meteram nesse assunto.
Revés
Reassumindo, a presidência do partido, Allan Schroeder, sofre um revés no seu discurso, pois, depois que romperam com o governo Fabrício, Allan e sua turma garantiram, de pé juntinho, que o ex-prefeito Edson Periquito jamais iria para a sigla na city. Porém, não contava realmente que Maneca é quem manda, em SC, no partido.
Pré-candidatura
Mesmo no festerê do partido, o clima ficou pesado com a fala de Dias. Nos últimos meses, o PDT perdeu diversos filiados que não concordavam com a condução não democrática de Allan e o ex-presidente, Rodrigo Talevi, tanto na questão de Piriquito quanto na eleição de uma nova executiva. Dizem, os linguarudos da city, que a dupla fez de tudo para minar pedetistas históricos da cidade.
Combate ao câncer
O deputado estadual Coronel Onir Mocellin (PSL) garantiu R$ 100 mil em emenda para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Itajaí. “É uma instituição que faz um trabalho incrível de orientação e prevenção junto às famílias de Itajaí. Por isso, estamos garantindo este apoio”, destacou Mocellin, que, na última sexta-feira, esteve visitando a entidade para entender as principais demandas.
Deu para o bloco?
Como primeiro efeito político nos bastidores, após aprovação da polêmica reforma governamental previdenciária dos servidores públicos estaduais, na semana passada, na leleia, deve ser confirmado, nesta semana, o fim do chamado “Bloco Liberal”, formado pelos deputados do PL e do PSL.
Desentendimento
É que houve certo desentendimento no fechamento de questão das excelências excelentíssimas estaduais no voto contra ou favor da tal reforma, predominando certos entendimentos individuais políticos. O entisicado deputado Ivan Naatz, líder da bancada do PL, e que votou contra a reforma, passando também um certo “pito” geral no parlamento sobre discurso e realidade.
Dissolvendo
No seu entendimento, o PSL “vem se dissolvendo como partido político”, na Alesc, e que, em função disso, há dificuldades em unificar posições, razão pela qual não vê mais razões para manter a existência do bloco.
É ou era...
O bloco é ou era formado por 10 dos 40 deputados, sendo cinco do PL e cinco do PSL. O PSL tem Ana Campagnolo, Jessé Lopes, Felipe Estevão, Cel Mocelin e Ricardo Alba. Já o PL, além de Ivan Naatz, tem Maurício Eskudlark, Marcius Machado, Nilson Berlanda e Sargento Lima.
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