Com 17 anos de DIARINHO e três de Diário da Cidade, este espaço completa nesta segunda-feira 20 anos de colunismo de informação e de opinião. Falem bem ou falem mal, esteja eu certo ou errado, o que é dito aqui é o que circula nos sempre perigosos e escorregadios corredores da política regional, estadual e nacional.

Cenário político

O que é dito aqui não é inventado. Fatos, às vezes boatos repercutindo, e também análise dos personagens. O que a coluna sempre buscou não foi construir solução, o que se constrói aqui é cenário político. Este é o trabalho.

Agradecimentos

E este espaço só existe e se consolida graças à confiança da chefa bonitona, Samara Toth Vieira, diretora do DIARINHO, e das dezenas de colaboradores que assopram nos ouvidos desse escriba o que é dito e o que acontece na ribalta política regional, dentro e fora dela.

Fontes

São esses “luas pretas” que trazem à tona, para o conhecimento público, o que rola nas rodas político-partidárias regionais. Eles trazem ao pançudo escriba a matéria de que é feita esta coluna. Sempre certa? Claro que não. Quem está sempre certo? Mas espaço para rebater está garantido. Agradecimentos!

Detratores

Lógico que pelo tema e pela relevância, e por trazer aos olhos públicos os meandros nem sempre republicanos da política, há os detratores. Os que tentam, de qualquer forma, desqualificar este espaço e este escrevinhador. Tudo bem ter opinião diferente ou contestar os fatos ditos...

Públicos

O que não dá para suportar são os que se empenham em negar que haja este espaço. Os que não querem se ver no espelho que, muitas vezes,  a coluna é. Há os que estão na profissão errada. Porque política e políticos são assuntos públicos.

Tempo, tempo...

Durante a existência desta coluna, o Brasil teve cinco presidentes da República. Oito governadores, entre eleitos e substitutos. Cinco mandatos de prefeito de Itajaí, mas apenas dois prefeitos alternando o poder em todos estes mandatos. Já reparou? Enfim.

Soberano

O povo escolhe e é soberano. Mas eu não sou obrigado a concordar sempre, então discordo muitas vezes. Este espaço reflete o embate democrático.

Pra terminar

Agradeci à direção do jornal e às fontes, mas tenho que agradecer especialmente a você, leitor destas mal traçadas linhas. Porque é a você, leitor, que todo o esforço é dedicado. Há os leitores especializados, que são os que vivem no mundo da política, que respiram o mundo da política, que enxergam na coluna cenários.

Especial

Mas há os leitores comuns, fora da política, que têm aqui um buraco de fechadura pra ver o que rola no mundo dos políticos que seus votos elegeram. A eles um agradecimento especial. E que venham mais 20!

Saiu por cima...

No rolo do retorno às pressas do ex-secretário de Obras,  agora vereador Dedé da Murta (DEM), para a piramidal casa do povo peixeira, quem acabou saindo por cima é a minha musa acelerada Aline Aranha (DEM). A suplente de Dedé não teria cedido à pressão para votar conforme orientação do governo nos vetos do ITBI e demais projetos da pauta.

Saiu por baixo

O Dedé da Murta (DEM), que anda pra lá de sacudo de ser vereador mas é um baita secretário de obras, pelos relatos de seus pares na piramidal, acaba saindo por baixo ao se prestar a um papel recorrente da velha política. A exoneração do Dedé saiu até com horário marcado, para não dar brecha a questionamentos regimentais. Ficou estranho.

Reais motivos

Pai Atanásio, que jura ter lido todas as colunas deste socadinho escriba nos últimos 20 anos, me apareceu em sonho meio indeciso quanto aos reais motivos que levaram a acelerada Aline a bater na mesa contra o rolo compressor governista. O danado,  meio perdido nessa história toda, formulou três teses e mandou esse pançudinho sortear uma, ou publicar as três e deixar a critério do eleitor.

Tese 1

A primeira tese seria a de que a acelerada elegeu-se com base em votos de opinião. Tem força entre empresários e pessoas da high society itajaiense. Votar contra projetos de interesse desta casta, como a questão do ITBI, poderia custar preciosos apoios para as próximas eleições. Será que mais um suplente do Dedé da Murta se elege pelo espaço que ganha na piramidal, como o devoto Beto Cunha (PSDB) fez?

Tese 2

Meio ressabiado com essa história de voto de opinião, o rabugento do pai Atanásio também cravou a clássica versão da velha política, para justificar a birra da acelerada Aline aos mandos governista: “Ela não tem cargos no governo e não deve favores. Não depende da câmara.  Tu achas mesmo que ia se queimar de graça?”.

Tese 3

A terceira tese do pai Atanásio é a de que Aline estava confiante que a pressão de que Dedé voltasse para piramidal era blefe, afinal durante todo mandato passado o devoto Beto Cunha (PSDB), que era suplente do Dedé, votava contra o governo em quase tudo e aguentava firme a pressão do titular. Na cabeça da Aline, se não tiravam o Beto, não iriam tirar ela. Ah pois é...

2022 já começou

O Podemos de Santa Catarina indicou neste final de semana o prefeito pop star Fabrício Oliveira como pré-candidato ao governo do Estado. Paulinho Bornhausen é pré-candidato ao Senado pelo partido. A Executiva do Podemos se reuniu em Balneário Camboriú no sábado.

Rodando o Estado

Ambos os pré-candidatos percorrerão todas as regiões da Santa & Bela Catarina. Serão coordenados pelo presidente do Podemos catarinense, Camilo Martins, ouvindo lideranças locais para formular propostas que serão apresentadas ao povo catarinense, visando as eleições de 2022.

Dupla forte

A dupla do Podemos é forte e tem muita coisa para mostrar para o eleitor catarinense. Ambos os pré-candidatos, tanto Fabricio quanto Paulinho Bornhausen, já mostraram que são feras no legislativo e no executivo. É o Podemos vindo com tudo.

Betinho

O suplente de vereador Marcio Roberto Muller, o Betinho do Carvão, vai assumir a subsecretaria de Obras do Monte Alegre da capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador, Camboriú. Betinho deixa o Democratas e retorna ao MDB. Betinho, aliás, disse que nunca mais voltaria ao MDB. A língua é o chicote do...

Betinho 2

O Roberto Lúcio de Oliveira, o Betinho da Saúde, que é suplente do Democratas já está em um cargo estadual e deve aterrissar no PDT (?) ou MDB, por conta de que a deputada estadual bonitona Paulinha da Silva é que arrumou o trampo pra ele no estado. Victor Hugo Branco Picolli, que assumiu na legislatura passada uma cadeira, também estaria conversando com outras siglas.

Por enquanto...

Aparentemente, de expressão no DEM de Camboriú, ficaria a entisicada vereadora Inalda do Carmo. Por enquanto, porque os perdigueiros da coluna assopram que a Inalda teria um café nesta semana que promete ser pra lá de frienta com o deputado estadual, Darci de Mattos do PSD. Aparentemente, não vai sobrar ninguém pra pagar a conta, digo, apagar a luz no DEM...

Salva

Já tá dando até demissão por justa causa, o fato de alguns negacionistas da terra plana não acreditarem na ciência. O Tribunal de Justiça de São Paulo considerou legal a demissão por justa causa de uma pessoa que não quis se vacinar. No mesmo estado, decisão semelhante afastou funcionária que não aceitou a vacina disponível. Vacina,  além de vidas, também salva empregos.

Escutando

As sessões da casa do povo da Mariscolândia são transmitidas on-line e este pançudinho escriba não precisa de nenhum pombo do governo ou de quem quer que seja pra comentar os desatinos de alguns vereadores do legislativo. Apesar do cocuruto devastado pelo tempo, o socadinho escriba tá enxergando (só com um olho) e ouvindo muito bem...

Clima quente 

Afora, as cogitações de bastidores que começam a aumentar em torno dos possíveis candidatos à majoritária nas eleições estaduais do ano que vem, o tema que vem dominando o meio político parlamentar, por enquanto, na leleia, é mesmo a reforma previdenciária dos servidores públicos do Estado.

Assegurar

A pressão em torno do parlamento tem vindo de todos os segmentos do servidores para assegurar o que consideram conquistas e direitos ao longo dos anos. Depois da grande e histórica mobilização dos servidores da segurança pública na semana passada, desta vez, na próxima quarta, dia 28, deverá acontecer um ato unificado dos servidores públicos estaduais contra a reforma da previdência, em frente e nos arredores da Alesc, já que está prevista a apresentação do relatório preliminar das mudanças que o governo do bombeiro Carlos Moisés (sem partido) quer aprovar até o dia 4 de agosto.