Pânico no povão

Pânico no povão

Pra quem tem memória fraca, a exposição do laudo fajuto foi o ato feito pelo presidente da OAB peixeira, Renato Felipe de Souza, isoladamente e sem consultar os órgãos competentes da entidade, causando o maior pânico na população ao tornar público documento falso, dizendo que a água distribuída pelo Semasa era contaminada por restos mortais de um cemitério.

Farsa

A farsa teria sido montada com o objetivo de tirar a reeleição do prefeito Volnei, e caiu por terra quando se descobriu que o tal laudo era mais fajuto que nota de três reais e que foi entregue ao presidente da OAB pelo advogado João Paulo, que também é presidente do PP na city peixeira.

Confirmou

Fofoqueiros da área jurídica contaram a este socadinho escriba que João, ouvido ontem como testemunha do presidente Renato, teria confirmado que foi ele mesmo quem entregou o laudo fajuto à OAB. Ou seja, o tal anônimo do laudo era o próprio coordenador jurídico da campanha de Robison. Que coisa feia!

E tem mais

O presidente do PP também teria botado mais gente na história da falsa água de defunto. Os bocudos apontam que João informou que a denúncia teria sido encaminhada a ele pela também advogada e candidata à vereadora da sua coligação, Jackeline Gazaniga.

Levou ao Marieta

Com a denúncia em mãos, João teria levado tudo até Janaína Palma, advogada do hospital Marieta, que teria ficado apavorada com o fato narrado, mas se recusou a promover qualquer ato por meio da unidade hospitalar.

Pegorini e Níkolas

Diante da negativa do hospital tornar público o laudo até então de procedência duvidosa, os fofoqueiros lascam que João teria informado que pediu pra que os então vereadores Níkolas Reis (Podemos) e Fernando Pegorini (PSL), este coordenador da campanha de Robison Coelho, fizessem a denúncia através da câmara de vereadores.

Se negaram

Níkolas e Pegorini teriam preferido não tornar pública a denúncia, por não ter certeza da veracidade do laudo e também por saber que o fato poderia causar pânico geral na população, que naquele momento consumia água  retirada de uma fonte, que tentaram dizer que era contaminada por água de defunto.

OAB aceitou

O que veio depois todo mundo sabe. João levou o laudo fajuto até o presidente da OAB peixeira, que por iniciativa própria tornou pública a situação mentirosa, causando muito pânico na comunidade e atingindo em cheio a campanha de Volnei, que por pouco não perdeu a eleição. Uma grande mancha pra entidade na city peixeira.

Viés político

O triste fato mostra que a tão respeitada OAB aparenta estar sendo conduzida, infelizmente, com viés político, o que tem envergonhado muitos de seus membros na city peixeira. Acredita-se que, com todos os absurdos apontados e confessados nesse caso, que teve até repercussão nacional na esfera jurídica, a executiva estadual tomará uma atitude forte em Itajaí.

Imparcial

O fato do presidente Renato aceitar expor a imagem e credibilidade da OAB de Itajaí numa farsa política mostra o tamanho da influência que João Paulo poderia ter sobre ele. Desejamos que a entidade volte a ser imparcial e não seja manchada por episódios como esse, nem que pra isso necessite de uma mudança radical, e até pra dar exemplo.

Pessoas manipuladas

O espaço está aberto a todos os envolvidos, mas é revoltante saber que a OAB foi usada pra multiplicar uma informação falsa e gravíssima, causando pânico em todos os itajaienses. Imagina o desespero das pessoas quando uma entidade tão respeitada afirma que você está consumindo água de defunto. Que isso nunca mais ocorra...

Caiu pra cima

O ex-superintendente da Fundação de Esportes e Lazer (FMEL) da city peixeira, Airlon Jacques, que foi retirado do cargo pelas costas pelo presidente sem palavra (segundo filiados e ex-candidatos a vereador do partido), Fábio Rezes, o Fabinho, quando estava em busca de recursos, caiu pra cima.

Articulação Nacional

Enquanto o PSC peixeiro parece não querer Airlon pra ajudar a city peixeira, o governo do Estado vai nomeá-lo na Articulação Nacional. Ou seja, Itajaí e a Amfri terão um representante na capital federal, em Brasília.

Maikon

O jovem advogado peixeiro, Maikon Fagundes Machado, visitou a choupana do JC e presenteou o colunista com o seu livro Estudo sobre o Direito à sustentabilidade como direito à existência, escrito em parceria com o também advogado e professor da Univali, Sergio Ricardo Fernandes de Aquino. Interessante obra de direito ambiental.

Fundamental

Maikon, muito jovem (23 anos), sempre acompanhou e mostrou interesse no parlamento municipal e na política. E, recentemente, participando das reuniões do partido Novo, também, e renovou a sua percepção do quanto o poder legislativo é fundamental em uma democracia. Ele opina que pautas importantes como o Meio Ambiente precisam ser abordadas com cautela e técnica.

Ação

Nesse sentido, Maikon tem participado do processo seletivo do partido Novo, com interesse de ingressar na vida pública. Com o intuito de ser a diferença que a política carece, saindo da mera indignação pra ação. Bacana.

PSOL

No próximo dia 27 de junho acontece o congresso Municipal do PSOL, que deve eleger a nova diretoria peixeira da sigla e os delegados para os congressos estadual e nacional. No caso de Itajaí, o que tá em jogo é o aparecimento do partido para ser o protagonista de esquerda na cidade.

Chove não molha...

Tem uma turma aí (a atual diretoria), que tá em um chove não molha. Não teve candidato ano passado, sempre querendo articular, debater e..., nada de política mesmo, caceteiam os linguarudos. Porém, tem um grupo no PSOL que já tá matutando 2022 e 2024 pra dar nome e rumo ao partido. Haja vista o fraquíssimo resultado e o enterro do PT na última eleição. Ui!

Paulinha expulsa

A Executiva Nacional do PDT aprovou, por unanimidade, o relatório da Comissão de Ética e Disciplina Partidária, pedindo a expulsão da deputada estadual bonitona Paulinha da Silva por infidelidade partidária, após reincidência de casos de descumprimento de decisões partidárias.

Desconfortável

A treta, digo, a expulsão,  deixa Paulinha numa situação não muito confortável, pois aceitou ser líder do governo Moisés, sem o consentimento da sigla e atraiu para si, questões polêmicas como a compra antecipada dos respiradores que até hoje não chegaram e nem sabem onde o dinheiro foi parar.

Busão andando

Com este mar de turbulências sobre Paulinha, ela ainda tem que achar uma sigla para lhe acomodar, dando a oportunidade de concorrer à reeleição na leleia e não vai ser fácil pegar o busão andando e querer sentar na janela.

Correr pra onde?

Agora resta saber se o marido, o prefeito de Bombinhas, Paulinho Bagual, ops, Dalago, vai socorrer Paulinha no DEM, ou se Paulinha vai cair de paraquedas em alguma outra agremiação que aceite o vasto currículo eleitoral e que pode fazer sombra para quem já estava lutando por um lugar ao sol.

Convocado

O governador bombeiro Carlos Moisés é um dos convocados pela CPI da Pandemia da câmara federal, em Brasília. Foram convocados nove governadores,  o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, além do atual Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex- ministro Eduardo Pazuello, pra serem reinquiridos.