O Brasil vive uma tragédia, e sem prazo para começar a sair dela. Dependemos de vacina, bom senso (onde pode se ler distanciamento social e cuidados com higiene) e repasses do governo para manter vivos os pobres, e as guerreiras pequenas e microempresas, que são quem realmente emprega e paga impostos no país. Não temos nada disso até agora. Nem vacina, nem atenção do governo e nem bom senso. E é aí que se aprende o que é o Brasil. Quer ver?
Manifestação
Foi preciso passar um ano inteiro de pandemia e morrer 300 mil brasileiros para os empresários e banqueiros fazerem uma carta aberta pedindo que o governo pare de virar as costas para a tragédia. Um ano!
Se coçarem
Quase 300 mil mortes. Um presidente negacionista. E só agora os caras da grana se incomodaram. Por que? Porque antes eles pensavam assim: bom, eu e minha família estamos seguros, deixa os empregados trabalhar e que sephodam. Só pode ser isso né?
O clique
A virada só aconteceu porque os poderosos viram seus empregados e seus consumidores morrendo e o mercado internacional virando as costas para o Brasil. Ou, no resumo, prejuízo no bolso. Aí mandaram o recado para Bolsonaro, que, solícito, no outro dia estava vestindo d máscara e fazendo discurso a favor de vacina. E mentindo mais, porque nisso ele é bom. E essa é a elite financeira brasileira. Um ano, 300 mil mortos, gente morrendo sem ter direito a leito de uti.
Lockdown
Outra de nossas elites é o funcionalismo público – aqui tiro de fora o pessoal da saúde, que está se estrebuchando. Funcionalismo em todos os níveis, que ganha bem, acima do valor de mercado, e quer lockdown porque sabe que o dele vem, na repartição ou em home office.
Silêncio
Queria ver se eles insistiriam em lockdown se tivesse governo e se esse governo dissesse: tudo bem, lockdown, salários de servidores públicos pela metade e esses recursos vão para financiar pequenas e microempresas durante o fechamento imposto. Ninguém falava mais em lockdown.
Então é isso
É na tragédia que se conhece a força de um povo e de seu governo. Isso que está acontecendo é o resultado da falta de governo e da falta de um povo que se cuide e diga: Basta! O resto é ir sobrevivendo e aprendendo...
Isenção
Proposta do vereador Kaká, na casa do povo da Dubai brasileira, tem o objetivo de regulamentar a imunidade dos impostos às entidades de educação e de assistência social sem fins lucrativos, que sejam comprovadamente de utilidade pública. Ele propõe ainda a isenção dos impostos imobiliários ao proprietário ou possuidor de imóvel que seja portador de doença considerada grave ou que tenha dependente de primeiro grau com alguma doença grave e viva na mesma residência.
Auxílio
A isenção de impostos imobiliários (IPTU, ITBI...), para um único imóvel de portadores de doenças graves, ou dependentes de primeiro grau, que tenham renda familiar de até três salários mínimos, porque as famílias que enfrentam esta situação, com gastos com médicos e tratamentos de saúde, têm um alto custo e muitos não tem condições de arcar com estes valores, nem mesmo com os remédios”, justificou o vereador Kaká ao defender o projeto.
Bagrão federal
O tradicional bairro do Araçá, em Porto Belo, foi prestigiado por representante do governo Federal na terça-feira. O chefe da Divisão de Aquicultura e Pesca da Superintendência do Mapa na Santa & Bela Catarina, José Henrique Francisco dos Santos, esteve pessoalmente visitando os principais pontos da comunidade.
Zé e Zé
Zé Henrique atendeu convite do vereador Willian Ismael (PP), popular Zé do Araçá. Zé Henrique foi conhecer as principais demandas locais e levar adiante as reivindicações da comunidade pesqueira de Porto Belo.
Ouvir
Willian aproveitou para apresentar o centro comunitário e destacou o quanto a união que existe entre os moradores traduz em resultados. “A pesca é estratégica na retomada econômica de Santa Catarina. Mas o mais importante deve ser ouvir os pescadores. Não se faz política pesqueira sem dialogar com o pescador” afirmou Zé Henrique.
Encrespou
Na sessão da última terça-feira nossos amados vereadores da piramidal casa do povo, receberam a visita do Sindifoz, presidido pelo Chico do Procon. Os membros do sindicato foram pedinchar apoio político para os nobres edis para fechamento das escolas municipais no plenarinho. O vereador Vanderley Dalmolin (MDB) teria encrespado com o pessoal do sindicato.
Farpas
O presidente do Sindifoz teria dito no plenarinho que não se espantava com a atitude de Dalmolin, já que o mesmo estava naquele instante descumprindo decreto estadual e poderia, inclusive, levar multa de 500 pilas por isso. Daí o caldo entornou... Ai, ai, ai qui dor!
Embratur
O Márcio Marcos de Carvalho foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na terça-feira, para mais uma atribuição no governo Federal, em Brasília. Márcio foi nomeado como representante titular do poder Executivo no Conselho Deliberativo da Embratur.
Filho orgulhoso
Márcio é pai do procurador geral da nossa Univali, Rodrigo de Carvalho, que orgulhoso diz que “o objetivo com mais essa nomeação é nosso time local estar inserido dentro de vários órgãos e de ministérios do governo Federal.”
Causa própria
O presidente da piramidal casa do povo peixeira, Marcelo Werner (PSC), realmente parece estar mal assessorado. Depois da trapalhada conduta de seu assessor e porta-voz falar em direito de resposta e retratação do socadinho escriba, após dizer que Werner fez mais proposições em favor dos deficientes do que Thiago Morastoni (MDB), agora Werner protocola projeto de lei em causa própria.
Dividiu
O PL 53/2021 é assinado por Werner e pelo vereador pastor que não usa máscara Adriano Klawa (PSL). Diz o texto: “Na solução consensual dos conflitos de que trata esta lei, que estiver versando sobre valor acima de 20 salários mínimos, as partes serão obrigatoriamente assistidas por advogado”. Advogado, o presidente da câmara faz lei pra si e pra classe...
Justificativa?
Repercutiu mal a fala do vereador peixeiro, Beto Cunha, sobre uma mulher estuprada do outro lado da vala, em Navegantes: “infelizmente, houve um aborto, com a justificativa de que a mãe havia sido estuprada”, disse em plena tribuna da piramidal.
Sem solidariedade
Católico, Beto age como se a fé o deixasse cego. “Quero falar aqui sobre matar um inocente pelo crime que alguém cometeu”. Beto ignorou solenemente e sequer lamentou o estupro, tampouco se solidarizou com a vítima.
Talibã
Lamentavelmente o vereador quer fazer política de talibã. Seu discurso raso e sem compaixão com a mulher que também é inocente e é a grande vítima disso tudo deixa no ar que estuprar pode, mas abortar o fruto do estupro não pode. Beto não vê que a primeira violentada física e emocionalmente é a mulher.
Essencial
Os vereadores Márcio Antônio Pereira (PSDB) e Ewerson Umbelino (PL), da capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador, Camboriú, protocolaram projeto para que as igrejas sejam consideradas essenciais na pandemia. O Márcio é cunhado do todo poderoso pastor Charles da Luz da Vida e o Ewerson é de uma igreja do Monte Alegre. Tem colega vereador que acha que legislar é criar leis em causa própria.
Urgência
Na city peixeira, o vereador beato, digo, Beto Cunha (PSDB), protocolou projeto nesse sentido e ainda pediu ‘urgência’ que foi rejeitada pela maioria das excelências excelentíssimas. Segue o trâmite nas comissões.
Sem noção
Um dos problemas da pandemia e da progressão da doença, infelizmente, é a aglomeração e o negacionismo à ciência. Lamento que receba quase que diariamente relato de pessoas que não pretendem tomar vacina, rejeitam o uso de máscaras e tratam o coronavírus como uma gripezinha.
Explorados do templo
E o mais triste é que muitos são pessoas idosas que não saem dos templos. Explorados por religiosos na sua fé que querem manter dízimos e ofertas. Lógico que não se pode generalizar. Há religiosos que não têm cartaz nenhum com o todo poderoso e que rejeitam a ciência pra manter confinados e dominados pela ignorância algumas pessoas.
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