ECONOMIA

Bombril entra em recuperação judicial e enfrenta dívida bilionária

Receita Federal acusa empresa de não pagar impostos sobre operações com títulos estrangeiros

A marca se tornou popular entre os brasileiros, especialmente pelos comerciais do “Garoto Bombril” (Foto: Reprodução/Bombril)
A marca se tornou popular entre os brasileiros, especialmente pelos comerciais do “Garoto Bombril” (Foto: Reprodução/Bombril)

A Bombril, marca tradicional nos lares brasileiros, entrou com pedido de recuperação judicial na Justiça de São Paulo na semana passada. Segundo a marca, as dívidas somam R$ 332,8 milhões, mas o maior problema é uma disputa com a Receita Federal, que cobra R$ 2,3 bilhões.

A Receita acusa a Bombril de não pagar os impostos em operações de compra de títulos de dívida estrangeira entre 1998 e 2011, período em que a empresa era controlada pelo grupo italiano Cragnotti & Partners.

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O rombo pode impactar a continuidade das operações da companhia, ameaçando fornecedores, relações comerciais e até antecipação de dívidas. Para evitar prejuízos maiores, a Bombril entrou com pedido de recuperação judicial para reorganizar as finanças e garantir a continuidade das operações.

Apesar da crise, a empresa afirma ter registrado resultados contábeis positivos nos últimos três trimestres e que a recuperação judicial foi a solução para ‘conduzir de forma organizada’ a reestruturação das dívidas e manter as operações.

Presente em mais de 90% das casas brasileiras, a Bombril tem três fábricas – em São Bernardo do Campo (SP), Sete Lagoas (MG) e Abreu e Lima (PE) – e emprega três mil pessoas. Além disso, seus produtos são vendidos em 16 países nas américas, África, Ásia e Oceania.

A marca se tornou popular entre os brasileiros, especialmente pelos comerciais do “Garoto Bombril” interpretado pelo ator Carlos Moreno, que apareceu em cerca de 400 campanhas – um recorde reconhecido pelo Guinness World Records.

Recorde de recuperações

Segundo dados da Serasa, o Brasil registrou número recorde de recuperações judiciais em 2024, com aumento de 61% em relação ao ano anterior. No total, 2273 empresas aderiram a um regime especial para reestruturação financeira.






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