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A decisão foi dada pela Vara de Direito Militar da Capital, atendendo pedido dos advogados Cláudio Dalledone Júnior e Mariana Fernandes Lixa, que defendem os policiais.

A decisão foi dada pela Vara de Direito Militar da Capital, atendendo pedido dos advogados Cláudio Dalledone Júnior e Mariana Fernandes Lixa, que defendem os policiais.

No recurso, eles alegaram que há investigações sobre o mesmo crime e ao mesmo tempo na justiça comum, o que prejudica a defesa dos acusados. Na Vara Criminal de Navegantes já houve denúncia contra os PMs por parte do Ministério Público.

O juiz João Batista da Cunha Ocampo Moré, da Vara Militar, acatou o pedido dos advogados e determinou que “a Autoridade Policial Militar interrompa, imediatamente, quaisquer investigações relacionadas com o homicídio”.

A eventual reabertura do processo dependerá de novas avaliações. Ele ressaltou que, caso haja indício de autoria envolvendo outro PM, “a informação deve ser apresentada em procedimento próprio, com o fim de que seja reavaliada a possibilidade de continuidade do inquérito”.

Crime

Dois homens, de 27 e 39 anos, foram mortos a tiros dentro de uma conveniência. Os assassinos desceram encapuzados de um carro e entraram atirando contra as vítimas dentro do estabelecimento. Um homem morreu já no local e o outro depois, no hospital.

Os policiais investigados foram presos quase dois meses após o crime, em 14 de fevereiro de 2024, por suspeita de participação nos assassinatos. Um terceiro suspeito também foi detido. O inquérito apura a conduta dos PMs que atuam no 25º Batalhão de Navegantes.

Ordens judiciais contra os investigados foram dadas tanto pela Vara de Direito Militar da Capital quanto pela Vara Criminal de Navegantes, devido às duas investigações simultâneas. Uma pela Polícia Civil da cidade e outra pela Polícia Militar, via Corregedoria-Geral da PMSC, com acompanhamento do MP.