A seleção masculina de vôlei carimbou na manhã deste domingo a sua vaga nas Olimpíadas de Paris 2024 em duelo emocionante contra a Itália, pela última rodada do Pré-Olímpico. Empurrado pela torcida no ginásio do Maracanãzinho, o Brasil venceu por 3 sets a 2, virando a partida após estar perdendo por 2 a 1. Após a classificação, o técnico Renan Dal Zotto anunciou que está deixando o cargo.
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A vitória da seleção teve parciais de 25/23, 23/25, 15/25, 25/17 e 15/11. Principal pontuador do Brasil no Pré-Olímpico, o oposto Darlan foi novamente o maior pontuador da seleção, com 19 pontos ...
A vitória da seleção teve parciais de 25/23, 23/25, 15/25, 25/17 e 15/11. Principal pontuador do Brasil no Pré-Olímpico, o oposto Darlan foi novamente o maior pontuador da seleção, com 19 pontos na partida. A atuação coletiva da seleção teve ainda outros destaques, como o Alan, irmão de Darlan, Bruninho e Lucarelli, que foi decisivo no tie-break.
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Oito equipes disputaram o Grupo A do Pré-Olímpico no Rio de Janeiro e apenas Brasil e Alemanha carimbaram seu lugar em Paris 2024. Itália e Cuba, que disputavam diretamente as vagas com as seleções classificadas, terão que buscar seu lugar nas Olimpíadas através do ranking. Nas outras duas chaves do Pré-Olímpico, Estados Unidos, Japão, Polônia e Canadá também se classificaram.
Saída após classificação
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O técnico Renan Dal Zotto chegou ao Pré-Olímpico pressionado após maus resultados no Sul-Americano, perdendo o título para a Argentina, e na Liga das Nações. Durante o torneio no Rio de Janeiro, o Brasil venceu seis das sete partidas na disputa pela vaga em Paris, sendo derrotado apenas pela Alemanha, que ganhou todos os duelos que disputou até agora na competição.
Segundo Renan, a decisão de deixar o comando da seleção masculina já estava tomada na semana por questão familiar, mas comissão técnica e jogadores só foram informados após a vitória contra a Itália. Bernardinho, que atualmente exerce o cargo de coordenador de seleções da Confederação Brasileira de Vôlei, é o mais cotado para assumir o lugar de Dal Zotto.
“Meu amor ao vôlei é eterno, fiz dele meu ofício e seguirei neste caminho. Quero ver o vôlei brasileiro cada vez maior. Porém, neste momento não me sinto em condições de saúde adequadas essa função. Também foi um pedido da minha família. O equilíbrio entre as seleções atualmente é a nova realidade do voleibol e cada conquista merece ser muito valorizada”, destaca Renan, que em 2021 teve complicações em decorrência da covid-19