CAMBORIÚ

Compradores esperam obra inacabada há cinco anos

Associação de moradores entrou na justiça contra a construtora Carelli

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]

Até agora foram entregues somente 4 das 10 torres do empreendimento
(foto: leitor)
Até agora foram entregues somente 4 das 10 torres do empreendimento (foto: leitor)
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Os proprietários e permutantes do terreno onde está sendo construído o empreendimento Alameda Provence, no bairro São Francisco, em Camboriú, estão esperando uma decisão da justiça para que a construtora Carelli seja afastada oficialmente das obras do condomínio. Os compradores e os permutantes pretendem assumir a obra, ratear as despesas e finalizar o condomínio  atrasado há cinco anos.

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Segundo a presidente da Associação de Proprietários do Empreendimento Alameda Provence, Eliane Santos Simas, de 53 anos, as obras estão paralisadas há pelo menos dois anos.

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Segundo a presidente da Associação de Proprietários do Empreendimento Alameda Provence, Eliane Santos Simas, de 53 anos, as obras estão paralisadas há pelo menos dois anos.

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A construtora vendeu o Alameda Provence, na avenida Santo Amaro, com a perspectiva de fazer 13 torres de 10 andares. Em uma torre na entrada do condomínio ficariam 100 salas comerciais. Logo após o portal, iniciariam outras 10 torres residenciais com 32 unidades cada.

Desde o início da construção até agora foram entregues somente quatro torres de 10 andares, ocupadas por 128 apartamentos. “O empreendimento tem cinco anos de atraso, sendo que, além dos donos de apartamentos, duas famílias permutantes do terreno estão sendo prejudicadas. Uma família tem o menor percentual e recebeu 60% do contrato. A família principal tem 65 unidades para receber, mas até hoje só recebeu seis”, explicou Eliane.

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Além da falta de entrega da maior parte do empreendimento, os moradores enfrentam outros problemas na infraestrutura do condomínio. “Hoje temos problemas básicos como a falta de individualização de energia elétrica. Com isso, mensalmente temos que dividir a conta entre as 128 unidades, porque a construtora nos deixou sem os medidores individuais. Não temos o segundo elevador de cada torre, nossas garagens estão inacabadas, área de lazer (piscinas) não foi entregue, temos vários problemas hidráulicos”, exemplifica.

Segundo Eliane, os moradores e as famílias permutantes pedem judicialmente o desligamento da construtora para que possam dar sequência às obras e entregar as unidades para quem as comprou e ainda não recebeu. “Assim como concluir as pendências estruturais e de documentação que nos afligem muito. Já que somos proprietários e não conseguimos documentar nossos imóveis”, contou Eliane.

Em contato com o DIARINHO, a Construtora Carelli informou que, apesar de enfrentar "adversidades" nos últimos anos, manteve seu compromisso com clientes. A construtora alega que a assembleia extraordinária marcada para o dia 7 de outubro não tem quórum necessário para apresentar o processo judicial aberto contra a construtora.

“A legislação exige um quórum de 50% +1 dos adquirentes, aproximadamente 242 unidades neste caso, mas a associação atualmente conta com o apoio de cerca de 80 unidades, ressaltando de pessoas com unidades que já foram entregues e não de pessoas que irão receber suas unidades, porém, se proclamando representante de todos. Isso levanta preocupações sobre a representatividade da associação e as implicações financeiras para os proprietários”, diz a nota. A Carelli informa que pretende investir no projeto Alameda Provence.

Barulho de construções são alvo de reclamações

Uma moradora do Essenza Residencial, que fica na rua Brusque, no centro de Itajaí, entrou em contato com o DIARINHO para se queixar do barulho da construção do Residencial Pienza, na rua Uruguai. Segundo a moradora, a obra da construtora Clarus rendeu barulheira até às 23h na quarta-feira. Fora isso, a obra estaria começando há meses por volta das 7h, uma hora antes do que é permitido pela lei.

“Por estarem em fase final para entrega resolveram trabalhar até tarde da noite. E nesse dia só pararam porque chamamos a polícia. Pessoas dos prédios ao redor chamavam os operários, pedimos para que parassem. Eles gritaram para que chamássemos a polícia e só assim que então pararam, já quase 23h. Pelo que se via estavam cortando granito”, relata a vizinha.

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O gerente comercial da Clarus, Rodrigo Melo, explica que o problema foi pontual e ligado a uma terceirizada que resolveu estender o horário. Ele prometeu que a barulheira não vai se repetir e que vai procurar a síndica vizinha pra conversar.

No caso dos moradores do Condomínio Quintas do Arpoador, na Praia Brava, a reclamação é de barulheira já por volta das 6h, e os trabalhos se estendem até 23h, inclusive em feriados. O Bravo Residence é um empreendimento da construtora ABC, e fica logo ao lado do prédio de origem das reclamações.

Segundo moradores, esse é um caso mais sério de perturbação, e a obra do Bravo já chegou a derrubar o muro e afundar o piso da garagem do Quintas do Arpoador em maio de 2022. Até o momento, a construtora não reparou o piso, e os vizinhos decidiram notificar a empresa judicialmente. “A obra foi denunciada e ninguém vem fiscalizar. A construtora só responde que não vai mais acontecer”, relata uma moradora.

De acordo com a ABC Empreendimentos, foram identificados ruídos fora do horário na obra de forma pontual, e a situação foi corrigida. Em relação à interferência da obra no edifício vizinho, a empresa reforça que o assunto já foi esclarecido, sendo que os reparos no muro já foram concluídos. Já o piso deve ser reparado depois da temporada de verão.




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