A mãe de uma criança de dois anos que estuda no Centro de Educação Infantil (CEI) Maria da Glória Stringari, no bairro Espinheiros, em Itajaí, denuncia que foi destratada pela secretária da unidade no dia 13 de julho porque demorou para buscar o filho na escola. As aulas no período da tarde foram canceladas por conta da passagem de um ciclone com ventos de mais de 120 km/h que atingiram a região e destelharam diversas unidades escolares.
A cabeleireira L.R.S., de 22 anos, alega que não recebeu ligações da escola informando sobre o cancelamento e só ficou sabendo quando uma pessoa foi até a casa dela avisar que era para ...
 
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A cabeleireira L.R.S., de 22 anos, alega que não recebeu ligações da escola informando sobre o cancelamento e só ficou sabendo quando uma pessoa foi até a casa dela avisar que era para buscar o filho na creche. L. alega que ficou sem luz em casa, sem internet e sem acesso ao WhatsApp. Ainda reforça que não foram feitas ligações “normais” para o telefone celular dela.
Assim que soube do cancelamento, a mãe foi correndo buscar o filho e foi repreendida pela secretária da creche. “A secretária vem na minha direção e fala que me ligou um monte de vezes e eu não atendia. Ela começou a falar estupidamente comigo, dizendo que já estava com o Conselho Tutelar no telefone, e meu filho ia ir direto para lá”, conta. “Ela começou a me desmerecer como mãe. A falar que eu não era mãe, que eu era irresponsável e que teria que aprender a ser mãe”, completa.
A mãe e a secretária só não saíram no tapa porque o segurança da unidade impediu e separou as duas. Apesar da confusão, L. conta que segue levando o filho na creche porque ele tem amigos e gosta da unidade.
A Secretaria de Educação informou que as servidoras permaneceram com a criança até a chegada da mãe e não houve informações sobre o bate-boca. “Como estava habituada a pegar o filho somente no fim do dia, não percebeu os contatos telefônicos. Às 15h, a mãe atendeu ao chamado e, prontamente, foi buscar a criança na creche”, informou a secretaria.