Os óvnis foram filmados e fotografados. Estudiosos descartam que as imagens sejam de aviões, drones ou helicópteros e teriam aparecido em Joinville, Barra Velha, Itajaí, Blumenau, Balneário Camboriú, Florianópolis, Garopaba, Laguna e Criciúma.
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A advogada Erika Barbarini conta que estava descansando no sofá da sua sala por volta da uma hora da madrugada de terça-feira, na praia dos Amores, quando viu pelas janelas uma bola luminosa no céu e, dessa bola, saíram três luzes menores.
“A bola estava parada no céu e primeiro saiu uma luz, deu umas três voltas ao redor da bola e retornou para seu interior. Parecia ser uma bola de plasma e, do nada, essa bola se transformava em um único ponto, no formato de um triângulo, que mudava de cor e também de formato, adquirindo as formas de um bastão e de um cubo”, narra a advogada.
“Eu fiquei apavorada, consegui filmar, embora as imagens da câmera do celular não condizem com o tamanho do objeto, que era muito grande. Mas foi uma situação muito estranha. Eu fui pra fora de casa pra filmar e parecia que eu estava sendo observada. Era uma energia muito estranha”, acrescenta. Erica explica que a bola sumiu e apareceu por várias vezes.
Ela conta que no dia seguinte encaminhou as imagens a um videomaker que é seu amigo. Ele analisou as imagens no computador com o uso de um filtro e constatou não se tratar de qualquer objeto voador conhecido. “Até hoje eu estou assustada com isso”, acrescenta.
Aparições são estudadas por especialistas
O ufólogo Luiz Prestes confirma que recebeu fotos e imagens feitas em diversas cidades da região [de Balneário Camboriú até Laguna e de Torres até Porto Alegre, no Rio Grande do Sul] na mesma noite. Depois de minuciosa análise foi constatado não se tratar de aeronaves, drones ou qualquer outro objeto conhecido. “O mais interessante disso tudo é que a moradora da praia dos Amores viu o objeto voador na mesma noite em que ele apareceu em diversas cidades e também foi visto por pilotos de aviões e controladores de voo”, explica o ufólogo.
O especialista descarta também a possibilidade de se tratar de satélites artificiais, porque as aparições ocorreram à noite e esses corpos não têm luz própria e precisam ser iluminados pelo sol para refletir a luz. “Isso ocorre aproximadamente entre 5h da manhã até às 20h”, destaca.
Luiz diz ainda que a posição de mais 98% dos satélites pode ser consultada através de aplicativos que também são usados por ufológos, astrônomos e pessoas que gostam de observar o céu. “Por isso, conseguimos saber que os objetos também não eram satélites artificiais.”
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Luiz diz se tratar de algo único, pois foram poucas vezes na história recente que houve dezenas de avistamentos simultâneos no sul do país numa mesma noite. “O processo agora envolve a análise das fotos e vídeos recebidos, entrevistas com testemunhas e pesquisas de campo nos locais onde ocorreram os avistamentos, para encontrarmos uma explicação do fenômeno”, acrescenta Luiz. Ele integra o Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina e estuda óvnis há mais de 20 anos, com pesquisas no sul, sudeste e centro oeste do Brasil e no Uruguai, Argentina e Chile.