LISTA DA FORBES
Luciano Hang aumenta fortuna e vira o 8º mais rico do Brasil
Patrimônio do empresário chega a R$ 24,5 bilhões. Apenas Hang, os Safra e os irmãos Joesley e Wesley Batista subiram no ranking brasileiro
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Na contramão da queda da fortuna dos ricaços brasileiros, o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, voltou a subir posições no ranking nacional de bilionários da revista Forbes, divulgado na quinta-feira. Ele, que figurava na 10ª posição na lista anterior, agora aparece em 8º, com patrimônio de R$ 24,5 bilhões - R$ 2,5 bilhões a mais em relação ao último ranking.
Apenas Hang, a família Safra e os irmãos Joesley e Wesley Batista ficaram mais ricos entre os 10 maiores bilionários do país. Os outros perderam patrimônio na comparação com a lista anterior. “Foi um ano tímido para o mercado financeiro e para economia dentro e fora do Brasil e assim foi para os bilionários brasileiros”, analisou a revista. Para estar entre os 10 mais ricos, é preciso acumular mais de R$ 22 bilhões.
A lista de 2022 traz 290 nomes, 26 a menos do que a anterior, e segue encabeçada pelo empresário Jorge Paulo Lemann, controlador da gigante cervejeira AB Inbev (dona da Ambev) e dono das ...
 
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Apenas Hang, a família Safra e os irmãos Joesley e Wesley Batista ficaram mais ricos entre os 10 maiores bilionários do país. Os outros perderam patrimônio na comparação com a lista anterior. “Foi um ano tímido para o mercado financeiro e para economia dentro e fora do Brasil e assim foi para os bilionários brasileiros”, analisou a revista. Para estar entre os 10 mais ricos, é preciso acumular mais de R$ 22 bilhões.
A lista de 2022 traz 290 nomes, 26 a menos do que a anterior, e segue encabeçada pelo empresário Jorge Paulo Lemann, controlador da gigante cervejeira AB Inbev (dona da Ambev) e dono das lojas Americanas, com R$ 72 bilhões. A baixa de bilionários, segundo a Forbes, mostra que o patrimônio dos ricaços foi “fortemente impactado” pela erosão de cotações que atingiu a maior parte das empresas nacionais negociadas em bolsa.
“A queda no valor de mercado das empresas abertas nos últimos meses tirou 26 nomes da lista deste ano. Outros três deixaram a liga dos bilionários solo para se juntarem às suas famílias”, explica. Outro fator foi a baixa de ofertas públicas na bolsa brasileira, sem nenhuma empresa nova abrindo capital e pausa ou cancelamento de processos devido às condições desfavoráveis do mercado.
“Com isso, o número de novos bilionários de 2022 foi o menor da história da lista brasileira: apenas sete brasileiros se juntaram ao time neste ano”, informou a revista. Entre os brasileiros mais ricos, cerca de 75% das fortunas apresentaram queda em 2022, representando o pior desempenho médio desde a primeira edição da versão brasileira da lista da Forbes, há dez anos.
Filho de fundador da WEG fora do casamento é novo bilionário após acordo com herdeiros
Um acordo estimado em R$ 1 bilhão encerrou a disputa judicial que rolava há sete anos envolvendo seis herdeiros de um dos fundadores da WEG, de Jaraguá do Sul, Eggon da Silva. Ele morreu aos 85 anos, em 2015, mas o processo entre os filhos se arrastava na Justiça.
Eggon teve cinco filhos com a esposa e um outro herdeiro fora do casamento. Lucas Demathe da Silva, de 28 anos, foi reconhecido após a morte do empresário. Ele entrou com uma ação para reconhecimento dos direitos como herdeiro e, no fim de junho, fechou acordo, encerrando dois processos sobre herança e inventário.
Pelo acordo, Lucas terá direito a um valor estimado em R$ 1 bilhão, dividido em cinco parcelas. Duas já foram pagas e outras duas seriam acertadas nas próximas semanas. A última parcela será paga em meados de 2023, um ano após o acordo, como previa o acerto.
Antes de falecer, Eggon fazia parte da lista de bilionários da Forbes, com uma fortuna estimada em cerca de R$ 7 bilhões. Os outros dois fundadores da empresa, Werner Ricardo Voigt e Geraldo Werninghaus, também já faleceram, mas os familiares estão ligados direta ou indiretamente à companhia, com ações supervalorizadas na bolsa. A WEG tem 13 herdeiros que integram o seleto “clube do bilhão”.