Os moradores das praias de Itajaí flagraram por vários dias consecutivos pessoas acampadas na orla da cidade. O flagra foi feito tanto na pracinha do Mima, no Bico do Papagaio, como próximo às pedras nas divisas do Atalaia com a praia do molhe.

“Há várias barracas na praia do Atalaia e na prainha ao lado, perto do bico do Papagaio. Tem placa proibindo a prática, mas tem ocorrido com frequência”, denunciou uma moradora.

Outra denunciante contou que, na semana passada, até sexo explícito, em plena luz do dia, rolou na Atalaia. “Tinha pessoas circulando, fazendo caminhadas e o casal com respeito zero....”, lamentou.

Os moradores reclamam que todo o verão a cena se repete na orla e a prefeitura não combate a prática ilegal. “O verão todo é assim. Quem deveria fiscalizar, não atua.... E tem uma placa na prainha ao lado do Bico do Papagaio, “Proibido acampar”, mas acamparam em frente a placa!!!“, criticou uma vizinha do local.

Uma moradora da praia de Cabeçudas ainda conta que, além do acampamento feito pelos turistas, os moradores de rua fazem barraquinhas improvisadas para dormir no caminho de Sodegaura, deixando o local com sujeira.

A prefeitura de Itajaí reforça que é proibido acampar nas praias e que as placas foram instaladas para alertar turistas que chegam à cidade. Os moradores que flagrarem acampamentos devem denunciar o caso à Guarda Ambiental através do telefone 153.

Segundo a guarda Ambiental, a pessoa que está acampando é orientada a se retirar do local. “Caso haja dano à restinga, vegetação nativa ou poluição, a competência por tomar as medidas administrativas passa também a ser do Inis [Insituto Itajaí Sustentável], por tratar-se de dano ao meio ambiente”, informou a guarda.

Dependendo do dano causado à natureza, principalmente na restinga, o infrator pode ser preso e enquadrado pelo crime ambiental.