Produtores agrícolas da colônia Japonesa, em Itajaí, cobram da prefeitura a pavimentação da rua José Natal Cugik, que corta a tradicional região de cultivo de hortaliças da cidade, às margens do canal retificado do rio Itajaí-mirim. A reivindicação é antiga.
De acordo com o agricultor Joscelino Cugik, as condições de acesso à comunidade prejudicam o escoamento da produção e a chegada de clientes que não se animam a ir até o local, afetando as vendas. Ele conta que restaurantes e mercados estão deixando de comprar os cultivos dos produtores devido ao abandono da via. Na localidade, são quase 50 famílias que vivem das atividades agrícolas.
A rua tem trechos com buracos que viram poças e lamaçal em dias de chuva e é tomada pela poeira nos dias de sol. Segundo Joscelino, não adianta fazer patrolagem porque a via já não tem ...
De acordo com o agricultor Joscelino Cugik, as condições de acesso à comunidade prejudicam o escoamento da produção e a chegada de clientes que não se animam a ir até o local, afetando as vendas. Ele conta que restaurantes e mercados estão deixando de comprar os cultivos dos produtores devido ao abandono da via. Na localidade, são quase 50 famílias que vivem das atividades agrícolas.
A rua tem trechos com buracos que viram poças e lamaçal em dias de chuva e é tomada pela poeira nos dias de sol. Segundo Joscelino, não adianta fazer patrolagem porque a via já não tem mais macadame e a máquina só afundaria mais a rua. Diversas vezes canos da rede de água chegaram a ser arrebentados com a passagem da patrola. E mesmo com a macadamização, o pó continua. A pavimentação é promessa aguardada há anos, mas o projeto segue sem sair do papel.
Além do trânsito de carros e caminhões, a via recebe a linha do ônibus escolar, que atende as crianças das famílias da localidade. A rua também é endereço da sede da cooperativa de Produtores Rurais de Itajaí (Cooperar), com a maioria de sócios instalados na colônia Japonesa.
O único acesso à comunidade é pela rua José Natal Cugik, que se liga à BR-101 após a ponte do Itajaí-mirim, entre os bairros São Vicente e São Roque. A conexão com a rodovia é improvisada e precisaria de melhorias a serem discutidas com a concessionária.
Projeto prevê novo acesso
De acordo com o secretário de Agricultura e Expansão Urbana de Itajaí, César Reinhardt, a manutenção da rua é feita com frequência, principalmente após as chuvas, com colocação de macadame e a passagem da patrola pra retirar os buracos.
César considera que o principal impacto aos moradores é o pó, o que se resolveria com a pavimentação, de responsabilidade da secretaria de Obras. O secretário da pasta, Márcio “Dedé” Gonçalves, adiantou que não tem previsão de pavimentar a via.
Mas o município tem um grande projeto, com financiamento do Fonplata, que contempla mudanças viárias na região rural, com abertura de vias e novas pontes. Entre os bairros Itaipava e São Roque, é prevista a construção de uma ponte sobre o rio Itajaí-mirim.
Uma nova via ligará as duas comunidades e se estenderá desde a rodovia Antônio Heil até a Jorge Lacerda, no Espinheiros. Essa nova via está em fase técnica de elaboração.
De acordo com o engenheiro Auri Pavoni, assessor especial da prefeitura, para colônia Japonesa é previsto um novo acesso com o prolongamento de 2,5 quilômetros da avenida Adolfo Konder.
O projeto está na fase executiva e deve ser licitado ainda este ano. A nova via criará um novo eixo viário com a futura ligação entre a Itaipava e o São Roque, desafogando o tráfego nas marginais e viadutos da BR-101.