Economia Catarinense

PIB tem alta de 2,9% mesmo com crise

Itajaí tem o segundo maior PIB de SC. O município foi o que teve maior crescimento, com alta de 15,9%

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Estudo mostra que região da Amfri dobrou participação no PIB de SC 
(Foto: Arquivo)
Estudo mostra que região da Amfri dobrou participação no PIB de SC (Foto: Arquivo)
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O estado de Santa Catarina acelerou o crescimento econômico no primeiro trimestre de 2021, refletindo numa alta de 2,9% do produto Interno Bruto (PIB) nos últimos 12 meses, entre março de 2020 e março de 2021, em comparação ao período anterior. O resultado é puxado pelo setor de serviços, mostra que a economia catarinense tem desempenho acima da média nacional e que a indústria mantém ritmo de recuperação das perdas na pandemia.

Os dados estão apresentados no boletim de Indicadores Econômico-Fiscais de Santa Catarina, do mês de junho, divulgado pela secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico. De acordo com o economista da secretaria, Paulo Zoldan, no primeiro trimestre deste ano os principais segmentos da economia tiveram um crescimento bastante robusto e contribuíram para acelerar a recuperação do PIB.

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A indústria de transformação, por exemplo, cresceu 17,8% neste primeiro trimestre, quando comparada com o mesmo trimestre de 2020. Na mesma comparação, os serviços cresceram 9,4%, o comércio 7,7%, as exportações 4,3% e as importações 46,6%. “Este desempenho permitiu acelerar o crescimento da economia e manter a posição de Santa Catarina entre as de maior crescimento do país”, frisa.

Na comparação com as 14 maiores economias do Brasil, considerando o período de 12 meses encerrados em março, o estado figura como o de melhor desempenho na produção de serviços, terceiro na produção industrial e quarto no crescimento das vendas no comércio. Na geração de empregos formais, o estado passou da terceira posição em março, para a primeira em abril.

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Em março foram abertos 20.729 novos postos de trabalho em SC. No mesmo mês, em 2020, no primeiro período sob impacto da pandemia, foram fechadas 8506 vagas.  A exceção da agropecuária e alimentação, ainda sob efeito da pandemia, todos os outros setores pesquisados contrataram em março. O avanço fez Santa Catarina subir um posto no ranking dos maiores empregadores do país, sendo o terceiro estado com maior alta na criação de empregos.

O estado cresceu em 4% a oferta de vagas no ano, quase o dobro do índice nacional de 2,13%. Foram 87.127 novos empregos, maior saldo para o primeiro trimestre do ano desde a série histórica em 2004. A maioria das contratações foi na indústria de transformação, serviços de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias e administrativas, e na administração pública. O comércio e a construção civil seguiram tendência de contratação.

“Esse resultado reforça o movimento de retomada da economia catarinense. Os números de geração de empregos também apontam neste sentido, que Santa Catarina está no caminho do crescimento. São reflexo da nossa economia diversificada, de um povo empreendedor e trabalhador e do nosso esforço para garantir segurança para os investimentos”, comentou o governador Carlos Moisés [PSL].

 

Setor de serviços impulsionou os resultados

O setor de serviços é responsável por 68% do do PIB catarinense

Segundo Paulo Zoldan, o desempenho da economia catarinense foi puxado pelo setor de serviços, responsável por 68% do PIB e que cresceu 2,5% no período, e pelo comércio, que cresceu outros 4,8%. O setor industrial cresceu 4,6%, sendo que só a indústria de transformação teve alta de 2,1%, enquanto que a construção civil, no embalo das reformas residenciais e retomada dos investimentos, cresceu 14,8%.

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No setor de serviços, além do comércio, o destaque foi o crescimento dos serviços profissionais, científicos, técnicos e administrativos, com alta de 17,2%. Essas atividades, conforme o economista, foram impulsionadas pelo próprio crescimento da produção industrial e do comércio. Na indústria de transformação, a alta foi alavancada pela produção de máquinas e equipamentos, borracha e plástico, produtos têxteis e de papel.

O estudo mostra que o setor industrial, apesar da queda registrada em fevereiro – a primeira após nove meses de crescimento – segue em tendência de recuperação, com crescimento acima da média. O resultado mantém o estado na sexta posição nacional na produção industrial.

 

Região da Amfri é destaque no PIB de SC

A região de Itajaí está entre as quatro do estado que respondem pela maior parte do PIB catarinense. Na comparação entre as regiões, no entanto, o estudo mostra que a economia na área da associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri) avançou na representatividade nos últimos anos.

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A região passou da quarta posição no PIB de SC, com 7,6% de participação em 2002, para terceira posição, com 14,4% em 2018, num alta de 6,8% no período. O índice é, disparado, o de maior crescimento entre todas as demais associações municipais, que também cresceram, mas abaixo da média estadual.

“O conjunto dos munícipios da Amfri teve a maior taxa média de crescimento econômico do Estado nesse período considerado, absorvendo a grande parte do crescimento econômico do estado no período”, destaca o boletim estadual.

A cidade de Itajaí, sozinha, tem o segundo maior PIB do estado, conforme ranking do IBGE de 2018, atrás somente de Joinville. O município foi o que teve maior crescimento no PIB no último levantamento, com alta de 15,9%.

O crescimento da economia estadual reflete na movimentação do porto de Itajaí, por onde passam  cerca de 60% da produção catarinense. Em abril, o terminal registrou aumento de 13% na operação de contêineres em relação ao mesmo mês de 2020. Considerando os primeiros meses do ano, a alta é de 30% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O desempenho também estimula a cadeia logística e a chegada de novas empresas ligadas a diversos setores. A região tem quatro cidades entre as 15 do estado com mais empresas ativas. Itajaí figura na quarta posição, com mais de 43 mil empresas, e Balneário Camboriú, na sexta, com quase 33 mil. Itapema e Camboriú completam a lista.

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