O recepcionista do Centro Integrado de Saúde de Itajaí (CIS), Paulo Vitor Souza, que mantém um canal no youtube chamado Hipócritas, está sendo acusado de ter feito uma gravação de um vídeo de humor usando o uniforme da secretaria Municipal de Saúde, dentro dos consultórios do CIS. A suspeita é que a gravação tenha ocorrido no horário de expediente.
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A secretaria de Saúde de Itajaí confirmou ao DIARINHO que está apurando a denúncia de que um servidor público teria gravado um vídeo no local de trabalho. “A secretaria está apurando os fatos ...
A secretaria de Saúde de Itajaí confirmou ao DIARINHO que está apurando a denúncia de que um servidor público teria gravado um vídeo no local de trabalho. “A secretaria está apurando os fatos em relação ao servidor público envolvido no vídeo para tomar as medidas cabíveis, as quais serão informadas à comunidade em momento oportuno”, informou a prefeitura.
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Segundo a denúncia enviada ao DIARINHO, Paulo é funcionário público desde 2017 e trabalha atualmente como recepcionista da UPA, no turno da noite. “No vídeo, podem ser observados detalhes no uniforme usado pelo personagem, um médico, idênticos aos do uniforme utilizado pelos profissionais da UPA.
A denúncia afirma que ele teria feito a gravação em horário de trabalho, e teria permitido a entrada de pessoas não autorizadas na unidade. “Em plena pandemia, período em que nem mesmo acompanhantes de pacientes têm permissão para entrar na UP, entraram “atores” para gravar cenas de humor na unidade de saúde pública, relatou o denunciante. No jaleco usado pelo “médico” do vídeo aparece o nome de Itajaí e a palavra UPA no peito.
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O vídeo foi postado no dia 16 de agosto. Ele é chamado de “Malária do Leblon” e mostra um homem usando vários argumentos para conseguir caixas do medicamento cloroquina com o doutor. O medicamento seria usado pra tratar malária, e não a covid-19. Sem conseguir convencer o médico a entregar o remédio, ele pede então para tomar o ozônio.
Procurado pelo DIARINHO, Paulo limitou-se a afirmar que não gravou o vídeo no CIS, não usou o uniforme da rede e nem gravou as imagens durante o horário de trabalho.