Juliano Lopes, de 38 anos, é tecnólogo em gestão pública e técnico em trânsito. Conhecendo o documento do “Manual Brasileiro de Sinalização”, ele questiona as placas que proíbem estacionar no Molhe de Itajaí durante à noite. Juliano acredita que o local não atende ao princípio da utilização da placa rc6, que diz que o sinal “deve ser utilizado em locais onde, por motivos de segurança e/ou fluidez do tráfego, é necessário que se impeça a parada e o estacionamento de veículos”. Esses locais seriam vias de trânsito, aproximação de interseções críticas, curvas verticais e/ou horizontais acentuadas ou limitações físicas da via. Para ele não se aplica Molhe. A população até fez um abaixo assinado solicitando alteração nessa norma do local. “Estão tentando solucionar um problema de segurança pública usando um sinal de trânsito”, reclama. A Coordenadoria de Trânsito de Itajaí explicou que há um acordo da secretaria de Segurança Pública com a polícia Militar e moradores da região de Cabeçudas para proibir o estacionamento no local das 22h às 6h. O acordo se deu por conta de baderneiros que iam ao local. Houve registro de assaltos, som alto e outras situações. A proibição não é de agora, já vem do governo anterior.