Comprar material escolar em Itajaí ficou mais barato comparando com o ano passado. É o que aponta pesquisa feita pelos fiscais do Procon. A fuçada rolou em oito papelarias. Apesar da queda de preços de um ano pra outro, a variação entre os itens mais baratos e os mais caros é de assustar: 237,92%. Por isso que o povo do Procon insiste em dizer que o grande lance pra se dar bem nas compras escolares é pesquisar. Nos oito comércios, foram averiguados os preços de 23 itens básicos solicitados nas relações de materiais escolares: apontador, borracha, dois modelos de cadernos pequenos, caderno de desenho, dois modelos de caderno universitário, massa de modelar, canetas, lápis, cola, esquadro, cartolina, lápis de cor, giz de cera, diversos modelos de papel, régua, tesoura e tinta guache. A soma total de todos os itens, na faixa mais barata, é de apenas R$ 39,82. Agora, se o consumidor pegar os produtos mais caros ou comprar nos comércios de preços mais elevados, aí o valor sobe pra R$ 94,74. Em BC, variação maior Os fiscais do Procon de Balneário Camboriú também fizeram uma pesquisa de preços de materiais escolares. O Procon não informou se os preços estão menores ou maiores em relação ao ano passado, mas a variação entre os produtos mais baratos e mais caros foi grande: passou de 1000% em alguns casos: apontador (1216%), régua plástica (1498%) e pasta transparente de elásticos (1149%), por exemplo. Como fazer uma boa compra Para economizar nas compras dos materiais escolares, os fiscais do Procon de Itajaí dão uma série de dicas ao consumidor. Uma delas é a de reaproveitar materiais do ano passado, tais como. réguas, tesouras, apontadores, mochilas. Outra sugestão é organizar “sebos” nos grupos de pais, para vendas e compras de livros usados de colegas. Aproveitando essa organização, dá pra convidar os pais para fazer compras coletivas. Com isso, é possível buscar melhores descontos nas papelarias. Além disso, o Procon também ressalta dar uma conferida na finalidade dos materiais solicitados pelas escolas. Esses materiais requisitados devem ser utilizados para as atividades pedagógicas diárias, em quantidade suficiente para o ano letivo, caso contrário é considerado uma prática abusiva. As escolas não podem exigir marcas específicas e nem local para as compras. E, claro, pesquisar preços antes de comprar.