O sindicato dos Trabalhadores da Pesca (Sintrapesca) convocou os associados pra fazerem um berreiro na manhã de hoje. A manifestação rola porque os homens do mar não concordam com o defeso da sardinha, que rola no meio do ano. O auê começa às 10h, na sede da entidade, que fica na rua Hélio Douat Menezes, 115, no São João. A expectativa é reunir mais de 500 sindicalistas e percorrer as principais ruas da city.
Continua depois da publicidade
A bronca dos trabalhadores é porque, de acordo com uma norma do instituto do Meio Ambiente (Ibama), de 15 de junho a 31 de julho os pescadores têm que cruzar os braços e ficar só observando o ...
A bronca dos trabalhadores é porque, de acordo com uma norma do instituto do Meio Ambiente (Ibama), de 15 de junho a 31 de julho os pescadores têm que cruzar os braços e ficar só observando o mar. O presidente do Sintrapesca, Manoel Xavier de Maria, considera que não há uma pesquisa cientifica que determine a necessidade desse defeso. Falta fiscalização e por isso eles penalizam todo o setor, lascou. O cara concorda com o período de defeso que rola de novembro a fevereiro, mas diz que parar tudo no meio do ano é desnecessário.
Continua depois da publicidade
O barnabé do Ibama, Vítor Martins, garante que existem 20 fiscais que atuam no setor pesqueiro. Itajaí é o local onde tem o maior número de desembarques. O número de fiscais é suficiente, esse não é o problema, garante.
Mais biquinho
Continua depois da publicidade
Outra reclamação dos trabalhadores da pesca é em relação à distância da costa que é exigida pra pesca da tainha. A captura este ano foi muito baixa e não é por falta de pescado, diz Manequinha. O Ibama exige que em Santa Catarina a pesca só seja feita a mais cinco milhas da costa e isso dificulta muito, lamentou.
A intenção do berreiro é chamar atenção das otoridades e pedinchar mudanças.