Itajaí

Colombo garante abrir os olhos pra segurança e educação

Candidato da supercoligação, Raimundo Colombo (DEM), conta tintim por tintim o que vai fazer pela Santa & Bela, se for eleito

O candidato da supercoligação ao governo da Santa & Bela, Raimundo Colombo (DEM), solta o verbo hoje na série de entrevistas do DIARINHO com oito concorrentes ao cargo. O rechonchudinho vai falar sobre os seguintes temas: saúde, educação, segurança, meio-ambiente, turismo e habitação.

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Colombo é ex-senador barriga-verde. Atualmente, mora em Lages com a família. Um dos políticos que tem mais dindim no bolso, o democrata declarou pra dona justa eleitoral que possui mais de R$ 1, ...

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Colombo é ex-senador barriga-verde. Atualmente, mora em Lages com a família. Um dos políticos que tem mais dindim no bolso, o democrata declarou pra dona justa eleitoral que possui mais de R$ 1,8 milhão de reales em patrimônio.

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SAÚDE

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DIARINHO – Recentemente, tivemos greve no setor público da saúde, em busca de melhores salários. Há previsão de melhorias salariais pros funcionários públicos da saúde?

A questão salarial precisa ser analisada sob dois pontos: a disponibilidade de recursos diante da lei de responsabilidade fiscal, por um lado, e o mérito dos funcionários, que deve ser valorizado, considerando o compromisso público e a dedicação. Mas defendo que nas atividades que são de responsabilidade do estado deve haver uma remuneração condizente.

DIARINHO – Hoje, Santa Catarina ainda não possui um sistema de informatização dos dados do sistema Único de Saúde (SUS). A informatização desses dados não agilizaria o atendimento e diminuiria o tempo de espera nas filas?

Seguramente que sim. Temos condições de avançar para a redução das filas e para uma maior resolutividade de forma mais próxima do cidadão. A principal reforma da saúde vai nesse sentido, além, é claro, de investimentos em novos hospitais, reformas e na expansão do sistema das policlínicas.

EDUCAÇÃO

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DIARINHO – Poucas escolas públicas atingiram a média nacional do Enem. O que fazer pra reverter esse quadro?

Um maior envolvimento das comunidades com suas escolas é um primeiro passo. Dar capacidade de decisão sobre os recursos para a escola aos pais e professores, trazendo todos para a sua melhor gestão. Além disso, a qualificação do professor tem que ser permanente, proporcionando-lhe melhores condições para lecionar. A participação comunitária e a qualificação dos professores serão elementos-chave no sistema educacional.

DIARINHO – Poucas escolas atingiram a média 6,0 no MEC, que representa o índice dos países desenvolvidos. Como melhorar esse percentual no estado? Começaria pelo melhor pagamento dos profissionais da educação?

O pagamento dos salários é importante e deve estar ligado a um sistema de méritos, com avaliações modernas e transparentes. Não é o único fator que determina a qualidade, mas, sem dúvida, tem sua importância. As administrações das escolas também precisam ser mais profissionalizadas.

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SEGURANÇA

DIARINHO – Hoje existe um déficit muito grande de policiais. Qual seu plano de ação pra reverter essa situação?

O governo Luiz Henrique contratou mais de dois mil policiais durante seu mandato. Isso não havia ocorrido anteriormente. Por outro lado, o crime organizado cresceu com o crescimento das cidades e tornou o ambiente mais inseguro. Criaremos a figura do policial comunitário, com grande convívio com a população do local em que atua, dando maior tranquilidade aos cidadãos de bem, atuando sobre os crimes menores. Por outro lado, melhores equipamentos e uma inteligência policial mais adequada ajudarão a enfrentar o crime organizado e a violência das quadrilhas que já inquietam as pessoas.

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DIARINHO - Há muita corrupção no meio policial. Os baixos salários e a falta de um plano de carreira em algumas dessas corporações seriam responsáveis por essa realidade? Como rever os salários, sem comprometer os cofres públicos?

O quadro de funcionários do estado deve ser adequado em número e bem pago para as funções típicas de estado. Não adianta querer um estado superlotado de funcionários em áreas em que o setor privado pode atuar, sem comprometer o interesse social. A segurança pública é algo que o estado tem que atuar. Não se pode permitir que a segurança continue sendo privatizada no Brasil, com as classes médias e altas se protegendo em condomínios, cercas elétricas e carros blindados. Nesse cenário, quem sofre mais com a violência é a população mais pobre, que não tem qualquer mecanismo de defesa ao seu alcance.

MEIO AMBIENTE

DIARINHO – Os ambientalistas são contra o código Ambiental porque ele é menos restritivo que a legislação federal. Já os agricultores são a favor porque prevê mais áreas para o plantio. Como o candidato se posiciona diante desse problema?

Santa Catarina tem suas peculiaridades que exigiram uma revisão da legislação, resultando no código Ambiental atual. Principalmente nossa pequena agricultura familiar estava destinada a ser expulsa do campo, resultando em graves problemas sociais. As leis ambientais têm que promover harmonia entre o interesse ecológico e o socioeconômico. Isso é a essência do desenvolvimento sustentável. O próprio governo federal entendendo isso, começou um processo para modificar a lei federal no mesmo sentido das mudanças promovidas por Santa Catarina. Além disso, é importante mencionar que o código não permite novos desmatamentos em áreas de preservação permanente previstas na lei federal, apenas permite nas áreas já consolidadas, onde as famílias já se estabeleceram há décadas.

DIARINHO – A instalação de um estaleiro do empresário Eike Batista está dividindo opiniões. Os ambientalistas alegam que ele irá poluir e modificar a paisagem de Biguaçu. Em contrapartida, alega-se que o estaleiro irá gerar milhares de empregos. Vale a pena perder parte do patrimônio paisagístico em nome da geração de renda e do progresso?

Parece-me que há soluções tecnológicas disponíveis para tornar muito pequenos os impactos ambientais dos empreendimentos. Se houver segurança técnica, creio ser fundamental não perdermos as importantes vantagens socioeconômicas que o empreendimento proporcionará à Grande Florianópolis. Acredito que, quando se busca o caminho do desenvolvimento sustentável, sempre se procura com que ganhe o meio ambiente e a economia, juntos. O problema da baía norte transcende a esse empreendimento. O maior desafio é fazer a adequada gestão ambiental, o que envolve tratamento de esgoto, ocupação ordenada e mecanismos de proteção à fauna e flora marinha.

TURISMO

DIARINHO – Muitos municípios, a exemplo Balneário Camboriú, reclamam que não recebem repasses do governo do estado para fomentar o turismo. Como será o seu critério de repasse de verbas para as cidades catarinenses? É possível um município como Balneário, considerado o segundo melhor destino turístico do estado, ficar sem recurso estadual?

Os municípios, infelizmente, com a perversa distribuição dos tributos são os maiores prejudicados, sendo que o governo federal fica com cerca de 66% de tudo o que se arrecada no Brasil. Portanto, é fundamental o apoio federal e estadual a políticas diversas, inclusive a do turismo, que é fundamental para a nossa economia. Já afirmei que serei o mais prefeito dos governadores do estado, o que quer dizer apoiar decisivamente os municípios e fazê-los o grande beneficiários da descentralização.

HABITAÇÃO

DIARINHO – Quase todas as cidades da região da Amfri sofrem com a falta de habitação. Muitas pessoas estão morando em áreas de risco. Como o estado pode ajudar a diminuir essa triste realidade, já que existem poucos projetos do governo estadual pra esta área?

Um governo que tem nas pessoas o seu foco central não pode deixar de olhar para essa questão. No espaço rural, durante o atual governo se avançou muito com o projeto microbacias, que dedicou significativa parte de seus recursos para melhorar as moradias rurais. Nas cidades, o problema ainda é grande. Será necessário promover uma parceria com o governo federal para aumentarmos recursos voltados às casas para a população de menor renda, bem como estimular a aplicação do FGTS.

DIARINHO – A construção civil pras classes média e alta está superaquecida. Mas como o governo do estado pode ajudar o pobre a conseguir a sua casa própria?

Numa parceria entre União, estado e municípios. Se cada um entrar com uma parte, será mais fácil o pleno andamento de uma política consistente. Por exemplo, o município pode dispor da área, os estados da preparação dos projetos e financiamento de estrutura básica dos conjuntos habitacionais e a união financiando as construções. Somente em parceria poderemos atingir um número mais expressivo de pessoas.

  • Pergunta do leitor

Uma obra urgente é a BR-470. Como fica a duplicação no seu governo, se for eleito?

João Batista, caminhoneiro.

Essa obra é de responsabilidade do governo federal, porque se trata de uma BR. Mas já entregamos ao candidato José Serra o pedido de sua duplicação. Temos essa obra como uma prioridade absoluta, junto com o término da BR-101 trecho sul, duplicacão da BR-282 no oeste, para citar apenas algumas estradas federais.

  • Pitaco do candidato

Precisamos avançar no funcionamento dos recursos provenientes da lei de incentivo à cultura. Ao invés de rejeitá-lo, podemos aperfeiçoá-lo. A participação privada é muito importante e pode fazer com que haja maior mobilização de empresas em torno da questão dos investimentos na cultura. Os mecanismos devem caminhar para não haver projeto aprovado sem financiamento. Não faz sentido.




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