Os funcionários da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) se rebelaram e cruzaram os braços ontem, pra pressionar a empresa a rever o plano de carreira, interromper o corte dos benefícios e conceder reajuste no faz-me rir. Em Itajaí, só rolaram atendimentos de emergência e por telefone. O diretor de Divulgação do sindicato dos Trabalhadores Eletriciários do Vale do Itajaí, Sandro Gonçalves dos Santos, diz que esta semana deve rolar a última rodada de negociação com a empresa, em Floripa. Se não tiver acordo, a barnabezada promete entrar em greve.
Continua depois da publicidade
Sandro afirma que cerca de 180 funcionários das agências da região, entre Barra Velha e Bombinhas, aderiram à paralisação. Só em Itajaí foram 80, que fizeram beicinho das 8h às 17h. Em toda a Santa ...
Sandro afirma que cerca de 180 funcionários das agências da região, entre Barra Velha e Bombinhas, aderiram à paralisação. Só em Itajaí foram 80, que fizeram beicinho das 8h às 17h. Em toda a Santa & Bela, mais de 2,5 mil dos 3,7 mil trabalhadores da Celesc passaram o dia de braços cruzados.
Continua depois da publicidade
O chefão do sindicato diz que os atendimentos ao público foram prejudicados em todo o estado, além dos procedimentos de rotina, que também foram interrompidos. A paralisação é um protesto pra mostrar que a categoria tá unida, lascou.
Sandro diz que a empresa tá ciente do que os trabalhadores querem e que, inclusive, foi montado um cronograma sugerido pela própria Celesc, pra realização de quatro rodadas de negociação.
Continua depois da publicidade
Ontem à tarde rolou uma reunião na capital e ainda esta semana deve rolar a última. Aguardaremos os resultados, mas se não houver negociação, daremos encaminhamento pra greve, garante.
O representante dos servidores afirmou ainda que a empresa já apresentou uma contraproposta pra dividir as categorias e que a data base dos trabalhadores pra dar fim aos perrengue é setembro. Eles querem separar a gente, porque daí fica mais fácil de privatizar tudo, carcou Santos.
O DIARINHO tentou falar com a turma da Celesc, na capital, pra saber a posição da empresa sobre a paralisação, mas ninguém foi encontrado. O pessoal do atendimento informou que o povão tava todo participando do beicinho.