Os moradores dos Cordeiros tão preocupados com o impacto ambiental e os riscos de segurança da obra e a movimentação no terminal portuário Trocadeiro, que é da Dalçóquio. Pra alguns, o maior perrengue é porque o terminal tá localizado ao lado de um posto de gasosa numa rua onde o trânsito é pesado. Mas o presidente da empresa, Guto Dalçóquio, jura que a obra tem todas as licenças, que o produto não é inflamável e que o terminal vai gerar empregos. Já a Famai alega que não sabe de nada, mas pode dar uma bizoiada.

O DIARINHO recebeu uma cartinha de um morador anônimo que mora próximo do Trocadeiro. Ele questiona se o investimento da Dalçóquio não pode emporcalhar o meio ambiente e trazer risco pro povão. O pescador Cedenir do Nascimento, 56 anos, passa sempre pela obra. Apesar de não saber que tipo de produto será transportado, ele não tem medo. “O perigo tá em todo lugar. Quem faz o meio ambiente somos nós”, filosofou.

Guto diz que o povão não precisa ficar ressabiado pois o produto, um plastificante líquido que vem da Argentina, não é petroquímico nem inflamável, e que tem todas as licenças, tanto da Fatma quanto da Antaq. “Estamos tratando com muito rigor, não há nada irregular; além do mais, este terminal vai contribuir pra firmar o complexo portuário”, acredita. O terminal deve começar a operar em março.

A técnica analista da Famai, Thany Reiser, disse que a fundação sabe da licença, mas não sabe que atividade rola por lá. A barnabé disse que não tem registro de denúncia, mas se alguém quiser berrar é só ligar pro fone de plantão 9980-3329.