Com o calor dos últimos dias, aumentou o suplício de uma dona de casa de Itajaí. Ivone Albino Vargas, 31 anos, comprou um ventilador nas Pernambucanas, na rua Hercílio Luz, no centrão da city peixeira, mas o aparelho escangalhou e agora, diz a leitora, o pessoal da loja tá se amarrando pra resolver seu problema.
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A compra foi feita em 20 de dezembro. O que Ivone não esperava é que que o aparelho fosse estragar 10 dias depois de sair da loja. Quando foi reclamar, o gerente das Pernambucanas disse que estava ...
A compra foi feita em 20 de dezembro. O que Ivone não esperava é que que o aparelho fosse estragar 10 dias depois de sair da loja. Quando foi reclamar, o gerente das Pernambucanas disse que estava sem o produto no estoque e a mandou retornar em um mês. Fui feita de palhaça. Comprei um ventilador estragado e depois queriam que eu fosse a Balneário para destrocar, porque não podiam trocar aqui em Itajaí. Foi um abuso, conta.
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Ivone lembra que os funcionários da loja não deram a mínima pro seu problema e ainda tiraram uma onda, dizendo que ela fosse procurar os seus direitos. Falaram pra eu ir ao Procon, diz.
A dona de casa não se conforma com o tratamento que recebeu. É muito fácil eles venderem um produto e não resolverem os problemas. Eu comprei o ventilador com eles, não com o Procon, descasca, dizendo que não consegue pregar o olho nas noites mais quentes. Tô pagando o ventilador das Casas Pernambucanas e vou ter de comprar outro, ou vou morrer de calor, diz.
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Ninguém na loja das Pernambucanas de Itajaí quis comentar o assunto. O código de defesa do consumidor diz que as empresas têm até 30 dias pra resolver o problema do cliente, seja fazendo o conserto do produto estragado ou a troca da mercadoria por uma nova. Passado esse tempo, o consumidor tem direito de pegar a grana de volta, com correção monetária.