Os assinantes da revista de celebridades Caras, que receberam ontem o exemplar da semana, devem ter estranhado um nome com tarja preta na matéria de capa, sobre a atriz Cibele Dorsa, que se matou no último sábado. Ela se jogou do seu apê, em Sampa, que fica no sétimo andar. A tarja foi exigida pela dona justa por causa de uma ordem judicial conseguida pelo cavaleiro Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda (casado com a herdeira dos Onassis), pai de uma filha de Cibele. A reportagem foi feita a partir de uma carta da atriz, enviada à revista, momentos antes de se matar.

O documento, que seria publicado na íntegra, contém críticas fortes a Doda, que é pai de Viviane, de oito anos. Em nota, a Caras afirma ter sofrido censura e garante que não houve tempo hábil para mudar o texto, já que o material já tava no prelo. “A edição impressa circulará esta semana tarjada, como em épocas de censura militar, devido ao fato de que todo o material se encontrava em processo de impressão quando o mandado judicial chegou à editora”, declara.

Cibele, 36 anos, também usou o Twitter pra se despedir. Ela havia comunicado que tinha perdido a vontade de viver em 30 de janeiro, quando seu noivo, Gilberto Scarpa, se suicidou da mesma janela. Ele era apresentador do canal E! Entertainment e os dois tavam de casório marcado pra este ano.