Quase um mês depois de prometer que o principal ponto de ônibus do Balneário Camboriú voltaria pra avenida do Estado Dalmo Vieira, a prefa ainda não sicoçou. Usuários do transporte coletivo ainda têm que desembarcar do busão no ponto localizado em frente ao Reino da Dinamarca, na avenida Martin Luther, o Binário. Como a Dalmo Vieira tava em obras, o ponto ficou desativado um tempão.
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O secretário de Planejamento, Auri Pavoni, prometeu o ponto em funcionamento em 1º de março. Na data, foi derrubado o decreto que previa que ônibus de apenas uma porta deixassem de circular pela ...
O secretário de Planejamento, Auri Pavoni, prometeu o ponto em funcionamento em 1º de março. Na data, foi derrubado o decreto que previa que ônibus de apenas uma porta deixassem de circular pela avenida e foi firmado o acordo do retorno do ponto entre a turma da Praiana e da prefa.
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Ficou acertado que, assim que fosse asfaltada a rua Dinamarca, o desembarque voltaria a rolar normalmente. O calçamento terminou pouco antes da Páscoa e a promessa continua não cumprida. É perto, mas mesmo assim, ter que descer aquele morrinho é complicado, reclama a estudante M. R. V., 22 anos.
Moradora de Camboriú, a diarista Bárbara de Souza, 60, faz aquele trajeto todos os dias. Como trampa numa casa do centrão do Balneário, tem que forçar a perna e o joelho com tendinite pra subir a rua Dinamarca. Dói demais. Forço muito o joelho, reclama.
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Já a estudante de publicidade e propaganda, Mariana Haag, 23, pega o busão todos os dias por lá. Diz que, à noite, passar pela rua chega a ser perigoso. É muito escuro e não passa ninguém. Lá embaixo sempre passa gente. É mais seguro, afirma.
Vacilo
Auri admite que vacilou na troca do ponto. Ele conta que já era pra ter feito o trampo, mas faltou mão de obra. Estávamos com excesso de obras e não tínhamos gente, explica. Ele conta que na semana que vem pretende começar a aumentar o ponto que irá abrigar a galera na avenida do Estado Dalmo Vieira.
A bagaça ficará em frente à loja Casas da Água, mas no lado direito da via, que é onde abrem as portas dos busões. Por lá, já há um bolsão onde os veículos irão parar. Será um ponto maior, mais confortável, afirma. A ideia é que o ponto seja de madeira, com cobertura maior e uns 10 metros de comprimento.
A reportagem ligou ontem pra Praiana, pra falar com o diretor administrativo, Marco Aurélio Seara Júnior, mas o cara tava em viagem. O assessor direto dele, o chefe de tráfego Rafael Fernando de Souza, não foi encontrado pra comentar sobre o perrengue.