Itajaí

Cliente detona atendimento da Havan no Twitter

Cara fez compra à vista de mais de mil reales e conta que sofreu constrangimento quando passava as mercadorias no caixa.

Por necessidade ou mesmo pra espairecer, todo mundo acaba indo às compras. Foi o caso do advogado Cícero Leon Zucco de Miranda Pytlovanciw, que saiu de Itajaí sábado à noite, 27 de agosto, pra torrar dindim na Havan da Barra Velha. Mas acabou só sistressando. O dotô disse que foi ameaçado, humilhado, tratado como bandido, mau caráter e golpista pelos funcionários da maior loja de departamentos de Santa Catarina. O que começou com um erro da operadora de caixa terminou na desistência duma compra à vista de mais de mil reales e desabafo no Twitter. Até o momento, Zucco não teve a despesa, paga com o cartão de débito, estornada.

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Após passar várias mercadorias no leitor digital de código de barras, a funcionária da Havan registrou, por desleixo, segundo conta Zucco, duas vezes o Grill da Britânia. Até aí, tudo bem. Bastava ...

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Após passar várias mercadorias no leitor digital de código de barras, a funcionária da Havan registrou, por desleixo, segundo conta Zucco, duas vezes o Grill da Britânia. Até aí, tudo bem. Bastava fazer o cancelamento do último registro ou, na pior das hipóteses, subtrair da nota o valor e fazer a cobrança. No entanto, o sistema não permite esse procedimento. Tiveram que partir do zero. “Incrível, um verdadeiro contrassenso à modernidade. Acho que a Havan poderia optar por registrar os itens na máquina de escrever e, caso houvesse um erro, apagasse com corretivo. Moderno, não?”, ironiza, revoltado, o dotô.

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Item após item foi sendo passado, novamente, no caixa. Quando chegou a vez de um jogo de copos, outro dilema. Ao invés de oito copos, a muié passou nove. Pra evitar mais transtornos, Zucco optou levar mais um copo. Mas o estresse não acabou. O advogado, correndo o risco de levar um equipamento estragado, pediu pra pular a etapa de vistoria, tendo em vista a demora. Não foi possível. Durante a conferência, as compras de Zucco foram deixadas. Já nervoso com toda a situação, o dotô pediu a devolução do dinheiro. “O tempo todo me senti prestando um grande favor a todos. Aquilo ali era um verdadeiro circo, uma humilhação ao consumidor. Não estava lá pedindo um favor, solicitando crédito ou dando um golpe, estava fazendo uma compra de médio porte, pagando à vista e exigia um atendimento célere, digno de uma empresa que se diz séria”, detona.

Zucco já tinha prometido nunca mais pisar na Havan do Balneário Camboriú, por considerá-la desorganizada. Agora, a promessa estende-se a toda rede. “Fui chamado de merda pelo senhor segurança Marcelo e fui ameaçado pelo senhor segurança da VIASEG com cacetete e arma. Esta loja é uma vergonha! Devolvi toda compra e até o presente momento não constatei o estorno do valor pago no cartão de débito”, finaliza.

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Não quiseram falar

Procurada pelo DIARINHO na tarde de ontem pra prestar esclarecimentos sobre o perrengue, a jornalista responsável pela assessoria de imprensa da Havan, Sabrina Hoffmann, limitou-se a informar que essa questão está sendo resolvida diretamente com o cliente. E a loja não abrirá o caso pra imprensa.

Ouvidoria nas redes sociais

Com raiva do atendimento prestado na Havan, o advogado recorreu a uma das principais redes sociais do planeta: o Twitter. Ele mandou uma mensagem pública ao usuário da empresa na rede, o @havancombr. No texto, Zucco afirmou que teve na loja da Barra Velha “uma das piores experiências como cliente na vida”. Em seguida, a empresa respondeu: “Olá, poderia nos informar o que aconteceu?”. Zucco respondeu que já havia enviado à ouvidoria da Havan a reclamação.

O que ele fez tem se tornado tendência nas redes sociais: clientes reclamando pra deus e o mundo na internet. Como muitas empresas têm perfil nas redes, ficou fácil dá de dedo na cara.

“Investir por investir, só pra dizer que tem, não adianta. Essa é uma ferramenta estratégica”, comenta a professora da Univali e profissional de Comunicação e Marketing, Ligia Najdzion, sobre o uso das redes sociais por instituições privadas.

Pra entrar nessa onda cibernética, a profe garante que é indispensável ter os objetivos claramente definidos. Não bastar sentar na frente do computador e se cadastrar em tudo quanto é saite de relacionamento sem o menor critério. “Essa rede é instantânea e promove surpresas pra quem não souber utilizar”, alerta.

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Ligia ainda ressalta que se uma instituição faz das redes sociais uma ouvidoria pública, está sujeita a ouvir e ser ouvida. “Mas o objetivo principal é informar. Aproximar o público e interagir”, revela.

De acordo com a marqueteira, as redes sociais ainda são novidade pra algumas empresas, pois não conseguem vislumbrar a dimensão dos benefícios se utilizada de forma estratégica. A sabichona afirma que é importante monitorar os resultados. “Depois de definir a estratégia, é preciso buscar profissionais que façam esse trabalho”, explica.




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