Os pais do pequerrucho de seis meses que voltou da creche com um hematoma no rosto estão aguardando o resultado do exame de corpo de delito pra entrar com um processo contra a escolinha. O bebezinho ficou matriculado na creche Sítio Miraflor, em Balneário Piçarras, até o dia 3, quanto rolou o perrengue. A profe Claudia Vidaletti Matos Neves e o contador Daniel Neves, pais do bebê, levaram um baita susto quando viram o filhotinho com a bochecha arroxeada e procuram o DIARINHO pra reclamar de negligência da creche piçarrana.
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Claudia se diz inconformada com a situação e garante que não vai colocar o filho em nenhuma outra creche. Ela disse que a dona da escolinha reconheceu o descuido. Mesmo assim, a mamãe tá fula da ...
Claudia se diz inconformada com a situação e garante que não vai colocar o filho em nenhuma outra creche. Ela disse que a dona da escolinha reconheceu o descuido. Mesmo assim, a mamãe tá fula da vida. Agora, a criança está sob os cuidados da avó materna. Não tem como colocar minha criança lá de novo. Por enquanto, minha mãe está cuidando, mas a minha irmã vai vir de Joinvile só pra ficar com o bebê, explica.
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Segundo Claudia, a criança foi levada pro hospital da Unimed, em Balneário Camboriú. Como não havia corte, o médico receitou apenas uma pomada para tirar o hematoma, mas não passei com medo da criança comer a pomada, diz.
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Não houve mordida, afirma direção
A direção da escola entrou em contato com a redação do DIARINHO para esclarecer o ocorrido. Segundo Rafael Carione, proprietário da Sítio Miraflor, o perrengue aconteceu em um momento de faísca das crianças, sendo prontamente interrompido pela professora. Nossa escola não busca quantidade, mas sim qualidade. Temos cerca de 40 alunos e um quadro de 12 professores. Então não houve negligência, nem desatenção, afirmou Rafael.
Segundo ele, havia uma professora e mais dois assistentes cuidando da sala no momento do incidente. Foi apenas um chupão, se não tivesse ninguém cuidando, com certeza haveria marcas de mordida e o hematoma seria bem pior, explica, contestando a versão da mãe.
Atitude é normal em crianças dessa idade, diz especialista
O psicólogo Evandro Fernandes Alves explica que é normal que crianças nessa idade e até um ano e meio busquem levar coisas à boca e a sugar. Este ato está ligado à alimentação e à amamentação. Então, é comum que os bebês tenham essa fixação, ligando o ato de sugar ao prazer da alimentação, explica. Segundo ele, há uma variação na intensidade desta fase oral, mas é natural que as crianças passem por ela.
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