Itajaí

Itajaí segue parada por causa da greve

Conferentes estão de braços cruzados há mais de 20 dias e prejuízo da cadeia produtiva portuária, que é a principal da cidade, passa dos R$ 20 milhões

Mais de R$ 20 milhões de prejuízo, cerca de cinco mil trabalhadores afetados e quase 30 navios que mudaram de rota. Este é o estrago que 54 conferentes do porto de Itajaí já fizeram em 20 dias de braços cruzados na city. A grevona ultrapassou os muros do terminal peixeiro, atinge outros trabalhadores e, segundo as otoridades, o pior ainda está por vir. A APM Terminals, empresa que administra berços de atracação no porto, fez outra proposta ontem aos conferentes, mas ainda não há uma solução pra bronca que começou no último dia 27.

O presidente do sindicato das Agências de Navegação de Itajaí, Eclésio da Silva, explica que pouco se pode fazer em casos como esse, pois a legislação impede que funcionários de fora do porto sejam ...

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O presidente do sindicato das Agências de Navegação de Itajaí, Eclésio da Silva, explica que pouco se pode fazer em casos como esse, pois a legislação impede que funcionários de fora do porto sejam contratados. “A legislação protege os trabalhadores. A lei 8.630/93 estabelece que apenas funcionários do porto sejam chamados para trabalhar. Quando há um impasse como o dos conferentes e a APM, quem mais perde é a cidade, pois a greve atinge mais de cinco mil trabalhadores e ainda faz o porto perder credibilidade”, alerta.

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As otoridades já calculam que a city tenha perdido mais de R$ 20 milhões por causa da grevona, e o prefeito Jandir Bellini ainda informa que a coisa pode piorar. “Com o porto parado, a cidade perde muito dinheiro, pois vários setores são afetados. O prejuízo financeiro ainda vai ser pior depois. Mas a nossa única opção é dialogar com as partes e tentar encontrar uma solução”, afirma o mandachuva, sem uma solução pronta pra que o município não pare por causa de novas paralisações de classes trabalhadoras do porto.

Ainda sem acordo

Após mais um dia de reuniões, conferentes e representantes da empresa continuam sem um acordo. A APM propôs ontem a suspensão das contratações de novos conferentes nos próximos 60 dias, período em que empresa e sindicato continuariam discutindo uma forma de vínculo dos conferentes. Os trabalhadores admitem que a nova oferta fez as negociações progredirem, mas ainda não deram ponto final ao berreiro. “Ainda há alguns pontos que precisamos discutir, como a situação dos conferentes que já foram contratados com vínculo, mas já há um consenso em muitos pontos”, informa o vice-presidente do sindicato dos conferentes, Márcio Juapiano.

 



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